No mês de novembro, meu marido e eu decidimos revisitar a cidade de Paraty (o que justifica o Parte II do título do post) em comemoração ao nosso aniversário de casamento. Paraty é uma cidade colonial considerada Patrimônio Histórico Nacional do Rio de Janeiro.

A primeira vez em que estivemos na cidade nossa filha estava com quase 2 anos de idade, como relatei no post Paraty. E, como não poderia deixar de ser, mais uma vez nossa filha nos acompanhou na visita. Viajar com crianças demanda sim mais energia e disposição, mas meu marido e eu ainda não cogitamos a hipótese de viajar sem ela (e, em breve, sem elas. rs).

Desta vez, gostamos muito da pousada escolhida e por isso falo sobre ela para deixar a dica. Novamente, acertei em escolher uma pousada da Associação de Hotéis Roteiros de Charme (como esta aqui). A Pousada Porto Imperial está localizada no centro histórico de Paraty, num casarão de arquitetura colonial. Os ambientes são repletos de cerâmicas, tapeçarias, móveis coloniais, antiguidades e obras de artistas locais. Os apartamentos são batizados com o nome de uma importante mulher da nossa história, artes, música ou literatura.

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Vista das janelas do nosso quarto

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

O quarto é confortável, embora o cheiro de piso e  móveis antigos sejam fortes. Contudo, não pude guardar nada no guarda-roupa. Com o ar-condicionado ligado, o cheiro é amenizado.  A alergia da minha filhota foi atacada, mas prometo voltar para falar sobre o assunto muito em breve.

A pousada possui ótima estrutura com piscina com jacuzzi aquecida, sauna a vapor, wi-fi, estacionamento com manobrista e recepção 24h. A área de lazer é bela e oferece paz. Eu realmente estava precisando descansar!

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Bar da piscina

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Corredor do nosso quarto com vista para o jardim

Pousada Porto Imperial

Vista do corredor do nosso quarto.

Pousada Porto Imperial

Vista do corredor do nosso quarto

Visitar Paraty é uma verdadeira viagem pelo “Túnel do Tempo” que nos faz imaginar como seria a vida neste Brasil antigo, e a pousada faz parte desta viagem. Por isso, trago um pouquinho mais sobre este complexo arquitetônico do século XVIII.

Pousada Porto Imperial

Fachada da Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Pousada Porto Imperial

Janela do nosso quarto visto da rua

Chegamos à pousada numa sexta-feira, após o almoço, e naquele dia somente saímos para jantar no centro histórico, onde tiramos algumas fotos da noite na cidade de Paraty. Devido à localização da pousada não usamos o carro para os passeios, fazíamos tudo a pé.

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

É lamentável contar que perdemos o café da manhã da pousada porque estávamos cansados e acordamos no horário do término da café, às 10h30. Confesso que planejei revisitar a cidade com a intenção de passarmos um dia na cidade vizinha Trindade, como falei no último post sobre Paraty. Mas devido ao horário, também perdemos o passeio à Trindade.

Acontecia em Paraty a VII Folia Gastronômica, com quiosques de produtos gourmets, tachadas e espaço para piquenique com tapiocaria, além de uma área especial para as crianças. Porém, com o sol forte e o cansaço que caminhar sobre o calçamento pé de moloque nos proporciona, optamos por optamos por passar o dia na praia.

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Assim, revisitamos a Praia Vermelha. Na primeira vez em que estivemos lá, o acesso foi realizado através do passeio de escuna (uma das paradas), e desta vez, alugamos um barco para levar a nossa família.

Praia calma, própria para crianças, com areias avermelhadas e quiosques para almoço e lanches. Uma ótima opção de passeio para um dia inteiro.

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Paraty

Na volta para casa, aproveitamos para conhecer o Aquário de Ubatuba, como contei para vocês aqui.

Foi uma delícia de viagem, ótima para descansar, curtir as belezas naturais e a companhia da família. Se quero voltar para Paraty? Com certeza! E Trindade ainda não saiu da lista de lugares que desejo conhecer.

Mais informações sobre Paraty em www.paraty.com.br.

Um abraço,

Esta é a segunda parte do post sobre a nossa viagem para a Ilha do Mel (para acessar o primeiro post, clique aqui). Há um mês viajamos para a Ilha, saímos de São Paulo por volta das 09h30 e chegamos por volta das 19h00. Confesso que após a reserva e o pagamento do local onde nos hospedamos, realizados alguns meses antes da viagem, fiquei um tanto apreensiva ao ler sobre a forma de chegar ao destino escolhido. Por isso, meu marido e eu estávamos um pouco tensos ao embarcarmos em Pontal do Sul. Foi então que minha filha se aproximou de uma linda menina de cabelos claros, da mesma idade que a sua, que estava na mesma embarcação que a nossa voltando da escola. A mãe da menina se apresentou dizendo ser moradora da Ilha há 17 anos e nos contou um pouco sobre o local que escolheu para viver. A conversa nos tranquilizou e fez com que encarássemos com mais tranquilidade a escuridão do trapiche e da caminhada até a hospedagem.

