Com certeza esta é uma receita que muitas mamães com filhos alérgicos à proteína do leite de vaca ou outras pessoas com APLV esperavam ansiosas para ver por aqui, é a receita de bolo de chocolate sem leite de vaca. A colaboradora Gislayne, do Feito em Casa – Ateliê de Doces, e mamãe da Manuela, nos trouxe esta receita junto de uma novidade recém saída do forno que contarei para vocês lá no finalzinho do post.

Bolo de chocolate sem leite de vaca

Massa:
  • 3 ovos
  • 1 copo grande de água
  • 1 copo grande de óleo
  • 1 copo grande de açúcar
  • 1 copo grande de chocolate em pó do Padre
  • 2 copos grandes de farinha de trigo
  • 2 colheres (sopa) de fermento em pó
Preparo da massa:
  1. Comece untando uma forma com furo central com margarina e farinha de trigo, ligue o forno;
  2. Bata os ovos, o açúcar, a água, o óleo e o chocolate em pó no liquidificador por 2 minutos;
  3. Quando a mistura estiver homogênea, acrescente a farinha de trigo e bata o suficiente para incoporar a massa;
  4. Por último acrescente o fermento em pó e bata somente para misturar;
  5. Despeje a mistura na forma e leve ao forno a 180 graus, por aproximadamente 40 minutos ou até dourar, faça o teste do palito;
  6. Retire do forno e deixe esfriar.

Bolo bem simples, massa fofinha e muito saborosa.

Tempo de preparo: 50 minutos
Rendimento: 15 porções

E a novidade recém saída do forno? É o novo site do Feito em Casa – Ateliê de Doces, que tem uma página especial para Parceiros onde somos destaque, com links para todas as receitas já publicadas aqui no Blog Desafio Mamãe.

Feito em Casa – Ateliê de Doces

Não ficou lindo?

Confira o site novinho do Feito em Casa – Ateliê de Doces:

www.feitoemcasaateliededoces.com.br

Um abraço,

Mari.

Dez Sacizinhos

21 de Julho de 2015

Lá em casa, o nosso bebê já completou 5 anos. Com isso, já doamos roupas, brinquedos, sapatos, móveis e muitas outras coisas que não mais servem para ela. A única coisa que não doamos são seus livros infantis. E se ela ganha um livro repetido, corro trocá-lo para aumentar sua coleção. E hoje, trago a resenha do livro Dez Sacizinhos, que ela ganhou da minha irmã em 2013.

Dez Sacizinhos

O livro Dez Sacizinhos, de Tatiana Belinky, com ilustrações de Roberto Weigand, é uma brincadeira matemática de subtrair sacis. Entre versos e estrofes, dez sacizinhos vão desaparecendo, um a um, em diversos acidentes, como ingestão de comida estragada, jejum exagerado e quebra de regras. E, como já contei para vocês em outro post, sempre que termino a leitura de um livro, minha filha tem o hábito de recontar a estória. Desta vez, morri de rir (e de amor) quando ao invés de dizer “Eram sete os sacizinhos; Um foi contra as leis, Então teve de fugir, E sobraram seis”, ela disse: “Eram sete os sacizinhos; Um tomou chuva e era alérgico, Então morreu”. Como assim alguém é alérgico à chuva, filha? Mas na nossa hora da estória tudo pode, a imaginação é grande e a diversão e o aprendizado são enormes.

E por falar em hora da estória, este momento tem diminuído muito por aqui, principalmente por causa das lições de casa diárias. Mas, com a chegada das férias, tenho me esforçado para que este momento volte a ser frequente. Até agora tenho contado as estórias para ela e só não digo que não vejo a hora de vê-la lendo seus próprios livros porque isso significaria que ela teria crescido um tantão.

E você, tem o costume de ler para o seu filho(a)? Crie este hábito.

Um abraço,

Mari.

