Já contei no Blog que me apaixonei pela fotografia aos 12 anos. Entrando em detalhes, isso foi em 1993, quando a máquina fotográfica funcionava com filme que precisava ser revelado. Por isso, organizava as minhas fotografias em álbuns.

Desde que meu marido e eu começamos a namorar, criei o hábito de montar um álbum de fotografias por ano. Nos álbuns, organizava as fotografias dos nossos passeios, viagens e bons momentos. Em 2005, fui presenteada por ele com a primeira máquina fotográfica digital. E mesmo com as fotografias digitais, não perdi o hábito de revelar as fotos. A única diferença é que a partir daquele momento, conseguia escolher as melhores fotos para revelação.

A partir do nascimento da minha filha, criei um novo hábito: organizar as fotografias que registram o seu crescimento em álbuns apartados. Ou seja, agora organizo as fotografias sempre em dois álbuns, o primeiro com as fotos da família e o segundo com as fotos só da minha filha. E o costume de montar um álbum por ano se perdeu, agora vou revelando e organizando as fotos em ordem cronológica, mas sem me prender ao ano.

Uma novidade também tem me ajudado a organizar as fotografias da nossa história, são os fotolivros. Em minha opinião, o fotolivro é prático e bonito, contudo tem tomado o lugar dos meus álbuns comuns.

Portanto, a organização das fotografias da nossa família são feitas assim:

Álbuns da família:

  • Álbum para 200 fotos 10×15 motivos diversos;
  • Fotografias de passeios;
  • Fotografias de viagens;
  • Fotografias de datas comemorativas como Natal, Ano-Novo, Páscoa e etc;

Álbuns da minha filha:

  • Álbum para 200 fotos 10×15 Princesas Disney;
  • Fotografias que registram a rotina da minha filha desde que nasceu;

Fotolivros:

  • Aniversários;
  • Viagens;
  • Passeios;
  • Ensaios fotográficos;
  • Temas específicos: Natal e Ano-Novo, por exemplo.

No primeiro e terceiro aniversário da minha filha contratei, junto do serviço de fotógrafo, os fotolivros com as fotos da festa.

No segundo aniversário da minha filha contratei somente o serviço de fotógrafo e posteriormente revelei as fotos, organizando-as num álbum com o tema da festa, que foi Moranguinho.

Vale a pena a contratração do fotolivro junto do serviço de fotógrafo. Mas, quando os pais desejam economizar, sugiro que não deixem de contratar o serviço de fotógrafo e posteriormente revelem as fotos ou façam o fotolivro. Pois, a comodidade de se ter um fotógrafo na festa e a qualidade das fotos são indispensáveis.

E, em época de fotografias digitais, sugiro que as fotografias dos principais momentos sejam sempre reveladas. Pois, por mais que armazenemos as fotografias em locais seguros, não há melhor backup do que a foto revelada.

Ficam as dicas!

Um abraço, Mari.

Era T-Rex

8 de novembro de 2013

Mais uma sexta-feira com dica de passeio no Blog Desafio Mamãe!

A Era T-Rex é uma exposição indoor com mais de 2.000 metros quadrados de uma floresta recriada cheia de efeitos visuais e sonoros, onde o visitante encontra mais de 40 réplicas de dinossauros em tamanho real.

Visitamos a Era T-Rex em julho de 2012, quando a minha filha estava com 2 anos e meio. Na época, achei interessante visitarmos a exposição para ela ter noção do tamanho real dos dinossauros, que tanto as crianças ouvem falar na televisão.

No início da exposição foi exibido um filme em 3D de dinossauros, e como foi o seu primeiro filme em 3D, estranhou e se recusou a usar os óculos. Mas, como muitas crianças se recusaram até a mesmo a entrar na sala de projeção, ficando algumas inclusive chorando do lado de fora, preferi não insistir para que a minha filha usasse os óculos.

Durante todo o percurso da exposição a minha filha ficou atenta aos movimentos e aos sons das réplicas dos dinossauros, e embora estivesse gostando de conhecer os dinossauros, ficou com medo de andar, não querendo sair do colo. Realmente os efeitos visuais e sonoros são bastante impressionantes, impressionando até mesmo nós, os adultos.

No final do percurso existem réplicas de homens, mulheres e crianças da idade da pedra, réplicas também bastante impressionantes. Quem conhece o Aquário de São Paulo, pode imaginar que a Expo T-Rex é o Vale dos Dinossauros ampliado.

E, como em muitos passeios infantis, o final da exposição acaba dentro de uma loja de souvenirs, onde é impossível sair de lá sem uma lembrança da Era T-Rex. No nosso caso, saímos de lá com um dinossauro de brinquedo.

Dentro da loja havia um espaço para as crianças desenharem e achei bem legal a minha filha desenhar o que tinha acabado de ser visto. Os desenhos ficam em um mural, resgatando a passagem das crianças pela exposição.

