Olaf é o nome do boneco de neve que Elsa criou para Anna quando crianças no filme Frozen, da Disney. No decorrer da estória, Olaf cria vida e diz adorar abraços quentinhos. Ele se torna o grande amigo de Anna e a ajuda, em episódio crucial da trama, quem a ama de verdade. Nesta mesma cena, Olaf começa a derreter no calor do fogo e diz que vale a pena derreter por algumas pessoas. Tem como não se apaixonar por um personagem fofo desse? Nós nos apaixonamos!

Contudo, foi este o nome que escolhemos para um bichinho branco e orelhudo que chegou em casa na Páscoa para trazer os ovos de chocolate de soja da minha filha e acabou por derreter os nossos corações, em especial o coração da mamãe.

Após o seu  primeiro ano, meu marido e eu passamos a esconder os ovos de chocolate e fazermos trilha com pegadas de coelho adesivas no dia de Páscoa. Porém, como neste ano a minha estava em dieta de restrição ao leite de vaca, a ideia de trazermos um coelho surgiu para desviarmos a sua atenção em relação aos ovos de chocolate. (Leia o post completo sobre a nossa Páscoa sem leite de vaca, aqui). E desde então, o coelho Olaf se tornou membro da nossa família, o seu primeiro bichinho de estimação.

A ideia inicial seria de levarmos o coelhinho para o sítio dos meus pais, pois pensarmos na mudança da rotina que ele poderia surtir, sem contar os gastos com ração, remédio, visitas ao veterinário e produtos para manter a sua gaiola sem cheiro e etc. Mas, além de me apaixonar por ele, ponderei sobre os benefícios da convivência da minha filha com ele.

Um bichinho de estimação demanda bastante atenção, principalmente quando filhote. É como termos um recém-nascido em casa. A fase inicial é aquela em nos acostumamos com ele e ele se acostuma com a gente. Vamos conhecendo seus hábitos e preferências. E, mesmo pesquisando na internet sobre os hábitos dos coelhos, um animal silvestre, introduzi um alimento que não fez bem para ele. Coelhos podem comer tal alimento, mas talvez ele fosse muito novo para ingerí-lo. Com isso, ele teve diarreia e deu um trabalhão, até que entramos com antibiótico e ele sarou. Até então, foram sábados no veterinário e cuidados redobrados com o nosso Olaf. Por isso, antes de pegarmos um bichinho de estimação, devemos ter consciência do trabalho que este pode nos dar, e termos consciência de que animal não é brinquedo, não podemos abandoná-lo nas dificuldades.

A minha filha gosta do seu coelhinho, mas tem bastante ciúmes dele. Cuidar do Olaf a ajudou entender que um bichinho de estimação é muitas vezes frágil como uma bebê, e a ajudou assimilar sobre a preservação da vida e no desenvolvimento do senso de responsabilidade, pois caso não tivéssemos nos dedicado ao cuidar dele, ele poderia ter morrido.

Olaf: um bichinho de estimaçãoOlaf: um bichinho de estimaçãom coelho não tem a mesma interação com a criança que um cachorro, por exemplo. Por outro lado, é um bichinho de estimação menos carente. Por serem animais silvestres, gostam de liberdade, mas com certa distância dos humanos, diferente dos cachorros.

A minha filha tinha acabado de completar 4 anos e achei que esta idade era ótima para adotarmos um bichinho de estimação, devido a sua capacidade de se defender e entender algumas regrinhas do que é ou não permitido fazer. Por enquanto, os cuidados com o Olaf são de minha responsabilidade, servindo de modelo para ela, mas conforme ela for crescendo, poderei transferir algumas responsabilidades, como reabastecer sua panelinha de ração, por exemplo.

Assista o vídeo e conheça a “casinha” do Olaf, nosso bichinho de estimação, aqui.

E você, tem um bichinho de estimação? Como é a relação do seu filho(a) com ele? Comente!

Abraços, Mari.

Comparação

21 de julho de 2014

DVS, DVS Editora, Blog do Editor, Insight, Daniel C. Luz, Livros Online

Em todos os campos das nossas vidas, fazemos comparações. Ao comprar um produto, por exemplo, comparamos o preço, a cor, a qualidade, a durabilidade e etc. Mas, há coisas e pessoas que não devemos comparar.

Ao escolhermos um emprego, podemos até ponderar benefícios, distância, salário. Porém, não faça a comparação do seu emprego com o emprego do seu marido, amigos ou familiares. A oportunidade é única, e cada qual tem o seu valor. O seu salário pode não ser o maior entre as pessoas do seu meio social, mas é este emprego que garante o seu sustento e te traz benefícios, como aprendizado e experiência, por exemplo. O sucesso não é quantitativo.

E não compare a sua vida conjugal com a da sua amiga. O seu marido é dotado de qualidades e defeitos, assim como o dela. Ele pode ter esquecido o aniversário de casamento, mas pode ser um pai mais participativo do que o marido dela.

E o filhos? Ahhh, os filhos! O que mais vemos são matriarcas discutindo e se enfrentando no mundo presencial e virtual, cada qual defendendo a sua maneira de criar os rebentos. Debatem e até discutem sobre alimentação, desenvolvimento, gastos com festas e pertences para os pequenos, escolha da metodologia escolar e uma infinidade de coisas que nos fazem simplesmente ser diferentes.

