Sobre ter um segundo filho...

Não existem motivos que explicam a vontade de termos um filho. E esse desejo normalmente é divido antes mesmo de nos casarmos, nos juntarmos, dividirmos o mesmo lar.

E, sentindo uma necessidade enorme de ter outro bebê, meu marido e eu temos sonhado juntos, e tenho conversado com muitas amigas sobre este desejo que tem tomado conta de mim.

Em uma dessas conversas, uma amiga me disse que a decisão de ter um filho é muito mais difícil quando já temos o primeiro. E é verdade, porque se quisermos ponderar esta ideia baseadas na razão, já sabemos o trabalho, a despesa e o consumo de tempo que um filho traz.

Mas, racionamente, podemos também ponderar que um irmão é, na maioria das vezes, um companheiro para toda a vida. É um amor imenso, fraternal, que nos remete às raízes, à infância, ao nosso porto seguro. E, privar o nosso filho desse amor, até parece crueldade.

Certa vez, li em algum lugar uma mulher falando sobre ter um segundo filho, e ela dizia algo do tipo: ter o primeiro filho foi a decisão mais egoísta que eu já tive, mas ter o segundo foi a decisão mais altruísta que já tive. Concordo grandemente!

Por outro lado, não nego o quão difícil é esta decisão. Pois ter um filho é, acima de tudo, a abdicação das nossas vontades e necessidades para priorizar as vontades e necessidades de outro ser. Um ser indefeso que depende incondicionalmente de nós para sobreviver. Contudo, é explicável o medo ao pensarmos em ter um bebê, seja o primeiro, o segundo, o terceiro…

Enfim, o que quero dizer com tudo isso, é que ao pensarmos em ter um segundo filho, algumas coisas são explicáveis, mas outras não – como na vida. E neste mês, estou sentindo como se estivésses com os pés à beira de um precipício, pois no próximo mês nos jogaremos de braços abertos!

Um abraço,

Mari.

Mesmo quem não está planejando ter um bebê, tem ouvido e lido muito sobre as vantagens e desvantagens dos tipos de partos normal e cesárea ultimamente. Seja pela repercursão do caso Torres ou não, este é um assunto polêmico que vem tomando lugar nas redes sociais, nas rodas de conversa e nos meios de comunicação em geral.

Há pouco mais de um ano, tenho me interessado pelo assunto em questão, e como já contei para vocês no post Tipos de Partos, não estudei sobre o melhor tipo de parto quando estava gestante da minha filha, em 2009. Assim, por falta de informação, optei por fazer uma cesárea.

Como hoje faria diferente, digo que a melhor opção, antes mesmo de optar pelo parto normal ou cesárea, é estudar sobre o assunto para fazermos esta escolhe consciente. O site Bem Estar, da Globo, falou sobre isso na edição de ontem. Reproduzo aqui parte do texto:

Os obstetras ouvidos pela BBC Brasil são unânimes numa questão: a melhor forma da mãe tomar uma decisão é informar-se. É possível consultar os sites da Febrasgo e da Associação Médica Brasileira, órgãos que publicam diretrizes sobre partos normais e cesarianas. Os colégios de ginecologia e obstetrícia dos Estados Unidos, da Austrália, do Canadá e do Reino Unido servem de referência para profissionais de todo o mundo.

‘Se a mulher não vai atrás de informação, ela dá ouvidos aos relatos de amigas e parentes. Muitas dessas mulheres fizeram cesáreas por razões que consideram justificáveis, mas que não são’, afirma Kuhn. ‘A mãe também pensa que o médico estudou muito para se formar e que não tem autoridade para questioná-lo. Mas é importante que ela saiba as indicações reais e seus direitos para ser a protagonista de seu parto, em vez de delegar isso ao obstetra.’

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

E não vamos julgar o tipo de parto escolhido pelas outras mamães.

Um abraço,

Mari.

