Fazendo a lição de casa

8 de Julho de 2014

Vamos falar sobre a lição de casa dos nossos filhos?

No ano passado, a minha filha trazia lição para casa somente uma vez na semana. Ela estava com 3 anos. A partir deste ano, ela passou a trazer lição para casa todos os dias. Por isso, tivemos de acrescentar a realização da suas tarefas na nossa rotina.

“Uma das principais funções da lição é contribuir para a integração e interação entre aluno, professor e família. Por meio dela é possível saber o que está acontecendo na sala de aula, qual o conteúdo que está sendo ministrado, o que está sendo cobrado e qual o grau de dificuldade ou facilidade que o filho está tendo com o tema”, esclarece Rose Mary Guimarães Rodrigues, professora do curso de Pedagogia da Unitri (Centro Universitário do Triângulo) no texto da Luciana Fleury para o portal Educar para Crescer.

No mesmo texto, a psicóloga especializada em Educação Especial, Danila Coser, fala sobre os aspectos inerentes ao aprendizado que são trabalhados pela lição de casa:

  • Ajuda a reter o conteúdo apresentado;
  • Aumenta o entendimento dos temas;
  • Melhora o pensamento critico;
  • Desperta para autonomia e responsabilidade;
  • Colabora para ter uma organização voltada para o estudo;
  • Provoca a independência de estudar sem estar na sala de aula.

Para acessar o texto da Luciana Fleury para o portal Educar para Crescer na íntegra, clique aqui.

E agora, conto como faço para que as tarefas não se tornem um pesadelo aqui em casa!

Fazendo a lição de casa

Fazendo a lição de casa

Ao chegarmos da escola, por volta das 18h, a minha filha pode estar dormindo ou pode voltar ainda animada com as atividades realizadas na escola. Se ela chegar dormindo, aproveito este momento para fazer o jantar e somente após jantarmos, iniciamos a lição de casa. Caso ela esteja acordada (e animada), peço para que ela prepare o material escolar para início da lição. Enquanto preparo o jantar, deixo que ela inicie sozinha suas atividades e peça ajuda, sempre que necessário. Em tarefas mais complexas, deixamos as atividades para depois do jantar.

Após o jantar, em um ambiente calmo (com a televisão desligada), iniciamos a lição de casa. Em todas as atividades ela faz sozinha sua lição e eu a acompanho durante a execução. Nos casos de recortes, participo recortando e a ajudando a colar. Nos casos de desenhos e escrita, participo questionando-a sobre o que ela está fazendo.

E temos que ter muita, muita paciência durante todo o processo, para que a lição de casa não se torne algo chato, repleto de cobrança e censuras.

Se percebo que ela está sem paciência para realizar suas tarefas,  realizando-as de má vontade, faço perguntas e sugestões incentivando-a terminar suas atividades com capricho. Em caso de letras e números mal escritos, escrevo a letra ou numeral em folha a parte, e pergunto se não fica mais bonito escrito daquela maneira. Assim, ela toma a atitude de apagar e corrigir. Em caso de desenhos rabiscados, pergunto se ela está gostando daquele resultado, sugerindo que faça com mais calma. E, sempre que a lição é feita corretamente, elogio o seu trabalho e a incentivo a continuar assim, citando pessoas que gostarão do seu bom desempenho, como sua professora e o papai, por exemplo.

Aos finais de semana, procuro um ambiente diferente para fazermos a lição como a mesa da varanda. E raramente deixamos a lição de casa para fazer no final do domingo.

A minha filha ainda não iniciou nem mesmo o primeiro ano do ensino fundamental, mas me importo com este momento para que ela perceba que a lição de casa é uma atividade prazerosa.

No portal Educar para Crescer há reportagens, dicas e testes para ajudar seu filho a estudar melhor. Clique aqui para acessá-lo.

Um abraço,

Mari.

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