Muitas crianças apresentam certa dificuldade de se comunicar na primeira infância. É comum que elas troquem palavras e sons ou até mesmo que demorem para começar a falar. É claro que cada uma tem seu tempo e isso deve ser respeitado. Porém, algumas atividades podem estimular seu filho a falar e se comunicar melhor e uma delas é a interação com os animais de estimação.

A fonoaudióloga Raquel Luzardo conta que pensando no vínculo de afeto estabelecido entre as crianças e os animais decidiu trazer a Pet Terapia para sua clínica, na zona oeste de São Paulo. “O trabalho desses animais terapeutas é bastante difundido em UTIs e unidades de tratamento de câncer infantil. Mas eu decidi trazê-los para perto de crianças que precisam de um estímulo a mais para se comunicar. “, explica a profissional que também atende pacientes que apresentem casos de gagueira, síndrome de Down ou dentro do espectro autista.

Raquel conta que a Pet Terapia tem sido muito bem recebida pelos pais e pelas crianças. “O Rafa, 2, não falava nada ainda, mas foi numa destas sessões com o cachorro que ele falou ‘au au’. O Théo, 1, também não verbalizava e teve medo de se aproximar no início. Ao fim do dia, ele estava falando ‘dá au au’ e abraçando o animal”. A profissional conta que esses detalhes podem parecer pequenos, mas que em cada situação é uma grande evolução no quadro da criança. Outro caso lembrado pela fonoaudióloga é o de Marcela, 9, que não apresentava muito gosto pela leitura, mas estimulada a ler para o animal, acabou lendo um livro inteiro com ele repousando em seu colo.

A especialista explica que neste tratamento,as crianças são estimuladas não só a se comunicar melhor verbalmente, mas também precisam entender e exercitar a paciência, o compartilhamento e o respeito. “Eles precisam esperar sua vez de interagir, entender que o animal não é seu e está ali para todos e também que ele precisa ser tocado com carinho e respeito e sem agressividade”.

Raquel Luzardo, fonoaudióloga, especialista em linguagem, diretora da Clínica FONOterapia, atua há mais de 19 anos em atendimento infantil, orientação familiar e assessoria escolar. Casada com o Yan e mãe do Gabriel, acredita que a comunicação é a ferramenta para as relações acontecerem de forma plena e feliz!

De acordo com o Conselho Regional de Fonoaudiologia de São Paulo, o fonoaudiólogo é um profissional de saúde responsável pela promoção da saúde nos aspectos fonoaudiológicos da função auditiva periférica e central, da função vestibular, da linguagem oral e escrita, da voz, da fluência, da articulação da fala e dos sistemas miofuncional, orofacial, cervical e de deglutição.

O atendimento fonoaudiológico clínico compreende a criança como um todo. Dessa forma, o profissional busca entender os pais, suas angústias e o contexto social e emocional de cada paciente. É a partir da queixa da família que se realiza um estudo do caso.

Assim, em 2017, quando nossa primogênita estava com 7 anos, procurei por uma clínica de fonoaudiologia a fim de tratar pequenas trocas de palavras (como máquina e mánica, por exemplo) e alterações de voz (voz muita alta, mesmo pedindo repetidas vezes para que ela falasse baixo), que resultava em disfonia (popularmente conhecida como  rouquidão). Porém, a pequena não gostou do método aplicado na terapia fonoaudiológica (que somente um profissional da área poderia detalhar aqui), perdeu o interesse e passou a chorar para não ir à terapia. Portanto, com o propósito de descansarmos durante as férias de fim de ano, abandonamos a terapia.

Contudo, há dois meses, senti grande necessidade de retorno à terapia devido a uma nova queixa: troca acentuada de letras na escrita.

Minha pequena foi colaborativa, realizando todas as atividades propostas, e apresentou dificuldade nas provas de produção de rima e transposição silábica e nas provas de exclusão, síntese, segmentação e transposição fonêmica. Também apresentou dificuldade na distinção do traço de sonoridade.

Desta vez, adorou a clínica escolhida e o método aplicado nas sessões de fonoaudiologia. Com isso, não tem resistido às sessões e aguarda ansiosa pela terapia fonoaudiológica que acontecem duas vezes na semana.

Por que optamos pela terapia fonoaudiológica?

E, a partir de agora, não só a Maria Eduarda contará com a ajuda da fonoaudióloga, mas o Blog Desafio Mamãe também! Isso mesmo, mensalmente contaremos com um post da fonoaudióloga Raquel Luzardo, da clínica FONOterapia. A Raquel é diretora da clínica fonoaudiológica com mais de 16 anos de trabalho ininterrupto com alto padrão de qualidade em atendimento clínico especializado em crianças.

Assim, além dos posts semanais, o Blog Desafio Mamãe passa a ter também um post mensal escrito por uma especialista. Gostou da novidade? Eu adorei!!!

Um abraço,

Agora faltam apenas 20 dias para a festa de aniversário da Maria Júlia, minha caçula, que completará um aninho. Como ela ainda não entende, a ansiedade está só por conta da mamãe! E nesses últimos dias tenho enlouquecido para dar conta de trabalhar fora, dar toda a atenção do mundo para as crianças quando chego em casa, entregar os convites e providenciar os últimos detalhes da festa.

