Você já ouviu falar em doença de Osgood-Schlatter? Pode ser que não. Mas, com certeza já ouviu falar em dor de crescimento, não é mesmo? A doença de Osgood-Schlatter, também chamada de dor de crescimento, é uma doença ortopédica que geralmente afeta crianças e adolescentes gerando dor e desconforto na parte anterior da perna do indivíduo, especialmente à noite e durante as atividades físicas. Raramente é necessário realizar exames de diagnóstico para verificar a existência da doença. (Fonte: Tua Saúde)

Uma das recordações da minha infância, eram as dores nas pernas que sentia em algumas noites e que só melhoravam com massagens. E, é muito provável que esta também seja uma das recordações da infância da minha filha. Ainda de acordo com o site Tua Saúde (artigo completo, aqui), a dor de crescimento atinge em maior número as meninas dos 3 aos 13 anos e não são graves, mas merecem uma atenção especial. Essas dores geralmente manifestam-se nas pernas, especialmente na região anterior da perna e na coxa e tendem a passar de um dia para o outro.

Após os grandes sustos que meu marido e eu tomamos com as crises de “Terror noturno” (post completo, aqui), a partir dos 3 anos, passamos a acordar assustados com os gritos e prantos que subitamente aconteciam (e ainda acontecem) durante a noite. As queixas de dores nas coxas ou panturrilhas geralmente passam com massagens e cremes diversos, como cremes para massagem com cânfora e mentol.

Dor de crescimento

Os sintomas da dor de crescimento são: dor na parte anterior da perna ou da coxa e pode haver claudicação intermitente (mancar), como aconteceu durante esta madrugada e fez com que minha filha passasse o início do dia mancando. Ao voltar da escola, já estava andando, correndo e pulando normalmente.

O site Pediatra em Foco (artigo completo, aqui) cita as principais características da dor de crescimento. São elas:

  • Não interfe nas atividades diárias
  • Duração variável: poucos minutos a algumas horas
  • Melhora espontaneamente sem medicamentos ou então com massagem no local
  • Intermitente, com períodos de melhora que variam de dias a semanas
  • Não é acompanhada de inchaço articular ou febre.

E seu filho(a), já sentiu as dores de crescimento?

Um abraço,

Revisitando a lista para montar o enxoval da Maria Júlia, encontrei os itens travesseiro anti-refluxo para berço e travesseiro anti-refluxo para carrinho. Mas, afinal de contas, o que é o refluxo gastroesofágico?

De acordo com o Dr. Rubens T. Bonomo, médico pneumologista da minha primeira filha, refluxo gastroesofágico é o retorno do conteúdo gástrico (alimentos parcialmente digeridos e secreções) para o esôfago. Os casos típicos são caracterizados por vômitos e regurgitações, entretanto, nem sempre o refluxo se faz presente por estes sintomas. Existe a possibilidade do material refluído ficar contido no esôfago, quando então é chamado oculto ou silencioso, passando despercebido, salvo os casos com manifestações indiretas ou inespecíficas que são indicativas de alguma complicação. Os refluxos quando tem uma evolução isenta de complicações são considerados fisiológicos ou normais, caso contrário, patológicos ou doentes, comumente referenciados como Doença do Refluxo Gastroesofágico (leia o artigo completo, aqui).

E, embora a doença do refluxo gastroesofágico havia sido diagnosticada desde os primeiros meses da minha primeira filha, a doença só foi confirmada através de exame clínico aos 3 anos, época em que diversas medidas anti-refluxo gastroesofágico foram retomadas com rigidez. A última medida foi tomada um ano depois, três meses após completar 4 anos, quando deixou de tomar mamadeira e passou a tomar o seu “tetê” no copo sem tampa, com canudo. Deixar a mamadeira ajudou muito no tratamento do refluxo, pois ela deixou de inclinar-se para beber.

Refluxo Gastroesofágico

E quais são as medidas anti-refluxo gastroesofágico?

  • Elevar a cabeceira da cama na altura de aproximadamente 20 cm (altura de uma lata de leite ou duas listas telefônicas/dois tijolos);
  • Evitar deitar ou estripulias após as refeições – respeitar pelo menos 45 minutos.
  • Evitar líquidos (principalmente bebidas gasosas) durante o almoço e jantar – respeitar um intervalo mínimo de 30 minutos.
  • Dar preferência para uma alimentação consistente. Evitar sopas de consistência líquida e engrossar o leite com frutas ou farinhas (mingaus) – 1 a 3 colheres de chá para 100ml de leite.
  • Evitar alimentos industrializados (enlatados ou embutidos), cítricos, temperos fortes e condimentos, gorduras e frituras – exceto aos domingos, feriados e em festas.
  • Não descuidar do emocional.

