Legal de Galocha

9 de março de 2015

Sabe aquela história de que conhecemos nossos filhos? Pois foi conhecendo a necessidade da minha princesa que comprei um produto que tem nos ajudado em algumas situações e que venho recomendar para vocês. São as galochas de borracha infantis. Chata de galocha que nada, legal de galocha!

Foi em nossa viagem para Visconde de Mauá (o relato da viagem está aqui) que senti uma vontade enorme de comprar sua primeira galocha, mas me controlei. Foi então, às vésperas de nossa viagem para Brotas (o relato desta viagem está aqui), que não resisti e levei para casa uma mini galocha da Melissa com aplique de carinha de rinoceronte que além de linda, foi muito útil. Com ela, minha filha pode molhar os pés no caminho para as cachoeiras e andar na grama tranquilamente.

Legal de Galocha

Quando visitamos o Espaço Temático Sítio do Picapau Amarelo (leia o post completo, aqui), um episódio fez com que não me arrependesse em hipótese alguma da compra: ao andarmos pela mini fazenda minha filha subiu no tijolo de uma pequena mureta e alí parou, se equilibrando. Quando percebi, ela estava parada sobre um formigueiro e as formigas já subiam pelos seus pés. Rapidamente a peguei no colo e arranquei as galochas, jogando uma para cada lado. Como as galochas são calçados fáceis de calçar e descalçar, consegui tirá-las a tempo das formigas não chegarem em seus pés. A amiga que me acompanhava no passeio, ajudou-me “limpando” as formigas das galochas para que eu pudesse voltar a calçá-las em minha filhota. Neste passeio, havia crianças te tênis sem meia, sandálias e até chinelo, mas justo a minha filha parou sobre o formigueiro. Como a minha filha é bastante alérgica, já imaginou o estrago que essas formiguinhas vermelhas poderiam causar? Por isso, sempre digo: parece exagero, mas conhecemos as necessidades dos nossos pequenos, né?

Além das galochas infantis serem muito úteis em termos de proteção dos pés, elas são muito charmosas também. Em nossa última visita ao Bazar da Tip Top (saiba mais sobre o Bazar, aqui) uma galocha linda não poderia ter ficado de fora da nossa compra. E, por sorte, a minha filha a-do-ra uma galocha!

Legal de Galocha

E você, curte uma galocha tanto quanto eu?

Um abraço,

Mari.

Sempre fui uma mãe muito apegada à filha. Desde que nasceu, por exemplo, meu marido e eu a deixamos somente duas vezes aos cuidados de outras pessoas para passearmos a sós, e isso aconteceu quando ela estava com 4 anos. Quando a licença maternidade terminou e precisei voltar a trabalhar, sofri muito. E, quando optei por deixar a babá e a matriculei no berçário, também senti meu coração fora do corpo (leia mais, aqui). Por isso, no dia oficial de volta às aulas de muitas escolas, como a da minha filha, contarei como é esta experiência para mim.

Digo “é esta experiência” e não “foi esta experiência”, pois todo início de ano, sabendo que nossos pequenos enfrentarão novos desafios, dá aquele friozinho na barriga. Minha filha não mudou de escola e está certa que encontrará os amigos do último ano letivo, mas haverão mudanças importantes como a troca de sala, professora, novos amigos e novas atividades. Enfim, atrelado ao sentimento de novidade (que naturalmente é incerto), também nos damos conta do quanto nossos pequenos estão crescendo e ampliando seus horizontes.

Volta às aulas

Aqui em casa, vou preparando o “terreno” para o primeiro dia de aula. Vou avisando com uma semana de antecedência que o momento da volta às aulas está para acontecer. E permito que ela participe de todo o processo: compra do material (post completo, aqui), tarefa de etiquetar o material, compra da mochila e lancheira, compra dos lanchinhos, arrumação da mochila e separação do uniforme que será usado no primeiro dia de aula. Gostaria de tê-la levado na reunião de pais que antecede o primeiro dia de aula, mas ela preferiu ficar com o pai e eu a respeitei.

Participando deste processo, a tendência é que a criança desperte o interesse para a volta às aulas. Outro dia minha filha sonhou com uma das amigas e disse sentir saudades. Como filha acaba de completar 5 anos, sua segurança e maturidade é maior do que das crianças menores, principalmente daquelas que ingressaram na escola com 3 ou 4 anos. Mas, é importante passarmos confiança para que a mesma se sinta segura durante todo o processo de adaptação.

E, o melhor termômetro para averiguarmos se a criança está gostando da escola é a própria criança. Se ela vem contente da escola, se mostra entusiasmada para ir para a escola e se durante as conversas em casa fala das pessoas que encontra da escola, é um bom sinal que gosta do ambiente escolar e se sente querida pelos profissionais e amigos. Há um ano conheci a filosofia humanista, quando matriculei minha filha na atual escola, e estou muito contente com a escolha, pois escolas conhecidas como humanistas têm a preocupação com as pessoas e os grupos sociais, facilitando e enfatizando assim o relacionamento interpessoal no ambiente escolar.

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Quer ler mais sobre o assunto? Consulte o especial de volta às aulas da Revista Crescer, clicando aqui.

Um abraço,

Mari.

Criação com apego não é receita de bolo de como criar filhos. Também não é moda ou exclusividade de mães que se encontram na feira orgânica ou na dança materna. Não é coisa de blogueiras maternas e muito menos pertence a uma só classe social.

O nome sim está na moda, mas o método não é novidade. É como segurarmos a máquina fotográfica para tirarmos fotografia de nós mesmos que hoje chamamos de selfie, mas que a prática é antiga.

Abreviadamente, Criação com apego é promover práticas de criação que criam vínculos emocionais fortes e saudáveis entre pais e filhos. A prática da Criação com apego (do inglês Attachment Parenting – AP) atende às necessidades da criança de confiança, empatia e afeição, provendo a base para uma vida repleta de relacionamentos saudáveis (veja mais aqui).

Me orgulho em criar a minha filha de acordo com os princípios da Criação com apego. Mães e pais perfeitos não existem, mas fico contende ao ouvir comentários do tipo: “Que ótimo trabalho vocês tem feito com esta criança” ou “Você é cuidadosa e carinhosa com a sua filha, assim como sua mãe foi com você”, vindos de pessoas despretensiosas. E tanto carinho e dedicação não são obrigações, são atitudes que partem do coração.

Mas, o que caracteriza a criação com apego?

De acordo com a API – Attachment Parenting International, os 8 princípios da Criação com apego são:

  1. Preparando para a Gestação, Nascimento e Criação
  2. Alimentando com Amor e Respeito
  3. Respondendo com Sensibilidade
  4. Usando o Contato Afetivo
  5. Garantindo um Sono Seguro, Física e Emocionalmente
  6. Provendo Cuidado Consistente e Amoroso
  7. Praticando a Disciplina Positiva
  8. Mantendo o Equilíbrio entre a Vida Pessoal e Familiar

Este é o primeiro post de 8 que contarei para vocês como os métodos são aplicados aqui em casa. Reforço que não se trata de um manual, apenas o relato da minha experiência quanto à criação da nossa filha.

Criação com apego

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Um abraço,

Mari.