Quero começar o mês com um dos assuntos pelo qual sou apaixonada e adoro trazer para você: dicas de viagens com crianças! A dica de viagem de hoje é Poços de Caldas. Bora aproveitar que agora faltam apenas seis dias para o feriado prolongado e arrumar as malas para conhecer Poços de Caldas seguindo as dicas do Blog Desafio Mamãe?

Poços de Caldas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, conhecido por suas águas raras e com poderes de cura. Na era dos cassinos e das casas de banho utilizadas para tratamento de doenças cutâneas, Poços de Caldas recebia a visita da aristocracia brasileira, como Getúlio Vargas e Carmem Miranda (hospedados no Palace Hotel). Contudo, com a proibição do jogo e a descoberta do antibiótico o turismo na cidade sofreu forte impacto.

Mas, a fase ruim foi superada com a mudança de foco no turismo. A classe média e grandes grupos passaram a frequentar as termas, a visitar as fontes e outros pontos turísticos da cidade, como acontece até os dias de hoje.

Estivemos em Poços de Caldas por quatro dias em novembro do último ano para comemoração do nosso aniversário de casamento e adoramos a cidade! Nos hospedamos no Hotel Monreale Resort, que possui uma estrutura completa de alimentação e lazer para adultos e crianças. Mas, não poderíamos passar por Poços de Caldas sem conhecer sua história e visitar alguns dos seus principais pontos turísticos.

Poços de Caldas está a 3h30m da capital de São Paulo. Chegamos na cidade na hora do almoço e, como nosso check-in estava agendado para às 15h, aproveitamos para conhecer o coração de Poços de Caldas e almoçar por lá.

Palace Hotel

Nossa visita à Poços de Caldas começou quando estacionamos aos fundos de um dos símbolos da cidade, o Palace Hotel. O hotel histórico foi construído em 1925 e passou por remodelação, sendo reinaugurado em 1931, junto com o Palace Casino e as Thermas Antônio Carlos. O hotel é imponente e compõe o cenário junto à Praça Pedro Saches (frente) e ao Parque José Affonso Junqueira (fundo). Contornamos o hotel a pé para admirar sua arquitetura, mas não tivemos vontade de entrar. Quem sabe não entramos durante nossa próxima visita à cidade?

Praça Pedro Sanches

Passeamos pela Praça Pedro Sanches, que abriga o coreto e o Monumento ao Brasil, um dos símbolos da cidade. O monumento é um obelisco de pedra, montado em base quadrangular, sobre a qual está colocado um homem nu, em bronze, de braços abertos, simbolizando o estado de Minas Gerais oferecendo ao povo brasileiro os benefícios da Estação Balneária adaptada às exigências do conforto moderno.

Para o almoço, escolhemos um restaurante da Rua Minas Gerais, altura do número 800, com pratos executivos a la carte, nada demais. Após o almoço, conhecemos o Thermas Antônio Carlos, a fonte de água sulfurosa Pedro Botelho e o calendário floral. Nosso passeio durou duas horas, atrasando nosso check-in em apenas uma hora.

Thermas Antônio Carlos

Principal balneário de Poços de Caldas, foi projetado no final da década de 20. Com grandes vãos em arco pleno e escadaria suntuosa, sua arquitetura reflete o gosto eclético, com predominância de elementos decorativos do repertório neoclássico. Abriga salas de banho, duchas, saunas, piscina, ofurô, salas de inalações e pulverizações. A água sulfurosa vem da Fonte Pedro Botelho, localizada ao lado do prédio.

Fonte Pedro Botelho/Leãozinho

Localizada no Parque José Affonso Junqueira, a Fonte Pedro Botelho possui águas alcalinas, bicarbonatadas, sulfetadas e hipertermais. No mesmo local, encontram-se as nascentes Chiquinha e a Mariquinhas. O local é conhecido como Fonte do Leãozinho devido ao chafariz em forma de leão, esculpido em mármore.

Calendário Floral

Situado ao lado das Thermas Antônio Carlos, o Calendário Floral é composto por variadas flores e plantas, placas de cimento e pedrinhas. Ele marca a data e a estação do ano, com atualização diária. É um local marcante para registrar sua passagem pela cidade.

Calendário Floral

Em nossa segunda noite na cidade, saímos após o término da recreação do hotel para apreciar a iluminação da cidade que já estava pronta para o Natal. Conhecemos o Parque José Affonso Junqueira, de estilo europeu e árvores centenárias, que agrega o Palace Casino, a fonte luminosa e o pergolado. Nosso passeio noturno durou aproximadamente uma hora.

