Livre demanda

13 de Janeiro de 2014

Mas afinal, o que significa amamentar sob livre demanda?

Livre demanda significa que você não deverá definir horários para a amamentação. Você deixará que bebê decida mamar sempre que quiser. Simples assim!

Como contei para vocês no post Leite de Soja, me baseei no livro Nana nenê (Gary, Anne Mary Enzo) para regular a amamentação e o sono da minha filha. Com isso, segui a recomendação de amamentá-la de 3 em 3 horas, mas hoje faria diferente.

Com mais informação e experiência, daria o peito sempre que minha filha solicitasse, assim ela mamaria quando e quanto quisesse. E o que mais me estimula nesta ideia é a possibilidade de perder menos peso depois do nascimento e a estimulação da lactação, pois fiz parte da média brasileira das mulheres que conseguem amamentar apenas até os dois meses.

Além disso, de acordo com o site da Revista Crescer, bebês amamentados sob livre demanda são mais inteligentes.

“Um novo estudo do Instituto de Pesquisas Sociais e Econômicas da Universidade de Essex, na Inglaterra, mostrou que os bebês alimentados sob livre demanda, ou seja, sempre quem têm vontade, se saíram melhor em provas escolares, incluindo testes de QI.

Para chegar a esse resultado, os pesquisadores avaliaram 10.419 crianças nascidas em 1990. Eles compararam o desempenho escolar dessas crianças e perceberam que aqueles bebês cujos choros foram recompensados com leite ou fórmula apresentavam um QI com até 5 pontos a mais do que os bebês que tinham horários para mamar.”

Leia o texto completo, clicando aqui!

Assim como todo o resto nas nossas vidas, a maternidade também é um desafio, e a experiência nessas situações faz toda a dirença no resultado final, né?

E você, amamentou sob livre demanda? Conte para a gente! Seja Colaboradora.

Um abraço, Mari.

Mamãe de primeira viagem, li muito sobre amamentação e sobre diversos assuntos relacionados ao bebê. Mas, na prática, surgem muitas dúvidas, e na maioria das vezes não temos com quem trocar informações, seja porque a sua mãe não a amamentou, seja por falta de intimidade com outros parentes para falar sobre o assunto, seja por timidez de dividir este assunto com suas amigas.

Por isso, venho hoje divulgar o Matrice, um grupo de ação de apoio à amamentação com encontros em São Paulo. Sem dúvida nenhuma, ao pensar em um segundo filho, penso em agir de forma diferente de quando tive a minha filha, penso em tirar todas as minhas dúvidas com especialistas no assunto e com outras mamães que estão amamentando.

Acesse o grupo Matrice para saber mais e consulte a data e o local do próximo encontro.

E se você já participou de um encontro com o grupo Matrice, conte para a gente como foi. Seja Colaboradora!

Um abraço, Mari.

Em um dos meus primeiros posts, chamado Leite de Soja (acesse o post completo, aqui), citei sobre o desmame precoce da minha filha. Com apenas um mês seu pediatra recomendou que oferecêssemos a fórmula infantil NAN como complemento após a amamentação, e no dia em que a minha filha completou 2 meses, meu leite secou completamente.

Desde o seu primeiro mês de vida, fiz tudo o que me foi recomendado para que a produção do leite materno aumentasse, mas sem sucesso.

Na época não foi diagnosticado. Mas hoje, acredito que sofri de ansiedade pós-parto. Conheça os sintomas por Bernik, da USP:

  • Preocupação excessiva com o que está acontecendo conosco, ficando nervosa, tensa e indecisa;
  • Dificuldade em manter a estabilidade emocional, chorando e se desesperando com facilidade;
  • Medo excessivo de o bebê parar de respirar, de não ter leite, de haver germes ou resíduos no ambiente que levem a criança adoecer.

Bernik afirma que a ansiedade pós-parto pode dificultar a liberação do leite pelos ductos mamários em consequência das diversas mudanças hormonais causadas pelo estresse no corpo. Entre elas, a diminuição da produção do leite. Ele também afirma que a ansiedade pós-parto é tão perigosa quanto a depressão pós-parto.

Fonte: Aleitamento.com

Confesso que, além desses sintomas, também senti vergonha de amamentar em público. Quando precisava amamentar fora de casa, queria que o tempo da amamentação fosse o mais curto possível.

Na época, tive aconselhamento em amamentação por parte da empresa em que trabalhava via telefone. Porém, quando a enfermeira se prontificou a visitar-me, já não produzia mais leite.

E você, amamentou o seu filho(a)? Conte-nos sobre a sua experiência. Seja Colaboradora.

Abraços, Mari.