Quando fiquei grávida da minha primeira filha, tinha bastante disposição. Muito mais disposição do que nesta gravidez, por exemplo. Porém, não pratiquei nenhuma atividade física na época. Nesta gravidez, aproveitei o tempo em que minha filha está na academia praticando natação (já falamos sobre o assunto, aqui), para praticar a hidroginástica.

A princípio, fiz o plano semestral para prática da hidroginástica durante uma vez por semana. E, optei pela hidroginástica por ser um esporte com intensidade moderada e porque a flutuação na água ajuda a aliviar o peso extra da gestação e a diminuir o impacto dos movimentos sobre as articulações do corpo.

Andrea Faria, professora da academia Fórmula, em São Paulo, afirmou para matéria do site BabyCenter Brasil (artigo completo, aqui) que “A hidroginástica trabalha o fortalecimento do abdome e do músculo do períneo, o que ajuda na hora do parto. É também ótima porque funciona como uma espécie de sessão de drenagem linfática”.

Realmente, tenho me sentido ótima durante a prática do exercício. Não tenho me sentido ofegante em nenhum momento e sinto o relaxamento dos músculos após a aula. Além de mim, há outras duas gestantes que frequentam as aulas e a professora fica atenta para nos orientar sobre os exercícios que não devemos fazer, aqueles em que as pernas são flexionadas para a frente do corpo e podem comprimir a região do útero e abdome. Além disso, a hidroginástica tem me ajudado a manter o peso corporal controlado.

A hidroginástica normalmente (consulte seu obstetra) é indicada a partir dos 3 meses e pode ser praticada até ao final da gestação. O site Tua Saúde (artigo completo, aqui) lista as vantagens da prática esportiva:

  • Alivia e previne a dor nas costas, que ocorre devido ao peso da barriga;
  • Promove o relaxamento físico e mental, diminuindo a ansiedade e estresse;
  • Fortalece os músculos, incluindo os músculos do períneo, que é importante no momento do parto normal;
  • Ajuda a controlar o peso dentro do adequado;
  • Contribui para um sono mais calmo e profundo;
  • Melhora a circulação, pois a posição adotada dentro de água promove o retorno venoso;
  • Aumenta o equilíbrio corporal.

E você, praticou algum exercício físico durante a gravidez?

Um abraço,

Todos nós sabemos que o tempo de gestação dura, em média, 9 meses. No entanto, após engravidar da minha primeira filha, descobri que os obstetras e os exames de ultrassonografia se referem ao tempo de gravidez em semanas. A partir deste momento, tinha na ponta da língua a tabela de meses x semanas de gestação, e imaginei que este conhecimento nunca seria perdido. Porém, foi só o meu bebê nascer que voltei a fazer confusão quando alguém me respondia seu tempo de gestação em semanas.

Minha segunda gravidez está sendo diferente da primeira em diversos aspectos, e um deles é que agora não mais tenho na ponta da língua de quantos meses estou grávida. Sei responder em semanas, e preciso consultar a tabela para responder meu tempo de gestação em meses.

No último sábado, dia 20 de novembro, completei 23 semanas de gestação, que de acordo com a tabela abaixo correspondem a 6 meses de gestação.

Tabela gestacional

Sei que meu bebê poderá vir ao mundo com mais de 40 semanas, o que corresponderia ao 10⁰ mês. Contudo, optei por usar esta tabela comumente encontrada nas web e nas redes sociais, tabela também usada pelo meu obstetra.

Agora, se você deseja conhecer a explicação e a nova tabela gestacional sugerida para cálculo das semanas x meses, assista o vídeo abaixo da acupunturista e doula Aláya Dullius.

E para consultar a nova tabela gestacional, clique aqui.

Um abraço,

Revisitando a lista para montar o enxoval da Maria Júlia, encontrei os itens travesseiro anti-refluxo para berço e travesseiro anti-refluxo para carrinho. Mas, afinal de contas, o que é o refluxo gastroesofágico?

De acordo com o Dr. Rubens T. Bonomo, médico pneumologista da minha primeira filha, refluxo gastroesofágico é o retorno do conteúdo gástrico (alimentos parcialmente digeridos e secreções) para o esôfago. Os casos típicos são caracterizados por vômitos e regurgitações, entretanto, nem sempre o refluxo se faz presente por estes sintomas. Existe a possibilidade do material refluído ficar contido no esôfago, quando então é chamado oculto ou silencioso, passando despercebido, salvo os casos com manifestações indiretas ou inespecíficas que são indicativas de alguma complicação. Os refluxos quando tem uma evolução isenta de complicações são considerados fisiológicos ou normais, caso contrário, patológicos ou doentes, comumente referenciados como Doença do Refluxo Gastroesofágico (leia o artigo completo, aqui).

E, embora a doença do refluxo gastroesofágico havia sido diagnosticada desde os primeiros meses da minha primeira filha, a doença só foi confirmada através de exame clínico aos 3 anos, época em que diversas medidas anti-refluxo gastroesofágico foram retomadas com rigidez. A última medida foi tomada um ano depois, três meses após completar 4 anos, quando deixou de tomar mamadeira e passou a tomar o seu “tetê” no copo sem tampa, com canudo. Deixar a mamadeira ajudou muito no tratamento do refluxo, pois ela deixou de inclinar-se para beber.

Refluxo Gastroesofágico

E quais são as medidas anti-refluxo gastroesofágico?

  • Elevar a cabeceira da cama na altura de aproximadamente 20 cm (altura de uma lata de leite ou duas listas telefônicas/dois tijolos);
  • Evitar deitar ou estripulias após as refeições – respeitar pelo menos 45 minutos.
  • Evitar líquidos (principalmente bebidas gasosas) durante o almoço e jantar – respeitar um intervalo mínimo de 30 minutos.
  • Dar preferência para uma alimentação consistente. Evitar sopas de consistência líquida e engrossar o leite com frutas ou farinhas (mingaus) – 1 a 3 colheres de chá para 100ml de leite.
  • Evitar alimentos industrializados (enlatados ou embutidos), cítricos, temperos fortes e condimentos, gorduras e frituras – exceto aos domingos, feriados e em festas.
  • Não descuidar do emocional.

E está correto indicar o uso de travesseiros anti-refluxo para bebês?

Não, de acordo com o professor de pediatria da UERJ Ricardo Chaves, em entrevista para o Guia do Pai Moderno (leia o artigo completo, aqui),  “a maior parte das crianças que golfam não tem refluxo. Refluxo é uma doença”. E a pediatra da Unifesp Sandra de Oliveira Campos ensina: “Os bebês não precisam de travesseiro. A função de um travesseiro é equilibrar a nuca com as costas, onde fica o pescoço. Os bebês têm o pescoço bem curtinho, então não há necessidade desse equilíbrio. A partir do quarto, sexto mês, se for iniciado o uso do travesseiro, ele deve ser pequeno, firme e fino. De forma que equilibre a cabeça e o tronco, abrindo a via aérea, nunca a via aérea pode ficar dobrada, porque a passagem do ar vai ficar prejudicada”.

Por isso, só incluirei os travesseiros anti-refluxos na lista do enxoval da Maria Júlia se a doença do refluxo gastroesofágico for realmente diagnosticada.

Deseja consultar o que achei útil ao montar o enxoval da minha filha, há seis anos atrás, e o que acabei não usando? Clique aqui.

Um abraço,