Endometriose

20 de Julho de 2015

Endometriose

Como contei no post da última segunda-feira (post completo, aqui), fiz três ultrassonografias de pelve transvaginal nos últimos 5 meses. A primeira, em janeiro, apresentou dimensões discretamente aumentadas do ovário direito com ausência de líquido livre na cavidade pélvica, resultado que não preocupou minha médica ginecologista e obstetra e eu. O segundo, em abril, apresentou dimensões aumentadas do ovário direito e esquerdo com mínima quantidade de líquido livre na cavidade pélvica. Desta vez, com sintomas de cisto hemorrágico. O terceiro, em junho, apresentou útero de volume aumentado e ovários de volume aumentado com cistos de conteúdo espesso. Com a suspeita de endometriose, há apenas 14 dias da última ultrassonografia, realizei a ressonância magnética de pelve.

De acordo com o Dr. Sergio dos Passos Ramos, “a endometriose é uma doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga.

Todos os meses, o endométrio fica mais espesso para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, esse endométrio que aumentou descama e é expelido na menstruação. Em alguns casos, um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica. As causas desse comportamento ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver endometriose se a mãe ou irmã da paciente sofrem com a doença.

É importante destacar que a doença acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última. Geralmente, o diagnóstico acontece quando a paciente está na faixa dos 30 anos.

Hoje, a doença afeta cerca de seis milhões de brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e 30% tem chances de ficarem estéreis.”

Cheguei em casa após a segunda ultrassonografia chorando, imaginando que o cisto hemorrágico poderia se tornar algo pior, mas não, o cisto hemorrágico não se torna câncer no ovário. Quando saí da consulta médica onde minha médica ginecologista e obstetra citou a suspeita de endometriose fiquei tão arrasada que nem mesmo me lembrei de pedir o atestado médico de horas para apresentação no meu trabalho, pois sabia que a endometriose poderia dificultar uma segunda gravidez ou ainda causar infertilidade. Mais do que a dor física, foi imaginar que não poderíamos dar um irmãozinho ou irmãzinha para a nossa filha e o arrependimento por termos adiado tanto a tentativa de uma segunda gravidez até então.

O resultado da ressonância magnética da pelve foram cistos com aspecto de endometrioma nos ovários direito e esquerdo, formação cística anexial, com destaque para alteração sugestiva de endometriose profunda. Pronto, o diagnóstico de endometriose estava confirmado. Assim, além de apresentar o exame para a minha médica ginecologista e obstetra que informou-me sobre a possibilidade de tratamento por medicamentos e a possibilidade de tratamento por meio cirúrgico e me pediu outro exame, o de sangue (hemograma completo, glicemia de jejum, hemoglobina glicada, FSH, LH, E2, T4L, TSH – a serem feitos no terceiro dia do ciclo-  e CA125 – para diagnóstico da endometriose), consultei um ginecologista e obstetra especialista em endometriose e reprodução humana, já que meu principal objetivo é aliviar a dor e amenizar os outros sintomas, como favorecer a possibilidade de outra gravidez. Em consulta, o mesmo esclareceu que a melhor solução para o meu caso é a cirúrgica e mais um exame me foi solicitado, desta vez um ultrassom transvaginal com doppler colorido e preparo intestinal.

O grande empecilho deste último exame é que muitos convênios não cobrem sua realização. Encontrei o Hospital Bandeirantes que realiza este exame com a cobertura do meu convênio médico, mas somente haverão vagas para o final do mês de setembro. Realizando o exame de forma particular, há vagas em diversos laboratórios com datas bem próximas. Assim, agendei o exame para o mês de agosto.

Durante as minhas consultas na net, encontrei dois vídeos bastante esclarecedores sobre o assunto. O primeiro é uma entrevista realizada pelo GAPENDI – Grupo de Apoio às Portadoras de Endometriose e Infertilidade – sobre o diagnóstico da endometriose, tendo como convidada especial a Dra. Luciana Chamié, médica radiologista, especialista no diagnóstico por imagem da endometriose profunda. E o segundo, é uma entrevista realizada pelo programa Vida Melhor sobre quais tratamentos aumentam a possibilidade de engravidar, com o ginecologista Dr. Eduardo Schor como convidado.


Agora, é esquecer o problema e focar na solução. Trarei novidades.

Um abraço,

Mari.