Palace Casino

Tombado pelo Patrimônio Histórico, o Palace Casino faz parte do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Parque José Affonso Junqueira. Revitalizado recentemente, o antigo cassino é composto por auditório, salão de café, salão azul, salão nobre e teatro. Os salões destacam-se por suas arcadas, balaustradas, mísulas, cartelas e guirlandas filetadas em dourado. Atualmente, o Palace Casino funciona como centro de eventos.

Parque José Affonso Junqueira e fonte luminosa

O Parque José Affonso Junqueira foi construído como parte integrante do Complexo Hidrotermal e Hoteleiro da cidade. O jardim tinha a função de complementar os tratamentos pelas águas termais. A fonte luminosa, presente em frente ao Palace Casino, encanta com seu jogo de águas e dá um tom musical ao centro do parque.

Fonte luminosa

No dia do nosso check-out, acordamos cedo para visitar outros pontos turísticos da cidade, a tempo de retornarmos para a hospedagem para aproveitarmos o almoço incluso no valor da estadia e carregarmos o carro com a bagagem para nossa viagem de retorno. Levamos cerca de uma hora e meia para visitarmos (com calma) o Cristo Redentor, o Recanto Japonês, a Fonte dos Amores e a loja de Cristais Murano São Marcos.

Cristo Redentor

Localizado no alto da Serra de São Domingos, o monumento ao Cristo Redentor possui 30 metros de altura e proporciona uma das mais belas vistas da cidade. Inaugurado em 1958, hoje pode ser acessado via teleférico, estrada ou trilha (saindo da Fonte dos Amores).

Recanto Japonês

O Recanto Japonês é a réplica de um jardim japonês, com construções e vegetação típicas. Rodeado por mata nativa da Serra de São Domingos, possui o quiosque ou caramanchão Azumaya, réplica do Manj-Tei, que existiu nos jardins do palácio imperial japonês, caminhos ladeados por plantas ornamentais e quedas d’água, e a Fonte dos Três Desejos.

Fonte dos Amores

Criada em 1929, a fonte está localizada ao pé da Serra de São Domingos. Além da natureza exuberante e das fontes, um grande atrativo do local é uma estátua em mármore de dois jovens abraçados, esculpida pelo italiano Giulio Starace. É da Fonte dos Amores que parte a principal trilha do Parque da Serra de São Domingos, ligando o centro da cidade até o Cristo Redentor.

Cristais Murano São Marcos

A arte do vidro Murano se originou na Itália e se tornou genuinamente brasileira ao encontrar a criatividade e a ousadia da família Molinari em Poços de Caldas. O contato da família com essa arte aconteceu na década de 50, por meio do primeiro mestre vidreiro veneziano a vir da Itália para o Brasil, Aldo Bonora, que por sua vez foi pioneiro na produção da arte em cristais do tipo Murano no país. Com o aprendizado destas técnicas milenares, a família Molinari fundou a Cristais Murano São Marcos, em 1962.

Minha família e eu fizemos a tentativa de visitar a Pedra Balão, monumento esculpido pela natureza, próximo ao Cristo Redentor. Porém, trata-se de propriedade particular e no dia da nossa visita (sexta-feira) a atração estava fechada. Muito próximo ao monumento do Cristo, ao topo da Serra de São Domingos, avistamos uma das estações de embarque e desembarque do teleférico, mas a atração também estava fechada.

O teleférico liga o Parque José Affonso Junqueira ao topo do Parque da Serra de São Domingos. Ao pesquisar mais informações sobre o teleférico para escrever este post, li que a atração estava paralisada há quase quatro anos, quando uma das cabines caiu e deixou um funcionário ferido. O teleférico voltou a funcionar em abril deste ano após a revitalização total das cabines por parte da Prefeitura de Poços de Caldas, além da substituição da fiação elétrica e a manutenção dos pendurais, da parte mecânica e dos sistemas de freio e automação. Quem sabe não tomamos coragem para realizar o trajeto de um ponto a outro de teleférico durante nossa próxima visita à cidade?

Dicas do Blog Desafio Mamãe

Visitamos mais de doze pontos turísticos em 4h30. O que significa que se você viajar para a cidade num final de semana, conseguirá visitar a maioria das atrações que Poços de Caldas oferece.