No mundo materno não há regras, o que há sim são exceções, situações únicas e incomparáveis. Defendo o parto natural, mas por falta de informação, talvez, a minha filha nasceu através de uma cesárea. Defendo a amamentação, mas só pude amamentá-la até os dois meses. Sou sensível no trato com a minha filha quase que o tempo todo, mas confesso que já perdi a cabeça e gritei sem necessidade. Defendo, mas não conhecia os benefícios e por isso não carreguei a minha filha num sling pelas ruas da cidade. Não programei o uso da cama compartilhada, mas ela aconteceu por aqui, e muitas vezes levanto no meio da noite para colocá-la em sua caminha, pois não há espaço suficiente para os três na mesma cama para uma noite inteira.

E mesmo com tudo isso, não permitimos que falte amor para ela. E além de todo o amor que sentimos e toda a dedicação que temos por ela, não deixamos de nos atentar também para discipliná-la positivamente. Aqui a regra é respeito, compaixão, educação e amor ao próximo.

Sim, ao pensar em um segundo filho, pretendo fazer algumas coisas diferentes. Mas isso chama-se experiência.

Ao conversar com outra mamãe, procure ser mais tolerante, compreensiva e deixar o julgamento e a comparação de fora da conversa. Este tipo de comparação é muito menos construtiva do que agressiva.

E viva a blogosfera materna, grupos do Facebook para mamães e toda e qualquer rodinha de conversa sobre o envolvente universo infantil.

Um abraço,

Mari.

Vamos falar sobre a lição de casa dos nossos filhos?

No ano passado, a minha filha trazia lição para casa somente uma vez na semana. Ela estava com 3 anos. A partir deste ano, ela passou a trazer lição para casa todos os dias. Por isso, tivemos de acrescentar a realização da suas tarefas na nossa rotina.

“Uma das principais funções da lição é contribuir para a integração e interação entre aluno, professor e família. Por meio dela é possível saber o que está acontecendo na sala de aula, qual o conteúdo que está sendo ministrado, o que está sendo cobrado e qual o grau de dificuldade ou facilidade que o filho está tendo com o tema”, esclarece Rose Mary Guimarães Rodrigues, professora do curso de Pedagogia da Unitri (Centro Universitário do Triângulo) no texto da Luciana Fleury para o portal Educar para Crescer.

No mesmo texto, a psicóloga especializada em Educação Especial, Danila Coser, fala sobre os aspectos inerentes ao aprendizado que são trabalhados pela lição de casa:

  • Ajuda a reter o conteúdo apresentado;
  • Aumenta o entendimento dos temas;
  • Melhora o pensamento critico;
  • Desperta para autonomia e responsabilidade;
  • Colabora para ter uma organização voltada para o estudo;
  • Provoca a independência de estudar sem estar na sala de aula.

Para acessar o texto da Luciana Fleury para o portal Educar para Crescer na íntegra, clique aqui.

E agora, conto como faço para que as tarefas não se tornem um pesadelo aqui em casa!

Fazendo a lição de casa

Fazendo a lição de casa

Ao chegarmos da escola, por volta das 18h, a minha filha pode estar dormindo ou pode voltar ainda animada com as atividades realizadas na escola. Se ela chegar dormindo, aproveito este momento para fazer o jantar e somente após jantarmos, iniciamos a lição de casa. Caso ela esteja acordada (e animada), peço para que ela prepare o material escolar para início da lição. Enquanto preparo o jantar, deixo que ela inicie sozinha suas atividades e peça ajuda, sempre que necessário. Em tarefas mais complexas, deixamos as atividades para depois do jantar.

Após o jantar, em um ambiente calmo (com a televisão desligada), iniciamos a lição de casa. Em todas as atividades ela faz sozinha sua lição e eu a acompanho durante a execução. Nos casos de recortes, participo recortando e a ajudando a colar. Nos casos de desenhos e escrita, participo questionando-a sobre o que ela está fazendo.

E temos que ter muita, muita paciência durante todo o processo, para que a lição de casa não se torne algo chato, repleto de cobrança e censuras.

Se percebo que ela está sem paciência para realizar suas tarefas,  realizando-as de má vontade, faço perguntas e sugestões incentivando-a terminar suas atividades com capricho. Em caso de letras e números mal escritos, escrevo a letra ou numeral em folha a parte, e pergunto se não fica mais bonito escrito daquela maneira. Assim, ela toma a atitude de apagar e corrigir. Em caso de desenhos rabiscados, pergunto se ela está gostando daquele resultado, sugerindo que faça com mais calma. E, sempre que a lição é feita corretamente, elogio o seu trabalho e a incentivo a continuar assim, citando pessoas que gostarão do seu bom desempenho, como sua professora e o papai, por exemplo.

Aos finais de semana, procuro um ambiente diferente para fazermos a lição como a mesa da varanda. E raramente deixamos a lição de casa para fazer no final do domingo.

A minha filha ainda não iniciou nem mesmo o primeiro ano do ensino fundamental, mas me importo com este momento para que ela perceba que a lição de casa é uma atividade prazerosa.

No portal Educar para Crescer há reportagens, dicas e testes para ajudar seu filho a estudar melhor. Clique aqui para acessá-lo.

Um abraço,

Mari.