E está correto indicar o uso de travesseiros anti-refluxo para bebês?

Não, de acordo com o professor de pediatria da UERJ Ricardo Chaves, em entrevista para o Guia do Pai Moderno (leia o artigo completo, aqui),  “a maior parte das crianças que golfam não tem refluxo. Refluxo é uma doença”. E a pediatra da Unifesp Sandra de Oliveira Campos ensina: “Os bebês não precisam de travesseiro. A função de um travesseiro é equilibrar a nuca com as costas, onde fica o pescoço. Os bebês têm o pescoço bem curtinho, então não há necessidade desse equilíbrio. A partir do quarto, sexto mês, se for iniciado o uso do travesseiro, ele deve ser pequeno, firme e fino. De forma que equilibre a cabeça e o tronco, abrindo a via aérea, nunca a via aérea pode ficar dobrada, porque a passagem do ar vai ficar prejudicada”.

Por isso, só incluirei os travesseiros anti-refluxos na lista do enxoval da Maria Júlia se a doença do refluxo gastroesofágico for realmente diagnosticada.

Deseja consultar o que achei útil ao montar o enxoval da minha filha, há seis anos atrás, e o que acabei não usando? Clique aqui.

Um abraço,

A APLV – Alergia à Proteína do Leite de Vaca – está frequentemente associada a outras doenças atópicas como asma e dermatite. E, em época de tempo seco, as doenças respiratórias pioram em decorrência da baixa umidade do ar. O registro de índices de umidade no ar muito baixos pode causar irritação nos olhos, garganta e nariz de pessoas sadias, além de piorar a situação de pessoas com rinite alérgica e asma.

O tempo seco, a asma e remédios distribuidos gratuitamente

Minha filha usou remédios para asma durante alguns anos até passar pelo processo de imunoterapia (através do teste de provocação) e, desde então, não tem apresentado reações alérgicas causadas pela APLV. Mas, nesta época do ano, problemas como irritação e nariz entupido não a deixam em paz. Assim, tomo alguns cuidados que são recomendações de saúde frente ao tempo seco. São eles:

  • Uso de umidificador de ar;
  • Manter a casa higienizada e arejada;
  • Uso de edredons ao invés de cobertores;
  • Retirada da cortina do seu quarto;
  • Evitar plantas dentro da casa;
  • Não deixar ninguém fumar dentro de casa (isso vale para o ano todo);
  • Uso de roupas leves quando a temperatura estiver elevada;
  • Uso de soro fisiológico para as narinas quando houver irritação;
  • Evitar animais dentro de casa.

Caso você não possua umidificador de ar, use uma vasilha com água ou toalha molhada no lugar onde irá dormir. Se você passa a maior parte do dia em casa, mantenha a casa ensolarada. Outras medidas como tomar bastante líquido para hidratar corpo e secreções, evitar exposição prolongada a ambientes com ar-condicionado, realizar atividades físicas antes das 10h ou após 17h; forrar travesseiros e colchões com plástico, retirar tapetes ou objetos que acumulem pó como livros, revistas, brinquedos de pelúcia e caixas, evitar produtos de limpeza com cheiros fortes, usar persianas laváveis e evitar plantas dentro da casa também ajudam a manter a sua família saudável frente ao tempo seco.

Fonte: ABC da Saúde

E, você sabia, que o Governo Federal criou um programa chamado Farmácia Popular que disponibiliza gratuitamente medicamentos para hipertensão, diabetes e asma gratuitos? O programa foi criado em 2011 e a lista dos medicamentos pode ser consultada em uma filial credenciada da Drogaria São Paulo. Por meio de um sistema autorizador vinculado ao Ministério da Saúde e de operação regulamentada por ele, os cidadãos interessados devem comparecer à Drogaria com prescrição médica, CPF e documento com foto.

Em 2006, o Ministério da Saúde expandiu o Programa Farmácia Popular do Brasil, chamado “Aqui Tem Farmácia Popular”, mediante o credenciamento da rede privada de farmácias e drogarias com o objetivo de levar o benefício da aquisição de medicamentos essenciais a baixo custo a mais lugares e mais pessoas, aproveitando a dinâmica da cadeia farmacêutica, por meio de parceria do Governo Federal com o setor privado varejista farmacêutico.

Atualmente, o Programa Farmácia Popular é regulamentado pela Portaria nº 971, de 17 de maio de 2012.

Um abraço,

Mari.