Entre todos os pontos turísticos da cidade que visitamos, os que mais gostei foram: a Praça Pedro Sanches, coração da cidade, o Cristo Redentor, por nos proporcionar a bela vista da cidade, e a Fonte dos Amores. Não sei dizer exatamente se foi o fato de estarmos em meio à natureza ou se foi a estátua do casal em homenagem aos apaixonados da Fonte dos Amores, que fui transportada para os anos 70, época dos festivais de rock ao ar livre, onde se festejava a vida alternativa e o amor.

Visitamos todas as atrações com crianças e a minha única ressalva é o uso de repelente no Recanto Japonês e na Fonte dos Amores.

Dentro de pouco mais de duas semanas voltaremos para Poços de Caldas, numa viagem que terá a duração de sete dias. Voltaremos a nos hospedar no Hotel Monreale Resort e prometo que após esta viagem trarei o post completo sobre o local da nossa hospedagem, além de um post novinho sobre os demais pontos turísticos de Poços de Caldas que temos a intenção de visitar.

Ah, as descrições das atrações foram retiradas do site da Prefeitura de Poços de Caldas. Para maior precisão, consulte os endereços e horários de funcionamento das atrações através do site https://pocosdecaldas.mg.gov.br.

Outras destinos de Minas Gerais que visitamos com crianças:

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Um abraço,

Uma das coisas que mais gosto de fazer é viajar. Contudo, nem sempre foi assim. Não que antes eu não gostasse, mas após a pandemia da Covid-19, com a mudança do trabalho para remoto, tenho valorizado ainda mais as viagens em família. E, consequentemente, tenho passeado menos na grande metrópole.

Assim, no menor sinal de tédio dado o home office, busco inspiração nos vídeos e nas fotos das nossas últimas viagens. Relembrar as aventuras, outros ares e nossos momentos de lazer me fazem bem! E, foi remexendo nas fotos que percebi que ainda não havia trazido a dica da viagem (com crianças) para a cidade das flores.

Holambra com crianças

Porém, se lhe parece familiar a cidade de Holambra aqui, no Blog Desafio Mamãe, é porque em setembro do ano passado trouxe o post sobre a comemoração dos 9 anos do blog nos campos de flores Bloemen Park. Realizei o sonho de fotografar na capital nacional das flores e contei tudo para vocês aqui e aqui.

Agora, bora para o relato da nossa visita à estância turística de Holambra e para a dica do que fazer lá com crianças. ♥

Holambra é um município brasileiro do estado de São Paulo e microrregião de Campinas. Seu nome se dá em virtude da colônia neerlandesa que se firmou na antiga fazenda Ribeirão. A cidade destaca-se como o maior centro de produção de flores e plantas ornamentais da América Latina e promove anualmente a Expoflora.

Como comemoro o aniversário do Blog Desafio Mamãe em setembro, coincidentemente visitamos a cidade no mês em que ocorre a Expoflora. Por isso, ao chegarmos na cidade nos deparamos com trânsito de veículos intenso, principalmente aos arredores da exposição.

A cidade fica a apenas 134 quilômetros da capital, ideal para um “bate e volta”, o que significa ir e voltar de algum lugar no mesmo dia.

Chegamos na cidade num domingo, por volta das 11h, e nossa primeira parada foi na Pronta Flora, viveiro de plantas atacadista. Fizemos compras e, em seguida, atravessamos a rua para tomarmos sorvete na Op! Sorvetes artesanais (uma delícia).

Todavia, Holambra não se resume em campos de flores e no Moinho Povos Unidos, onde operadores de moinho transmitem conhecimentos técnicos, vivências e experiências pessoais. Holambra também possui o Parque Cidade das Crianças, e foi para lá que nós fomos.

Parque Cidade das Crianças

O Parque Cidade das Crianças é um espaço de lazer de Holambra e toda a região do Circuito das Águas Paulista. Com academia ao ar livre, pista de skate, parquinho, pista para caminhada, labirinto verde, lago e restaurante, está localizado em frente ao Moinho Povos Unidos.

Como nosso ensaio fotográfico estava marcado para o pôr do sol, tivemos tempo para curtir o Parque Cidade das Crianças e foi lá, ao redor do lago, que almoçamos. A ampliação do restaurante Casa Bela está localizada dentro do parque e conta com pratos individuais como espaguete, filet à parmegiana e cubos de filet mignon. Vale a pena.

Em seguida, nos preparamos para o ensaio fotográfico e fomos para o Bloemen Park. E, mesmo que você não tenha ensaio fotográfico agendado nos campos de flores, vale a pena visitar o parque. Atualmente, o Bloemen Park é o primeiro e mais completo parque de campos de flores de Holambra, possuindo mais de 30 variedades de rosas, 100 espécies de árvores nativas, exóticas e frutíferas e 200 tipos de flores e plantas ornamentais em 40 mil m2 de área cultivada. O lugar é lindo e aconselho assistirem ao pôr do sol de lá. A beleza é indescritível.

