Viajamos para Ilhabela em novembro de 2012, quando meu marido e eu completamos 5 anos de casados e a nossa filha estava com 2 anos e 9 meses.
Nós já conhecíamos Ilhabela, mas escolhemos este destino pois tínhamos vontade de voltar a uma praia que gostamos muito acompanhados agora da nossa filha. Na época da primeira visita, nos hospedamos em São Sebastião e passávamos o dia em Ilhabela. E, por já conhecermos o centro histórico de São Sebastião e o centro de Ilhabela, nos dedicamos exclusivamente a levar a nossa filha para conhecer as belíssimas praias da ilha.

Ilhabela
Encorajada pelo texto da Elba Oliveira, do Blog Conversas ao Meio-Dia, decidi enfrentar os temidos borrachudos e voltar ao paraíso. Há dicas valiosíssimas no post Ilhabela com crianças (Roteiro Praias). Para acessar o post completo, clique aqui !
Passamos três dias em Ilhabela, e para aproveitar o tempo na ilha ao máximo, antes mesmo de pegarmos a estrada, entrei em contato com uma empresa de Passeios e Turismo em Ilhabela para reserva de quatro lugares na escuna. Digo quatro lugares, porque desta vez estávamos acompanhados de um casal de amigos do meu marido. E a ideia da reserva deu super certo! Chegamos à ilha, estacionamos o carro repleto de malas e embarcamos no passeio de escuna do centro da ilha para as praias da Fome e Jabaquara, esta última é a nossa favorita.
Esta foi a segunda vez que a minha filha passeou de escuna, a primeira vez foi em Paraty. Leia o relato da viagem para Paraty, clicando aqui!
Para o primeiro passeio, minha filha usou uma boia colete. Mas para o segundo passeio, me esqueci completamente de levá-la, o que me deixou bastante apreensiva nos momentos de embarque e desembarque da escuna.
As principais dicas para um passeio de escuna com crianças é equipar a criança com boia colete e levar agasalho para o passeio. Isso mesmo, agasalho, pois o vento no mar costuma ser forte e frio, mesmo nas manhãs e tardes muito quentes.

Ilhabela

Passeio de escuna

Ilhabela

Passeio de escuna

Ilhabela

Passeio de escuna

Passeio de escuna

Passeio de escuna

Praia da Fome

Praia da Fome

Praia da Fome

Praia da Fome

A praia do Jabaquara está localizada no último acesso ao Norte de Ilhabela. Da primeira vez que a visitamos o acesso foi feito por carro. Esta é uma das praias mais bonitas e preservadas da ilha, com larga faixa de areia branca cortada por dois riachos, um em cada extremidade. O rio que deságua forma uma linda lagoa de água doce ao lado direito da praia (lugar para belas fotos). Durante as duas visitas, almoçamos no Canto do Jabaquara, restaurante com salão aberto, quiosque pé-na-areia, equipado de ducha natural e com oferta de menu-kids.

Praia do Jabaquara

Praia do Jabaquara

Praia do Jabaquara

Praia do Jabaquara

A pousada escolhida foi a Caravela Pousada Ilhabela, a qual recomendo pelo ótimo custo-benefício e excelente atendimento. Também acertamos na escolha do quarto, Cabine Luxo, que possui closet, ar condicionado split, varanda privativa com rede, mesa e acesso exclusivo. Além do berço disponibilizado em nosso quarto, a pousada possui Snack Bar que oferece inclusive refeições rápidas como miojo. Eu sempre levo muitas comidinhas e bebidinhas para a nossa filha quando viajamos, mas em um determinado dia ela estava tão enjoada que não queria comer nada. Foi aí que descobri o miojo do Snack Bar, que foi preparado com muito capricho e me salvou em um momento de preocupação.