Uma das muitas dúvidas durante o planejamento do bebê é o tipo de parto que iremos escolher para trazer ao mundo o nosso pequeno.

A minha filha nasceu através de uma cesárea desnecessária quando eu estava com 39 semanas de gestação. Mas, não me culpo por isso por dois motivos: o primeiro porque eu achei que este seria o melhor parto para mim e para o meu bebê, e o segundo é que na época li bastante sobre os cuidados com o bebê, mas não estudei sobre o melhor tipo de parto. Resumidamente, por falta de informação, optei (não fui induzida pela médica) por fazer uma cesárea.

Tipos de partos

Em minha opinião, cada caso é um caso, cada gestação é individual e devemos respeitar os motivos pelos quais a mamãe escolheu o seu tipo de parto.

Hoje, ao pensar em um segundo filho, não penso na hipótese de uma cesárea. Gostaria de vivenciar este momento de forma diferente, e penso, principalmente, nas vantagens que o parto normal ou humanizado poderão trazer ao meu segundo filho.

Mas, vamos entender as diferenças entre os tipos de partos?

Cesariana

“A operação cesariana (também denominada cesárea) é uma técnica cirúrgica utilizada para retirar um feto de dentro do útero.

(…)

Dentre os motivos de indicação para realização da cirurgia cesárea no lugar do parto vaginal ou parto normal, estão situações de sofrimento fetal agudo, placenta prévia, lesão por herpes ativa no momento do trabalho de parto, prolapso de cordão, feto em posição transversal no momento do parto (mas um feto em apresentação pélvica não é necessariamente motivo de cesariana) e falha de indução quando há indicação de interrupção de gravidez.

Em todo o mundo, verifica-se um grande aumento de nascimentos por via cirúrgica, o que é chamado por alguns de “epidemia de cesáreas”. O fenômeno refere-se ao descumprimento das recomendações da Organização Mundial da Saúde, que preconiza com base em evidência científica que cerca de 15% dos partos necessitem de intervenção cirúrgica, sendo as outras 85% em média gestações de baixo risco que podem ser levadas a termo pelo parto vaginal – comprovadamente mais seguro e menos invasivo, com menores taxas de morbidade para a mãe e o bebê. Diversos países têm taxas de cesariana muito acima dessa recomendação, incluindo o Brasil, onde mais de 50% dos partos totais ocorre por via cirúrgica (e, na rede privada de hospitais, a taxa é de mais de 80% de cesarianas).

As preocupações se devem ao fato de que a cesariana é uma cirurgia de grande porte, cujos riscos não devem ser ignorados. Para a mãe, eles incluem a ocorrência de aderências, infecções, hematomas, hérnias, lesões na bexiga ou outros órgãos, hemorragias, acidentes anestésicos e tromboembolismo. Para o bebê incluem cortes acidentais, desconforto respiratório, maior necessidade de UTI neonatal e mais dificuldades posteriores na amamentação.”

Fonte: Wikipedia

Parto Normal/Natural

É o parto que ocorre pelas vias normais (pela vagina), sem necessidade de meios artificiais.

“A diferença entre parto natural humanizado e o parto normal é justamente a maneira como o processo é conduzido. No parto humanizado o atendimento é centrado na mulher, que é tratada com respeito e de forma carinhosa, podendo desfrutar da companhia da família, caminhar, tomar banho de chuveiro ou banheira para aliviar as dores. As  intervenções de medicamento, aceleração do parto ou mesmo o  tradicional corte vaginal acontece somente quando é estritamente  necessário.”

Fonte: Guia do Bebê

No site da Casa Moara, há uma tabela com as diferenças entre o parto normal e o parto natural (humanizado), desde o momento da gestação até os procedimentos com o recém-nascido. Para acessar, clique aqui.

Se você teve um parto normal ou natural e deseja nos enviar o seu relato para ajudar as mamães que ainda estão escolhendo entre os tipos de partos, clique aqui. Seja nossa Colaboradora.

Um abraço,

Mari.