Durante a nossa visita, visualizamos quiosques, onde tomamos água e suco, mas não encontramos restaurante e área kids, vale entrar em contato com antecedência a sua visita para não terem surpresas. Ao final do passeio há loja de souvenirs e plantas.

Pôr do sol no Bloemen Park

Como não poderia deixar de ser, após o ensaio fotográfico, passamos pelo Moinho Povos Unidos, cópia fiel dos famosos e tradicionais moinhos holandeses, principal atração turística de Holambra e lá experimentamos o sorvete artesanal de Hibisco, isso mesmo, um sorvete de flores.

E, antes mesmo de pegarmos estrada para retornarmos à capital de São Paulo, decidimos jantar por lá. O jantar ficou por conta da Don Hamburgo, que nos surpreendeu pela variedade do cardápio. Valeu conferir!

Endereços:

Pronta Flora
Rua Campo do Pouso, 1444 – Centro

Op! Sorvetes Artesanais
Rua Campo do Pouso, 1239 – Centro

Parque Cidade das Crianças
Rua Figueiras – Parque Res. Palm Park

Bloemen Park
Estrada Municipal HBR-155 Cx Postal 180 – Alegre

Moinho Povos Unidos
Alameda Maurício de Nasau, 249 – Centro

Delícias no Pote Holambra
Alameda Maurício de Nasau, 249 – Centro

Don Hamburgo
Avenida das Tulipas, 44 – Centro

Um abraço,

Não vamos deixar a tradição morrer! Sexta-feira é dia de post com dica de passeio e/ou viagem com crianças. Neste caso, um passeio com crianças para quem mora em Curitiba e uma dica de viagem com crianças para quem reside em outras cidades, como nós, que moramos na capital de São Paulo. A dica de hoje é o passeio de trem da Serra do Mar do estado do Paraná.

Nossa primogênita passeou de trem pela primeira vez aos 2 anos de idade quando fizemos o passeio de Maria Fumaça a partir da Estação Emílio Ribas, em Campos do Jordão, São Paulo. Posteriormente, a levamos para um passeio de trem mais longo, quando ela tinha 5 anos, como relatei neste post. Por conta da pandemia da Covid-19, levamos a Maria Julia para passear de trem pela primeira vez somente aos 6 anos de idade. Para seu primeiro passeio, escolhi o passeio de trem mais bonito do Brasil e um dos mais espetaculares do mundo, segundo avaliação do jornal britânico The Guardian e do norte-americano The Wall Street Journal.

O trem da Serra do Mar está presente desde 1997 no turismo do estado do Paraná, que atualmente conta com 5 vagões, com capacidade total para mais de 1.200 passageiros. Durante o passeio, que dura cerca de quatro horas, a velocidade máxima permitida é de aproximadamente 30 km/h.

Mas, antes de embarcar com a gente nessa viagem, que tal conhecermos um pouquinho da história da estrada de ferro que liga Curitiba e Paranaguá?

Vista do passeio de trem da Serra do Mar do estado do Paraná

Estrada de ferro que liga Curitiba e Paranaguá

De acordo com a Wikipédia, a estrada de ferro foi projetada em 1870 e construída entre 1880 e 1885. Com 110 quilômetros de trilho possui 14 túneis, 30 pontes e viadutos, além de 10 estações intermediárias. A estrada encontra-se sob operação da Rumo Logística, com transporte diário de carga, e um trem turístico operado pela Serra Verde Express.

Antes da ferrovia, por mais de 200 anos a única ligação entre o litoral e o planalto paranaense era a Estrada da Graciosa (uma estrada linda que conhecemos durante nossa viagem para Ilha do Mel), inicialmente uma trilha aberta pelos indígenas, posteriormente calçada.

Participaram da construção da estrada de ferro que liga Curitiba e Paranaguá nove mil trabalhadores, em condições de trabalho desafiadoras (área pantanosa e sujeita a alagamentos), sem estrada para facilitar o transporte. Mas, fiquei feliz em saber que a construção foi feita sem o uso de mão de obra escrava, apesar da escravidão ainda ser vigente na época.

A estrada foi construída com aço belga e trazido de navio ao Brasil. Em 1883, menos de cinco anos após o início das obras, o trecho Paranaguá-Morretes é inaugurado em cerimônia com a Princesa Isabel.