Na fotos abaixo está nossa bagagem pronta para ser levada do estacionamento para o terminal de embarque. São pagos estacionamento e carrinho (com carregador) para levar sua bagagem do trapiche até o local de hospedagem.

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Início da noite contemplada da embarcação

As praias da Ilha não são azuis como as praias do litoral Norte, suas areias e águas possuem a coloração do litoral Sul de São Paulo. Por isso, sua beleza se encontra na natureza exuberante, nas trilhas e na falta de iluminação pública, como se as complicações que a urbanização trouxe para o meio ambiente não tivesse alcançado a Ilha. Temos a impressão de estarmos em praias virgens e locais pouco explorados.

Pela primeira vez hospedados em meio à Mata Atlântica e não acostumados com a escuridão que envolve toda a área, com exceção da sede do resort, jantamos e aproveitamos a noite da sexta-feira para descansarmos da longa viagem.

No sábado pela manhã, com o espírito de aventura e faminta para apresentar à minha filha diferentes belezas naturais, dispensamos o serviço de praia que o resort oferece e partimos para um roteiro nada convencional para quem está acompanhado de uma criança: caminhada da Praia Grande (praia onde localiza-se o resort) até a Gruta das Encantadas, passando pela Praia do Miguel, travessa do Morro do Sabão, Praia do Saquinho e Praia da Boia.

A caminhada pela Praia Grande foi tranquila, com direito a banho de mar. Há grande dificuldade na travessia da Praia Grande para a Praia do Miguel através das pedras e na maré. Atravessadas as primeiras pedras, pensamos em voltar, mas ao olhar para trás e vendo o mesmo grau de dificuldade tanto para voltarmos quando para prosseguirmos, decidimos continuar. Chegamos à Praia do Miguel, literalmente deserta, só tínhamos nós três na praia. A sensação é indescritível, senti que aquele momento foi um presente de Deus, afinal, quando teríamos novamente a oportunidade de termos uma praia inteira só para nós? Minha filha correu, brincou e escreveu na areia. Logo após, subimos o Morro do Sabão em direção à Praia do Saquinho.

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Praia Grande

Ilha do Mel

Praia Grande

Ilha do Mel

Dificuldade nas pedras e na maré

Ilha do Mel

Dificuldade nas pedras e na maré

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Dificuldade nas pedras e na maré

Ilha do Mel

Praia do Miguel

Ilha do Mel

Praia do Miguel

Ilha do Mel

Praia do Miguel

Ilha do Mel

Praia do Miguel vista do Morro do Sabão

Já estávamos muito cansados quando chegamos à Praia do Saquinho, de areia fina e clara, muito parecida com as areias que formam as dunas. Limpamos os pés, nos refrescamos na água do mar e caminhamos destino à Praça de Alimentação. Nós, paulistanos, quando ouvimos falar em Praça de Alimentação logo associamos às Praças de Alimentação dos shoppings centers, com muitas opções de alimentação e mesas e cadeiras fixas e padronizadas. Mas, nada disso existe na Ilha do Mel, a Praça de Alimentação é como uma grande varanda onde somos servidos por cerca de dez quiosques, uma ótima pedida para quem gosta de frutos do mar. Lá, almoçamos e continuamos nossa caminhada.

Ilha do Mel

Praia do Saquinho vista do Morro do Sabão

Ilha do Mel

Praia do Saquinho

Chegamos na Gruta das Encantadas no final do tarde, por volta das 17h. A gruta está situada na parte sul da Ilha, é o patrimônio natural mais importante da Ilha do Mel. O morro da Gruta, formado por um tipo de rocha chamado migmatito é dividido por um  veio de rocha negra, o diabásio. A gruta se formou pela ação do mar sobre o diabásio, menos resistente que o migmatito. Para facilitar o acesso, foi construída uma passarela que leva até a sua entrada.

Ilha do Mel

Gruta das Encantadas

Ilha do Mel

Passarela da Gruta das Encantadas

Ilha do Mel

Passarela da Gruta das Encantadas

Ilha do Mel

Gruta das Encantadas

Ilha do Mel

Partindo do hotel por volta das 12h e chegando ao trapiche para realizarmos o retorno de barco por volta das 17h30, nossa caminhada teve a duração de 5 horas e meia. Avistamos o pôr do sol do barco (maravilhoso) e chegamos ao resort após o entardecer. Me apavorava a ideia de chegar ao resort a noite, pois não tínhamos levado lanternas. Para fazer uma caminhada de um dia inteiro com a minha filha, levei na mochila roupão, óculos escuros, repelente, protetor solar, lenço de papel, boné e bóias de braço. Só senti falta de uma garrafa d´água.

Ilha do Mel

Trapiche em Encantadas

Ilha do Mel

Pôr do sol do barco, em direção à Brasília

Na noite de sábado, um dos hóspedes comemorou seu aniversário no resort e por isso o restaurante ficou fechado, contudo o jantar à la carte foi servido nas mesas externas do restaurante. Nesta noite incrível, jantamos dentro de uma jangada. Mesmo todos os hóspedes sendo convidados para a festa, preferimos ir para a suíte para descansarmos para aproveitamos o dia seguinte com disposição.