E você, quer conhecer mais sobre os dinassouros?
Quer saber como esses animais viviam e como eles deveriam ser quando vivos?
Quer descobrir curiosidades sobre diversos grupos diferentes de dinossauros, o que eles comiam e como eles de defendiam de predadores?

Visite também a exposição Era T-Rex. Mais informações e agenda, aqui!

Um abraço, Mari.

“Este post foi originado a partir da experiência da blogueira  durante a visita ao local informado, não contando com incentivo financeiro para sua publicação”

Meu marido e eu decidimos mudar de casa em dezembro de 2012. O processo de escolha da casa nova, compra e venda casada e mudança ocorreram rápido. Por isso, em maio de 2013 fizemos a nossa mudança.

Como não contratamos o serviço de encaixotamento, este serviço foi realizado por mim. Não fizemos a contratação deste serviço por dois motivos: primeiramente, quando nós mesmos encaixotamos os nossos pertences, conseguimos doar ou até descartar muitas coisas que estavam guardadas e que não usávamos. Em segundo lugar, decidimos que eu realizaria o trabalho pelo alto preço cobrado e dúvida de como este serviço seria executado por terceiros.

Com a ajuda do guia de mudanças escrito e baseado na experiência da Thais Godinho, do Blog Vida Organizada (para acessar o post completo, clique aqui), empacotei tudo para a mudança em um mês.

A minha filha esteve presente durante todo o processo. Ao procurarmos uma nova casa, sempre a levávamos e brincávamos com ela a respeito da escolha do seu novo quarto. Ao encaixotar tudo para a mudança, explicava para ela que as caixas seriam transportadas e abertas na nova casa. Sempre que falávamos sobre a mudança, ela reagia de forma bastante natural e feliz.

Por isso, achávamos que ela teria assimilado a mudança como algo bom, sem afetar a sua segurança. Porém, sem relacionarmos um fato com o outro, percebi que ela começou a chorar para ir para a escola. Ao prepará-la para sair de casa pela manhã, ela dizia que não queria ir e que queria ficar na casa nova com a mamãe.

Foram 15 dias de investigação sobre o que pudesse estar errado na escola, cheguei até mesmo pensar que ela teria regredido no processo de adaptação, pois trocou de escola naquele ano. Mandei bilhetes e conversei com a professora sobre a reação dela durante o período em que estava na escola, mas nenhum episódio justificava seu comportamento.

E logo depois de uma oração, em um momento de real aflição, encontrei na Web uma matéria do Dr. Drauzio Varella sobre o choro da criança no momento de ir para a escola (ou em outras situações de separação dos pais). De acordo com a matéria, os pais devem observar se o choro é efeito de uma mudança na rotina da criança, seja pela separação dos pais, o nascimento do irmãzinho e etc. Bazinga! rs.

Como um insight lembrei-me que o choro passou a ocorrer logo depois da nossa mudança, e também me dei conta de que a maior parte das suas coisas ainda estavam encaixotadas. E isso não aconteceu propositalmente, mas porque dei prioridade para desencaixotarmos os utensílios de uso diário, como os utensílios de cozinha. Além disso, o quarto da minha filha ainda não estava pronto, já que foi o único cômodo da casa que decidi pintar as paredes e trocar a porta.

No dia seguinte, dei inicio a um processo de arrumação de um quarto para os seus brinquedos. Nele acomodei seus móveis ainda de bebê (com exceção da mini-cama) e seus brinquedos. Após a abertura, pedia para que ela mesma tirasse seus pertences de dentro da caixa. E a cada brinquedo que ela encontrava, exclamava com alegria. Durante este processo, expliquei para ela que tudo o que tínhamos na casa antiga estava ali na casa nova, e que tudo seria como sempre foi.

Como morávamos em um condomínio fechado com muitas crianças, fez parte do processo de adaptação da minha filha à nova casa, chamar seus amiguinhos para vir brincar com ela. Após a visita, ressaltava que seus amiguinhos não “sumiram”, que eles continuariam presentes em sua vida.

A partir daquele momento, o choro da minha filha para ir para escola se extinguiu. Voltei a conversar com a professora para esclarecer o que estava afligindo a minha filha, e a professora citou que realmente, em diversos momentos na escola, ela falava sobre a mudança de casa. E citou que esses comentários nem sempre faziam parte do contexto.

Contudo, aprendi que em qualquer mudança na rotina, devemos dobrar a atenção sobre nossos filhos, pois as crianças têm dificuldades para expressar sentimentos. Elas não sabem nomear as próprias emoções, dependem dos adultos para dar o significado daquilo que se chama ansiedade, saudade e insegurança.

E você, já se mudou de residência tendo crianças pequenas? Como foi a reação do seu filho(a) e como lidou com isso? Comente ou Seja Colaboradora.

Abraços, Mari.