Caravela Pousada Ilhabela

Caravela Pousada Ilhabela

No dia seguinte, fizemos o passeio de Jipe até a praia de Castelhanos, que embora seja um passeio que o Jipe balança muito, é possível sim fazê-lo com crianças (eu indicaria apenas para crianças a partir de 2 anos). A empresa prestadora do serviço nos buscou na pousada e o trajeto teve duração de uma hora e meia para ida e o mesmo tempo para a volta, em estrada de terra dentro do Parque Estadual.  A paisagem durante todo o trajeto é deslumbrante, com quedas d´água, animais selvagens e belíssimas vistas panorâmicas.

Ilhabela

Passeio de Jipe

Passeio de Jipe

Passeio de Jipe

Passeio de Jipe

A praia dos  Castelhanos possui uma beleza ímpar, é preservada e abriga restaurantes, sanitários e duchas naturais.
Depois de tanta brincadeira, a nossa filha dormiu durante todo o caminho de volta. E a dica é novamente levar agasalho para o percurso, pois o sol é encoberto pela mata durante todo o percurso e o Jipe nos deixa desprotegidos do tempo.

Praia dos  Castelhanos

Praia dos Castelhanos

No domingo, como iríamos embora antes do almoço, aproveitamos a manhã para passeamos pelo centro de Ilhabela onde pudemos comprar souvenirs e aproveitamos para observar os muitos casarões coloniais, além de visitar a Igreja Matriz de Ilhabela.

Ilhabela

Esta igreja tem uma importância especial para mim, pois conta a minha mãe que quando a minha irmã estava com 4 anos, eles viajaram para Ilhabela e a minha irmã e ela caíram em uma cachoeira do Parque Municipal das Cachoeiras. Meu pai pulou para resgatá-las, além de outro turista que estava próximo e assistiu a cena. A minha irmã chegou a boiar de costas na água. Assim, salvas mamãe e filha, meus pais saíram do parque e foram direto para a  Igreja Matriz de Ilhabela agradecer pelas vidas salvas.

Não por isso, meu marido e eu não visitamos ainda o Parque Municipal das Cachoeiras de Ilhabela, mas pretendemos um dia fazê-lo.

Uma história a parte: os borrachudos!

Ao planejarmos a nossa viagem para Ilhabela, a minha principal preocupação eram os borrachudos, pois além do incômodo comumente gerado por uma picada de borrachudo, existe ainda um agravante: a minha filha é alérgica à picada de inseto.
Assim, procurei na net por um repeletente potente e achei o EXPOSIS Extreme. Na época, li que este repelente era usado pelos exércitos da Alemanha, Áustria e Francês, quando em missões nos países tropicais. Baseada nestas informações, este foi o repelente escolhido para a nossa viagem. De qualquer maneira, ainda levei o Off! e a loção antimosquito JOHNSON’S® baby. Para uso na pousada, levei o  SBP Multi Inseticida Automático. Assim que chegamos, os pernilongos caiam no chão com o uso do SBP.
Antes de sairmos para os passeios, passava a loção da Johnson´s na minha filha, e ao chegar nas praias e assim que saíamos da água (entenda-se assim que saíamos mesmo, ao pisar no primeiro grão de areia), borrifava o Exposis em todo o seu corpo. Com isso, graças a Deus, estas medidas tiveram grande eficácia, pois a minha filha voltou para São Paulo sem uma única picada de borrachudo ou pernilongo. Já no meu caso, não tive tanta sorte, pois ao centralizar os cuidados na minha filha, demorava um pouco mais para me proteger, dando tempo para os borrachudos fazerem a festa nas minhas pernas. Zoom na foto! rs.

Durante a noite e para as crianças menores de 2 anos, indico a loção antimosquito JOHNSON’S® baby que teve ótima eficácia também na nossa viagem à Paraty.

Conte-nos o seu relato de viagem. Seja Colaboradora!

Um abraço, Mari.

Minha filha e eu temos na nossa rotina a hora da estória. Sempre antes de dormir, leio livros infantis para ela, sejam trazidos da escola, sejam livros que ela possui.