Como contei no post “Os preparativos das festas de aniversário de 2017“, o tema será fazendinha e muitas fotos do Pinterest me serviram de inspiração para a escolha da mesa do bolo, do bolo e da forma que escolhi para entreter os pequenos que terão em média de 4 a 5 anos de idade. Assim, pedi ajuda para Bestplaya maior loja de brinquedos para playground do Brasil, para montar a tão sonhada brinquedoteca da festa do meu bebê. Confira agora as dicas para a criação de um espaço seguro, confortável e, claro, muito divertido!

Montando uma brinquedoteca para as crianças

Fonte: Jornal PZ

Dicas de segurança para a brinquedoteca

Antes de pensar na decoração e nos brinquedos que farão parte do ambiente, é fundamental tomar algumas medidas e cuidados para garantir a segurança da criançada.

O primeiro é com relação ao piso, que deve proporcionar conforto e ainda atender a algumas especificações. Ele precisa:

  • absorver impactos;
  • ser antiderrapante (para evitar escorregões e quedas);
  • e não ser abrasivo (ou seja, não causar machucados ou queimaduras quando em contato com a pele).

Ótimas opções são a grama sintética ou o piso emborrachado de E.V.A., que além de serem coloridos, ajudam a decorar o cômodo!

Montando uma brinquedoteca para as crianças

Fonte: Pinterest

Montando uma brinquedoteca para as crianças

Fonte: Pinterest

Outro aspecto que influencia na segurança das crianças é a quantidade de móveis na área e, mais do que isso, a forma deles. Evite encher a brinquedoteca de mesinhas, cadeiras, armários e etc – tenha somente o suficiente para que os pequenos possam brincar – e opte por modelos arredondados, sem pontas! Esse detalhe faz uma grande diferença para evitar que machucados mais graves aconteçam em eventuais quedas e choques envolvendo a mobília.

Montando uma brinquedoteca para as crianças

Fonte: Assim Eu Gosto

Por fim, para assegurar o bem-estar da garotada, é importante também ficar de olho nos brinquedos e itens decorativos. Nunca deixe objetos muito pequenos ou parte de bonecos ao alcance das crianças, pois esses são grandes causadores de acidentes como engasgos.

Também é muito aconselhável a limpar com frequência os brinquedos, bancos, mesas, enfim, os elementos da brinquedoteca como um todo, pois assim você evita que a sujeira cause reações alérgicas e/ou a proliferação de bactérias e vírus.

Como decorar e escolher os brinquedos

Depois de se certificar de que tudo está adequado para que o ambiente seja seguro, é a hora de torná-lo divertido – e para isso é preciso caprichar na decoração e nos brinquedos. O mais básico e que não deixa de ser eficiente é investir nas cores, que pode estar nas paredes, nos brinquedos e em pequenos itens decorativos.

Montando uma brinquedoteca para as crianças

Fonte: Construir E Viver

Montando uma brinquedoteca para as crianças

Fonte: Pinterest

Você pode tanto escolher esse estilo mais simples, quanto investir em um visual temático. No entanto, o mais indicado é optar por um tema universal, que funcione bem com meninos, meninas, pequeninos e também com crianças um pouquinho mais velhas.

Algumas dicas são:

  • fundo do mar;
  • fazendinha;
  • animais;
  • praia;
  • formas geométricas coloridas, entre outros.

Montando uma brinquedoteca para as crianças

Fonte: Pinterest

Montando uma brinquedoteca para as crianças

Fonte: Pinterest

A escolha dos brinquedos também conta com algumas dicas que facilitam o processo e a principal delas: é planejar a brinquedoteca de acordo com a idade dos pequenos que irão se divertir nela!

Isso é importante porque cada faixa etária conta com modelos que são mais apropriados, tanto para suas aptidões físicas e mentais, quanto para questões de segurança. De forma geral:

– crianças de zero a dois anos preferem brinquedos que estimulem seus sentidos, mais especificamente visão, tato e audição. Então, para agradá-las, tenha brinquedos coloridos, com sons e diferentes texturas;

– já os pequenos com dois a três anos estão em uma fase de desenvolver a fala, a curiosidade e suas capacidades motoras. Portanto, precisam de brinquedos que explorem isso, como livrinhos com ilustração, brinquedos de montar e blocos de encaixar (mas lembre-se de ter cuidado com o tamanho deles!);

– para crianças mais velhas, o melhor é contar com itens que estimulem a criatividade e a imaginação, como casinhas, carrinhos, bonecas, quebra-cabeças e brinquedos educativos.

Montando uma brinquedoteca para as crianças

Fonte: Bestplay

Montando uma brinquedoteca para as crianças

Fonte: Bestplay

Montando uma brinquedoteca para as crianças

Fonte: Bestplay

Gostaram das dicas? Eu adorei!!! Logo logo trarei o trailer da festa, fotos com todos os detalhes da festa e detalhes de cada item escolhido para a brinquedoteca da fazendinha da Majú. Aguardem!

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Um abraço,