Natação Infantil

28 de Abril de 2014

Matriculei a minha filha no curso de natação infantil quando ela estava com 3 anos. Durante os primeiros meses, como uma adaptação, entrei com ela na piscina. As aulas eram frequentadas por bebês e crianças de até 3 anos sempre acompanhadas dos seus pais.

Perdendo o medo da água, ela passou a entrar na piscina sozinha, em uma turma para crianças a partir de 3 anos. As duas ou três primeiras aulas foram difíceis para nós. Para ela, por ter de entrar sozinha, e para mim, por ter de ser forte para ficar apenas acompanhando seus movimentos do lado de fora da área da piscina. Hoje ela está bastante adaptada e posso perceber que ela anseia pelo dia da aula de natação.

Em um ano de plano houve uma grande pausa nas aulas, pois a minha filha ficou internada com pneumonia, quando descobrimos a sua Alergia à Proteína do Leite de Vaca (leia o post completo, aqui), e após este período o seu pneumonologista não a liberou para voltar às aulas tão precocemente. Minha filha iniciou a natação em janeiro de 2013 e frequentou as aulas sem pausa até o mês de maio de 2013. Seu retorno, com atestado médico, foi recente, em fevereiro de 2014.

Não há dúvidas de que a natação infantil trabalha o sistema respiratório, faz com que as crianças tenham um melhor equilíbrio e ajuda no desenvolvimento motor, além de ser uma atividade prazerosa e divertida para as crianças. Mas, alguns cuidados devem ser tomados:

  • Matricular a criança após os 6 meses completos;
  • Limitar o tempo de exposição da criança à piscina e certificar-se de que a escola utiliza o mínimo de cloro possível na água;
  • Os ambientes devem ser preferencialmente climatizados (piscina, corredor e vestiário têm de ter a mesma temperatura, em torno de 32º).

Essas são informações da pediatra e médica do esporte do ambulatório de Medicina Esportiva do Hospital das Clínicas (SP), Ana Lúcia de Sá Pinto, retiradas de uma matéria para a Revista Crescer. Para acessar o texto original, clique aqui.

Ao escolher a escola de natação para a minha filha, optei por uma escola com tratamento das piscinas a base de ozônio, o que diminui a sua exposição ao cloro.

E sigo uma dica valiosa do seu pediatra, que sugeriu que não fechássemos planos semestrais ou anuais para a natação. Pois, em qualquer situação em que a criança apresente baixa imunidade, ou em períodos mais frios como os meses de junho e julho, ela possa ser afastada sem culpa.

E você, já matriculou o seu filho(a) na natação?

Um abraço,

Mari.

Como contei para vocês no post sobre o livro O Balde das Chupetas, a minha filha completaria 4 anos e ainda chupava chupeta, e isto estava me incomodando muito. Foi então que combinamos que no dia do seu aniversário todas as suas chupetas seriam colocadas no “Balde das Chupetas”, e que ela poderia pedir um presente em troca, como na estória do livro.

No dia do seu aniversário, porém, estávamos tão cansados ao final da festa, que não depositamos as chupetas no balde. Em seguida, iniciaram as aulas na nova escola e achei que este não seria o momento ideal de nos desfazermos das suas chupetas, companheira de tantos anos.

Foi então, que num sábado tranquilo, minha filha depositou todas as suas chupetas no “Balde das Chupetas”, para que juntas pudessem ser felizes para sempre. E, por sorte, lembrei-me de filmar este momento tão importante na vida de uma criança, que muitas vezes marca o “ser bebê” do “ser uma menininha” ou “ser um menininho”.

Confesso que, minutos depois de desligar a câmera, a minha filha chorou e pediu a sua “pepeta” de volta, mas meu marido e eu fomos persistentes, e com muitos abraços e beijos, conseguimos contornar a situação. De lá para cá, ela pediu a sua “pepeta” algumas vezes, mas graças a Deus, resistimos à todos os pedidos.