No domingo caminhamos até o Farol das Conchas. Para modernizar a navegação comercial brasileira o Imperador D. Pedro II  ordenou, em 1870, o início das obras, realizadas por uma empresa inglesa sob a supervisão do engenheiro Zózimo Barroso. Os materiais foram importados da Escócia, país que detinha, na época, a tecnologia mais avançada no ramo. Inaugurado em 01 de abril de 1872 e localizado no alto do Morro das Conchas, pode ser avistado de quase todos os pontos da Ilha do Mel.

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Vista do Farol das Conchas

Ilha do Mel

Farol das Conchas

Ilha do Mel

Farol das Conchas

Ilha do Mel

Farol das Conchas

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Último mergulho, na Praia Grande

Voltamos para São Paulo por volta das 14h, satisfeitíssimos com tantas aventuras que a Ilha do Mel nos proporcionou.

Já disse para vocês anteriormente e repito: antes de ter minha filha ouvia dizer que deveríamos aproveitar para viajarmos e passearmos antes dos filhos, pois após o nascimento deles seria mais difícil. Difícil pode ser que sim, pois a preocupação com a bagagem e a segurança dos pequenos é muito grande, mas vos digo: qualquer passeio ou viagem com criança é extremamente construtivo para eles e muito mais gostoso e divertido para nós!

Ah, e o que levei na bagagem da minha filha (que contei, aqui) que não usei? Apenas os itens da farmacinha! Até a capa de chuva usamos, pois durante nossa caminhada até o trapiche no momento do nosso retorno para São Paulo garoou.

Informações Úteis

  • Não é permitido a entrada de animais, fazer fogueiras, acampar em áreas públicas e retirar plantas da natureza;
  • Não há farmácias e caixas eletrônicos na Ilha;
  • Trazer lanterna, repelente e filtro solar.

As informações úteis e as informações sobre a Gruta das Encantadas e o Farol das Conchas foram retiradas do guia distribuído gratuitamente pela Rede Empresarial da Ilha do Mel.

Um abraço,

Mari.

Mais uma vez, viajamos para comemorarmos o dia do meu aniversário. Desta vez, o destino escolhido foi Ilha do Mel. Partindo de São Paulo, são 518 Km viajando de carro, mais o tempo da travessia de barco que pode ser realizada pelo terminal de embarque dos municípios de Pontal do Paraná, na localidade de Pontal do Sul (30 minutos de travessia) ou do município de Paranaguá (1h 30min de travessia). Escolhemos o terminal de embarque localizado em Pontal do Sul. Nos terminais de embarque existem estacionamentos para veículos.

Sou daquelas que quando viajam levam um mundo na bagagem, mas desta vez a bagagem foi contada (leia mais, aqui), pois além de ser transportada de barco, ao chegar no trapiche, deve ser carregada por uma trilha de 20 minutos até a chegada ao local onde nos hospedamos.

Como são muitas as fotos que quero mostrar para vocês, pela primeira vez dividi o post de uma viagem em duas partes. Hoje falarei sobre o local de hospedagem e amanhã, sexta-feira – dia oficial da dica de passeio ou viagem do Blog Desafio Mamãe, falarei sobre nossa roteiro.

Nos hospedamos no Grajagan Surf Resort, um resort diferente de qualquer outro lugar em que já nos hospedamos. Localizado nas areias da Praia Grande, está situado em meio à Mata Atlântica. A sede do resort conta com acessórios de madeira e belos móveis de estilo rústico. De acordo com os comentários dos nativos, a melhor hospedagem da Ilha.

Antes de partimos sentido à Ilha, havia pesquisado na internet sobre o resort e li nas dicas do site Tripadvisor que a pizza servida no jantar é maravilhosa. A opção do jantar da sexta-feira  foi rodízio de massa e a tal pizza. Adoramos pizza, mas a massa estava divina a ponto de nós 3 optarmos por ela.

Entrada do resort:

Ilha do Mel

Sede do resort em meio à Mata Atlântica. Restaurante do térreo e sala de televisão no primeiro andar:

Ilha do Mel

Chalé duplex com vista para o mar, deck e vista do mar:

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Escolhi a suíte especial, acomodação com cama de casal e mais uma cama de solteiro, ar condicionado Split e varanda.

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

O restaurante serve um buffet de café da manhã com frutas da estação, além de saborosas especialidades regionais no almoço e jantar.

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Bar e área externa:

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Ilha do Mel

Recepção, decoração sala de TV:

Ilha do Mel

Ilha do Mel

O Grajagan Surf Resort dispõe de WiFi gratuito na sede. Aulas de surfe e passeios de barco estão disponíveis e são pagos à parte.

Ilha do Mel

Para acessar o site do resort, clique aqui.

E prepare-se, porque amanhã tem mais!

Um abraço,

Mari.