O trem de turismo

Em 1997 nascia a Serra Verde Express, um empreendimento que administra o transporte de passageiros que liga Curitiba a Paranaguá. Até então, o serviço era gerido pelo Governo Federal por meio da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA).

Com isso, o roteiro se tornou o segundo principal atrativo turístico do Paraná, atrás apenas da cidade de Foz do Iguaçu. Em 2008, a Serra Verde Express lançou o primeiro trem de luxo do país (Litorina Luxo), com jantar e música ao vivo. Além dele, há outras 2 opções de classe, a Turística e a Boutique.

Para o nosso passeio, escolhi um dos quatro vagões Boutique, o Barão do Serro Azul, que tem como homenageado o histórico político e empresário do Paraná e possui varanda panorâmica. Escolhi este vagão principalmente por ter varanda, já que quatro horas me pareceu um longo período para ser feito sem parada com crianças e a varanda amenizaria a necessidade de ficarmos sentados durante todo o trajeto.

O vagão Barão do Serro Azul é climatizado, possui decoração temática, janelas panorâmicas, serviço de bordo, poltronas confortáveis, espumante de boas-vindas e acompanhamento de guia bilíngue, além da varanda. Afora o Welcome Drink, estava incluso no nosso passeio lanche e bebidas à vontade (água, café, chá, refrigerante e cerveja).

Bilhete Curitiba – Morretes (porque escolhemos o passeio sem transfer, sem almoço e sem retorno)

Há a possibilidade de viajar de Curitiba a Morretes e fazer o caminho inverso, de Morretes a Curitiba (com pôr do sol). Também há a possibilidade de comprar o passeio completo, com transfer de ida e volta do hotel ou residência e almoço incluso em Morretes.

Contudo, optamos por comprar apenas os bilhetes para o passeio de trem pelo trecho paranaense da Serra do Mar. Por estarmos com crianças e “turistando” por Curitiba, dispensamos o transfer e preferimos ir com o nosso próprio carro até a Estação Rodoferroviária de Curitiba para o embarque às 08h30. A dica aqui é: chegue no horário, mas não precisa “correr” para embarcar, os lugares são demarcados.

Optamos por pagar a parte pelo nosso almoço em Morretes para termos livre escolha de restaurante e pratos. Meu esposo pediu o prato típico, barreado. Mas, escolhi outra opção e as crianças ficaram com os pratos kids.

Utilizamos como transporte rodoviário de Morretes a Curitiba uma van, contratada na Estação Rodoferroviária de Curitiba, pouco tempo antes do embarque no trem. Lá, fomos abordados por diversas empresas oferecendo o serviço.

Embora o passeio pela milenar estrada de ferro Curitiba – Paranaguá, vencendo pontes, viadutos, túneis e apreciando cenários incríveis de cachoeiras e vegetação exuberante tenha sido incrível, retornar de trem seria muito cansativo (tanto para as crianças como para nós, adultos). Por isso, optamos por voltar de van.

Quer saber se o passeio de trem da Serra do Mar paranaense vale a pena? Sim, vale muito a pena! Este é um dos dez passeios de trem mais lindos do mundo, segundo o jornal britânico The Guardian.

Compre seus ingressos clicando aqui.

Morretes

Morretes

Morretes é uma charmosa cidade entre a Serra e o litoral do Paraná, a 70 km de Curitiba. Repleta de casarões preservados e restaurantes e, como já contei, com o barreado como prato típico. Chegamos na cidade com chuva e entre tantas opções, almoçamos no restaurante Nhundiaquara.

A arquitetura do restaurante nos chamou a atenção. O prédio faz parte do “Cartão postal de Morretes”. As paredes da área principal, remanescentes do século XVIII, que serviram os primeiros moradores, estão conservadas, sendo hoje a mais antiga construção da cidade.

Este mesmo prédio já funcionou como cassino, escola, fábrica de meias, centro espírita, sede da repartição geral dos telégrafos e desde 1945 o hotel e restaurante Nhundiaquara.

Endereços:

Estação Rodoferroviária de Curitiba
Avenida Presidente Affonso Camargo, 330 – Jardim Botânico, Curitiba – PR

Hotel e Restaurante Nhundiaquara
Rua General Carneiro, 13 – Centro, Morretes – PR

Agora que você já conhece os detalhes e se inteirou da nossa experiência, bora viajar no tempo num passeio de trem da Serra do Mar do estado do Paraná?

Um abraço,