Hoje, há quase dois meses após a minha filha ter largado a chupeta, o único momento em que ela a pede é quando visitamos a vovó materna, pois como vocês sabem, até o final de 2013, a minha filha passava meio período na escola e meio período do dia com a vovó. E, ela deve “lembrar com saudades” das tardes em que ficava na sala, em companhia da sua “pepeta”, no colinho da vovó, assistindo desenhos e filmes infantis. Mas, ter uma chupeta no bolso em uma situação como essa está longe da realidade. Em definitivo, podemos dizer que a época da “pepeta” se foi… Tchau, Chupeta!

Ainda hoje, quando estamos no shopping ou em qualquer outro lugar em que ela vê uma criança da sua idade ou mais velha com chupeta, ela me olha com cumplicidade e diz baixinho: “Olha mamãe, ele(a) ainda usa chupeta!” E dá um sorrisinho secreto que nós duas entendemos.

Quando ela vê um bebê com chupeta, eu sempre explico que bebês podem chupar chupeta porque ainda não poussuem dentes, mas que depois que os dentinhos crescem, a chupeta faz mal, podendo entortar os dentinhos da criança.

E você, como fez para o seu filho(a) largar a chupeta? Conte-nos a sua história!

Abraços,

Mari.

Carnaval

3 de Março de 2014

Hoje, trago para vocês, a nossa experiência nesta data tão gostosa, e aproveito para relembrar alguns cuidados que temos que ter com nossos filhos para cairmos na folia.

Festa de Carnaval na Escola

Desde os 2 anos a minha filha comemora o carnaval na escola, e neste ano não foi diferente. Na última sexta-feira, a escola pediu para que todos fossem fantasiados.

Como vocês já leram aqui, adoramos fantasias infantis e por isso a minha filha tem uma coleção delas. Mas, ao escolher a fantasia para o carnaval da escola, dou preferência para fantasias com tecidos leves. Hoje não tenho mais a preocupação com aplicação de detalhes que possam ser engolidos, como lantejoulas e paetês, mas se seu filho(a) ainda for pequeno(a), este cuidado também deve ser tomado.

Festa de Carnaval na Escola

Além disso, também tomo o cuidado para que ela não leve objetos pontiagudos que possam provocar acidentes, como por exemplo, uma farinha de condão.

E como nesta época do ano a temperatura é bastante alta, não uso pinturas no rosto ou maquiagem. Afinal, quanto mais confortável a criança se sentir, mais divertida será a brincadeira.

Algumas escolas permitem que as crianças levem serpentinas para a folia, e o ideal é que os confetes sejam evitados. Na matéria da Adriana Nogueira, pelo UOL, o pediatra e neonatologista Jorge Huberman, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, recomenda que não sejam usados confetes,  pois a criança pode engasgar ou aspirar o objeto, que, alojado em seu pulmão, pode provocar uma infecção.

Alimentação leve e o cuidado com a hidratação da criança também são importantes para uma comemoração carnavalesca tranquila.

Normalmente, as escolas reservam locais cobertos para o baile de carnaval da turminha, mas, caso a festa do seu filho(a) seja ao ar livre, não se esqueça do protetor solar!

Blocos de Rua ou Escolas de Samba

Neste ano, pela primeira vez, levamos a nossa filha à um ensaio de escola de samba para ouvir a bateria tocar. E, embora ela estive animadíssima ao chegar, em menos de 30 minutos se aborreceu e pediu para ir embora. Isso aconteceu, pois temos que ter cuidado ao expor as nossas crianças aos sons muito altos. O ideal é não ficarmos muito próximos das caixas acústicas e limitar a no máximo uma hora e meia a permanência da criança ao alto e bom som. Iniciantes, a nossa permanência não passou de uma hora.

E como carnaval é sinônimo de aglomeração, não se esqueça de ficar de olho em desníveis do chão e escadas e redobrar a atenção para não perdê-lo(a) de vista. Se seu filho(a) participar de qualquer tipo de desfile de carnaval, não se esqueça do crachá de identificação com o nome dos responsáveis e números de telefones celulares.

Viagem

Mas, se você está longe de passar perto de um baile de carnaval, e prefere viajar com a meninada nesta época, não se esqueça de usar a cadeirinha de carro e tome cuidado com praias e piscinas, mesmo em lugares raso: bóias e outros equipamentos flutuantes são imprescindíveis. E, se quiser dicas de viagens com crianças, clique aqui.

Um ótimo carnaval!

Beijos, Mari.