Faltam apenas 5 dias para a Páscoa, e nesta época do ano é muito comum que as pessoas queiram comprar um coelhinho para presentear o filho, o sobrinho ou outras crianças queridas, como fizemos no último ano (leia mais, aqui). Mas, o alerta que venho dar hoje é: não presenteie com coelhos de verdade, a não ser que a intenção seja cuidar do animal até o final de sua vida. Assim, se você teve esta ideia, venho contar sobre os cuidados que temos com o Olaf para te ajudar na decisão de adotar um coelhinho ou não.

Não presenteie com coelhos de verdade!

Primeiramente, coelhinhos são baratos, mas os cuidados com eles trazem gastos para a família. Gaiola, bebedouro, comedouro e ração, são alguns exemplos. Além disso, as crianças não são os melhores donos para esses bichinhos peludos, pois eles são frágeis e qualquer manipulação errada pode causar fraturas e lesões graves.

O Olaf é alimentado com ração, verduras e alfafa. Já servi algumas frutas, como maçã, mas não são os alimentos preferidos dele, por isso, as evito. A ração é reposta todas as noites, sempre que chego em casa. A alfafa é servida à vontade, e só preciso repor num intervalo de aproximadamente 30 dias. As verduras não são servidas diariamente, mas quando as sirvo ofereço em pequena quantidade para que não tenha problema de murcharem. Ele adora cenoura (muitas cenouras), couve e cheiro verde.

Se você pensa em adotar um coelho, é essencial que ele disponha de espaço para correr, pois não deve passar sua vida preso em uma gaiola. Como aqui em casa temos quintal, ele passa o dia na gaiola (dormindo), e à noite o solto para correr e brincar enquanto limpo sua gaiola e enquanto realizo outras atividades até nos deitarmos. Já tentei liberar sua entrada em casa, mas ele roe móveis e tudo o que tiver em seu caminho, como a mangueira do filtro de água que furou. Além dos danos materiais, é muito perigoso para ele, pois roer um fio elétrico pode causar sua morte. Contudo, principalmente por segurança, sua entrada é proibida.

Coelhos são animais que não vivem só, por isso, se você não pode fazer-lhe companhia pelo menos em um período do dia, ele precisará de outro coelho. Mas lembre-se, a reprodução dos coelhos é rápida, portanto, antes de adotar um casal, consulte um veterinário para castrá-los.

Na única vez em que adoeceu (num período de um ano), precisamos levá-lo ao veterinário como fazemos com qualquer outra espécie de animal de estimação. A única diferença é que o veterinário precisa ser especializado em animais silvestres, mais difícil de encontrar na cidade de São Paulo.

Coelhos são lindos e fofinhos, mas dão trabalho, precisam de atenção como qualquer outro animal e em determinado período do ano soltam bastante pelos. Por isso, adote-os com consciência, não seja você o responsável por mais um animal abandonado. E lembre-se sempre de que a criança aprende com o exemplo.

Feliz Páscoa!

Um abraço,

Mari.

Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional independente e comprometida em levar ajuda às pessoas que mais precisam sem discriminação de raça, religião ou convicções políticas.

A organização foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria. Enquanto socorriam vítimas em meio a uma guerra civil brutal, os profissionais perceberam as limitações da ajuda humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos, que faziam com que muitos se calassem, ainda que diante de situações gritantes. MSF surge, então, como uma organização humanitária que associa ajuda médica e sensibilização do público sobre o sofrimento de seus pacientes, dando visibilidade a realidades que não podem permanecer negligenciadas. Em 1999, MSF recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

MSF aceita diversos tipos de doação. Clique aqui para escolher a de sua preferência e ajudá-los a salvar vidas!

Um abraço,

Mari.

Completando o livro Meus Primeiros 5 anos, de Anne Gueddes, com as informações do último aniversário (aniversário de 5 anos) da nossa pequena, aproveitei para reler todos os detalhes registrados desta fase tão importante de nossas vidas. E hoje, trago para vocês alguns dos momentos marcantes do nosso até então bebezinho.

Primeiro sorriso: ao nascer.
Como fiz cesárea, o primeiro contato do bebê foi com a médica obstetra e com a enfermeira, assim, no momento em que a enfermeira trouxe o meu bebê para perto de mim, minha filha ouviu minha voz e sorriu.

Primeira risada: durante a primeira semana de vida, sonhando.
Pode ser reflexo, assim como o primeiro sorriso? Pode. Mas, para os pais, sempre são sorrisos e risadas.

Primeira vez que virou para os lados: com 15 dias, dormindo.
Aqui a mamãe quase morreu de susto.

Primeira vez que agarrou um brinquedo: aos três meses.

Primeira vez que dormiu a noite toda: aos três meses.
Me lembro que acordei assustada, achando que minha filha poderia ter chorado durante a noite e que eu não acordei para atendê-la.

Primeira vez que manteve a cabeça firme: aos três meses.

Primeira vez que ficou sentada: aos cinco meses.

Primeiro dente: aos cinco meses.

Momentos marcantes do primeiro ano

7 meses

Momentos marcantes do primeiro ano

7 meses

Primeira vez que ficou de pé: aos nove meses.

Primeira vez que engatinhou: aos dez meses.

Primeira vez que andou: aos onze meses (faltando uma semana para seu aniversário de 1 ano).
Minha filha foi preguiçosa para engatinhar, mas ficar de pé e andar foi rápido. Cada bebê tem seu tempo, não precisamos ter pressa para que a evolução aconteça. Me lembro de estar sentada no sofá olhando para ela, quando ela soltou o sofá e foi até o hack da sala da casa onde morávamos andando. Eu não sabia se gritava, se sorria, se chorava, se aplaudia. Então, fui até ela abraçá-la muito forte e dizer parabéns para o bebê lindo da mamãe.

Primeira palavra: Papá (de papai).
Me lembro de estarmos sozinhas em casa, eu com minha filha no colo, quando meu marido entrou em casa. Ela direcionou seus bracinhos para ele pedindo colo e disse PAPÁ, assim, bem rápido, como se já tivesse treinado antes. E, embora ela não tenha dito MAMÃ, o coração do meu marido e o meu se derreteram por igual.

Ao lembrar dos momentos que comentei aqui, as cenas ainda estão muito vivas em minha memória, mas se não tivesse registrado com certeza não me lembraria com quantos meses minha filha ficou de pé, engatinhou ou quando disse sua primeira palavra, por isso é muito importante esses registros. E confesso que, a princípio, não pensei em registrar esses momentos para mim, mas para ela, para quando souber ler, sentir através dos registros o quanto sua chegada foi esperada e o quanto é amada desde o seu nascimento.

Um abraço,

Mari.