Ao escrever o último post do ano de 2020, fiz a retrospectiva do Blog Desafio Mamãe e iniciei o artigo falando sobre a Covid-19. O que não imaginei, é que havia pego a Covid-19. Isso mesmo. Hoje, revelarei como peguei o novo coronavírus, quais sintomas senti e como minha família e eu lidamos com a doença.

Crédito da imagem: Freepik

Fui internada para uma cirurgia eletiva em um dos hospitais da cidade de São Paulo classificado pelo Ministério da Saúde como destaque na promoção de saúde. E, provavelmente, foi lá que peguei o novo coronavírus.

Sobre a cirurgia realizada:

Em abril de 2015 senti a primeira forte dor dos lados direito e esquerdo da barriga revelando-se cistos hemorrágicos. Quase três meses depois, o diagnóstico de endometriose estava confirmado. Contudo, engravidei no mesmo ano, me preparando para a cirurgia para remover as lesões de endometriose.

Mesmo sendo comum ouvir pessoas dizendo que a gravidez é uma possibilidade de cura para a doença, a endometriose não tem cura. Por isso, em 2019 voltei a sentir dores tão fortes quanto àquelas que sentia no ano da descoberta da doença.

Assim, no início de 2020, dei andamento aos exames necessários para retirar (ou queimar) o tecido endometrial que se encontrava danificando outros órgãos através de cirurgia. Mas, com o decreto municipal que colocou todos em isolamento social, acabei adiando o procedimento cirúrgico.

Em outubro de 2020, tivemos o anuncio por parte do governo estadual de que a Grande São Paulo e mais cinco regiões avançaram para a fase verde do plano de reabertura da economia durante a pandemia do coronavírus. Mais segura, voltei ao médico para o agendamento da cirurgia.

No final do mesmo mês, foi anunciado o aumento da instabilidade da pandemia. Mas, como a minha cirurgia estava agendada e autorizada pelo plano de saúde, não cogitei a hipótese de suspender (novamente) a cirurgia agendada.

Exames refeitos, em 18 de dezembro foi realizada a cirurgia para remoção das lesões de endometriose. Durante o mesmo procedimento cirúrgico, foi realizada a colecistectomia, retirada da vesícula biliar.

Conforme solicitação médica, dois dias antes da cirurgia realizei o exame de PCR e o resultado foi negativo.

Durante os três dias e duas noites em que estive no hospital, fiz uso de máscara do momento da minha chegada até a realização da cirurgia. Sentindo os efeitos colaterais das anestesias, fui dispensada do uso de máscara, recolocando-a somente no momento da alta. Por isso, acredito que foi lá onde peguei o novo coronavírus.

Os sintomas da Covid-19:

Tive alta do hospital em 20 de dezembro. E, embora tenha sentido falta de ar em alguns momentos, como durante o banho ou quando caminhava ou subia escadas, imaginei que seriam efeitos colaterais da cirurgia. Fazendo o repouso recomendado pelo médico, me sentia melhor a cada dia.

Foi então, cinco dias após a minha alta hospitalar, no Natal , que senti o primeiro sintoma: muito frio. Uma sensação diferente de todas que já havia sentido. Sentia meu corpo todo tremendo, sem tremer. Medi minha temperatura e estava, 36,5º C. Passado algum tempo, medi novamente e estava 36,9º C. Como uma das prescrições médicas pós-cirúrgica foi antitérmico em caso de febre, tomei a medicação receitada pelo cirurgião e cerca de uma hora e meia depois o frio passou dando lugar à muito calor. Sentia minhas pernas queimarem.

Sem desconfiar de que pudesse ter pego o novo coronavírus, passei o próximo dia bem, de repouso. No entanto, no final do dia, me dei conta de que havia perdido o olfato/paladar. Foi então que busquei no Google mais informações a respeito e encontrei uma matéria do Uol (link aqui) que diz: “A perda do olfato que pode acompanhar o coronavírus é única e diferente daquela experimentada por alguém com um forte resfriado ou gripe (…). Quando os pacientes com covid-19 apresentam perda de olfato, ela tende a ser repentina e severa. (…) Pacientes com coronavírus que perderam o paladar realmente não conseguem distinguir entre amargo ou doce.

No dia seguinte, tive diarreia e um mal estar muito parecido com aquele que sentimos ao pegar uma virose: cólicas abdominais e náusea. Assim, não pensei duas vezes em procurar atendimento médico no hospital em que realizei a cirurgia dias atrás. No hospital, fui examinada, medicada e refiz o exame de PCR (aquele exame incomodo conhecido como exame do cotonete).

E agora?

Mesmo sem ter alguns dos sintomas muito comuns de pacientes com Covid-19, como febre e tosse seca, fiquei apavorada e passei a usar máscara durante todo o dia (tirando apenas para tomar banho e dormir) mesmo antes da confirmação através do exame de PCR. Procurei me distanciar do meu marido e das crianças.

Mas, é muito difícil cuidar de duas crianças mantendo distância sem poder contar com uma rede de apoio, fazendo repouso pós-cirúrgico. No entanto, as crianças entenderam minha situação e se comportaram muito além do que o normal. Ainda assim, cozinhei quando não podia pedir as refeições e, devagar, colocava as coisas no lugar e atendia os pedidos das crianças.