Neste momento, revezamos entre ela escolher um livro e eu reservar um novo livro para descobrirmos juntas uma nova estória.

E a dica de hoje é o livro: Tudo Bem Ser Diferente!

Editora Panda Books

Autor Todd Parr.

“O livro Tudo Bem Ser Diferente trabalha com as diferenças de cada um de maneira divertida, simples e completa, alcançando o universo infantil e trabalhando com assuntos que deixam os adultos de cabelos em pé, como adoção, separação de pais, deficiências físicas, preconceitos raciais, etc.”

É uma forma de ensinarmos às crianças que as diferenças entre as pessoas existem e devem ser respeitadas.

Sempre após a leitura, a minha filha repete a estória contada da sua maneira.

Gostou? Envie você também a sua dica! Seja Colaboradora.

Abraços, Mari.

Retorno ao Pneumologista

2 de abril de 2014

Ontem foi dia de retorno ao Pneumologista. E hoje, trago as informações sobre a nossa consulta.

Como contei para vocês no post A descoberta da Alergia à Proteína do Leite de Vaca, descobrimos a APLV da nossa filha há cerca de 1 ano, após uma internação por pneumonia. Até então, vínhamos tratando os sintomas como rinite alérgica e asma.

Para todos os médicos alergistas e pediatras, me queixava da impressão de que ela estava sempre resfriada, falando pelo nariz, dormindo de boca aberta e em alguns momentos com certa dificuldade para respirar. A cada crise, mais uma receita com antibiótico, e lá íamos nós lidar com a baixa imunidade.

Ao sairmos do hospital após a internação da pneumonia, o pneumologista nos orientou a retornarmos após 40 dias. Mas, ao entrar em contato com o hospital para marcação do retorno como consulta, fui orientada de que ele não estava mais atendendo através de consultas.

Foi então que encontrei na net o Dr. Rubens, do Centro de Assistência ao Bebê Chiador e prevenção de Doenças Crônicas na Infância e Adolescência. Com ele, iniciamos o tratamento da Alergia, Refluxo e Baixa Imunidade.

A Alergia vem sendo tratada com a dieta de exclusão do leite de vaca, que segundo o Dr. Rubens, minha filha deve permanecer até o meio do ano. De acordo com o doutor, em julho devemos retornar em nova consulta para avaliarmos se nesta época realmente serão reintroduzidos alimentos com proteínas do leite de vaca. E, ela deve continuar com o Singular Baby, remédio para controle da asma, já que a APLV ataca o seu sistema respiratório.

O Refluxo é tratado com algumas medidas como comer devagar e evitar deitar-se após as refeições. Neste mês, minha filha deixou de tomar mamadeira e passou a tomar o seu “tetê”, bebida de soja com chocolate do Padre, no copo sem tampa, com canudo. Deixar a mamadeira ajudou muito no tratamento do refluxo, pois ela deixou de inclinar-se para beber.

A baixa imunidade vem sendo tratada com duas doses diárias de vacina sub-lingual.

Desde o início do tratamento até hoje, podemos contar nos dedos as vezes que minha filha ficou gripada. A sua melhora é perceptível por todos que a conhecem. O tratamento ainda não terminou, é moroso, mas o estamos cumprindo com muita paciência.

Além disso, sempre que a minha filha é picada, seja por inseto, ou toma um vacina subcutânea, o local da picada inflama. Este também é um sintoma que o Dr. Rubens associou à alergia. Por isso, temos tomado também o máximo de cuidado com pernilongos e outros insetos.

O Dr. Rubens, possui um Blog com informações valiossíssimas sobre o “Bebê Chiador”. No Blog há relatos de pais de crianças tratadas na clínica e há também posts com informações esclaredoras sobre as causas, sintomas e tratamentos. Para acessar o Blog, clique aqui!

Seu filho(a) também possui APLV? Deixe aqui a sua indicação de profissional da saúde com o qual ele(a) faz o tratamento.

Um abraço, Mari.