Graças a Deus, nem meu marido, nem as crianças apresentaram sintomas do novo coronavírus.

Felizmente, pude me afastar do trabalho por mais uma semana, além do período pós-cirúrgico solicitado pelo médico para recuperação da Covid-19. Felizmente, as crianças estão de férias escolares e não precisei me preocupar com as aulas online.

Mas, alguns compromissos foram cancelados, para respeitarmos o isolamento social a fim de evitarmos a transmissão da Covid-19 para outras pessoas.

Após a experiência, confesso ter ficado ainda mais assustada com os sintomas desta doença que vem somando vítimas em todo o planeta. E, minha família e eu, que vínhamos fazendo alguns passeios tomando cuidados como uso de máscara e álcool em gel, aguardaremos mais um pouco até que a vida recomece após a imunização da população contra a Covid-19.

Fiquemos bem! ♥

Um abraço,

O ano de 2020 foi marcado pela pandemia do novo coronavírus. Não foi fácil para ninguém. Por outro lado, este ano trouxe lições e serviu para nos lembrar que precisamos dar valor àquilo que há de mais precioso: aqueles que amamos. Mais do que nunca, é tempo de comemorar a vida, espalhar o amor e semear a esperança.

Quem acompanha a nossa história através do Blog Desafio Mamãe sabe o quanto gostamos da data, que além de celebrar o nascimento de Jesus, nosso Salvador, alimentamos sua magia montando árvore de Natal (como contei aqui), estimulando a contagem regressiva com o uso do calendário do Advento (como contei aqui),  alimentando a fantasia sobre o Papai Noel (como contei aqui) e fazendo ensaios fotográficos e participando de eventos natalinos desde o nascimento da nossa caçula (2016, 2017, 2018, 2019 e 2020).

Neste ano, fomos obrigados a nos adaptar a realidade do distanciamento físico também no Natal. Por isso, procurei uma surpresa para alegrar as crianças nesta noite que não pode deixar de ser uma noite feliz. A surpresa é: uma mensagem personalizada do Papai Noel.

O site responsável pela criação do vídeo é o elfisanta.com.br. O vídeo é enviado para o e-mail informado em no mínimo 2 horas e no máximo 7 dias do processamento do pedido, a depender da opção de pagamento.

Dá só uma olhada como ficou nosso vídeo conjunto (para duas crianças), com foto e nome das minhas filhas, uma mensagem de vídeo 100% única.

A mensagem personalizada do Papai Noel emocionou a todos nós, crianças e adultos, e alegrou o nosso Natal.

Um Feliz Natal!

Um abraço,

Entre tantas coisas que vivenciamos durante a gestação, uma delas é a montagem do enxoval. Passei pela experiência de montar dois enxovais: há cinco anos montei o enxoval da caçula e há onze anos montei o enxoval da primogênita. E, escrevendo o post Enxoval de Bebê: Veja 10 Produtos que Vale a Pena Colocar na Lista para a mybest Brasil, notei a falta da resenha da cadeirinha de balanço aqui, no Blog Desafio Mamãe. Por isso, trago hoje a resenha deste produto tão versátil.

Escolhi a cadeirinha de balanço 3 em 1 Rocker Napper, da Tiny Love, para o enxoval da nossa filha caçula, pois nossa primogênita não teve cadeirinha de balanço e, revisitando a lista do enxoval do bebê, me pareceu excelente ter assento e caminha em um só produto.

Iniciamos o uso dessa cadeirinha logo após chegarmos da maternidade. Foi na posição caminha que nossa filha caçula passou as noites até os dois meses de idade. Deixávamos a cadeirinha em nosso quarto, ao lado da nossa cama, facilitando o momento das mamadas noturnas.

Durante o dia, a posição caminha também foi usada para os cochilos vespertinos e a posição cadeirinha foi usada para os banhos de sol.

Com o passar do tempo, a posição cadeirinha também foi usada para o momento da papinha e do brincar. A Maria Julia, nossa caçula, usou a cadeirinha de balanço Rocker Napper do nascimento aos 7 meses.

A cadeirinha de balanço Rocker Napper também pode ser encontrada no mercado como cadeirinha de descanso ou espreguiçadeira. Suas facilidades são: 

  • Vibração para acalmar o bebê;
  • 3 ajustes de inclinação;
  • Se transforma em moisés para a hora do sono;
  • Móbile eletrônico com música e luzes;
  • Almofada plana com laterais levantadas para um ambiente seguro e aconchegante;
  • Base firme com travamento das pernas;
  • Haste ajustável (e removível).

Curiosamente, foi em um moisés que nossa primogênita dormiu até os 40 dias de vida, quando passei a colocá-la no berço para dormir. Até então, quando a colocava no carrinho ou no berço, ela se sentia desprotegida e chorava. Veja esta resenha aqui.

Se, assim como eu, você acha que a cadeirinha de balanço pode ser útil nos cuidados com o bebê, encontre links para compra aqui.

Consulte outras resenhas de produtos para o enxoval do bebê já publicadas no Blog Desafio Mamãe:

Agora é a sua vez de me contar qual produto para o enxoval do bebê você indica e porquê. Comente!

Um abraço,