Há duas semanas, o post com a nossa segunda resenha de viagem para Campos do Jordão com crianças foi publicado (o primeiro post foi publicado em 2013, aqui). Nele, contei que após a escolha da hospedagem, o Tarundu foi incluído no nosso roteiro. E, como este passeio foi o ponto alto da nossa viagem, reservei um post inteirinho para contar a nossa experiência no parque e trazer algumas dicas para você.

Caso ainda não tenha ouvido falar dele, o Tarundu é um espaço em Campos do Jordão com atrações de lazer para todos os gostos e idades, onde você tem contato com a natureza em uma área de 500.000 m² de mata preservada, à 1.700m de altitude. O espaço é realmente fantástico e merecedor do nome: Tarundu em Tupi Guarani significa “Estado de Graça”.

Valores

No site do parque há valores informados para: acesso (passeio Tarundu), atividades avulsas e atividades ilimitadas (passaporte VIP). Durante a nossa visita, o pagamento do acesso foi obrigatório tanto se optássemos por atividades avulsas quanto ao optar por atividades ilimitadas. Através dele, temos acesso à facilidades como estacionamento, sanitários, WiFi, além de restaurante, jardins, trilhas, mirantes, casa na árvore e etc.

Minha família e eu optamos pelo passaporte que nos deu completo acesso, pois como a nossa intenção foi passar um dia inteiro no parque, caso tivéssemos optado por pagar pelas atividades de forma avulsa na metade do dia já teríamos atingido os valores pagos pelos passaportes VIP.

Campos do Jordão faz valer a fama de ser um destino caro e o Tarundu não sai fora desta curva, mas garanto que vale a pena a visita!

Tarundu com chuva

Nossa viagem para Campos do Jordão estava prevista para os dias 15, 16 e 17 de novembro. Mas, eram previstas chuvas para este período. De acordo com a previsão do tempo, somente teria abertura de sol no dia 18.

Assim, com medo de desperdiçamos nossos passaportes Tarundu adquiridos com antecedência pelo site, mudamos a data do nosso check-out para 18 de novembro. No entanto, a previsão mudou e arriscamos conhecer o parque no próprio dia 17.

E toda esta história é só para te contar que vale visitar o parque com garoa, mas com chuva não! Pouco antes do almoço, o chuvisco virou chuva e as atrações ao ar livre foram fechadas. Aproveitamos o período para almoçar no Tainakan Gourmet, restaurante posicionado estrategicamente no centro do Tarundu, onde as lareiras proporcionam uma experiência à parte.

Enquanto almoçávamos, a neblina baixou e confesso ter entristecido em pensar que nosso passeio poderia ter terminado ali. Por sorte, ao terminarmos de almoçar, o tempo abriu vagarosamente.

Atrações

Durante a nossa visita, algumas atividades, como patinação no gelo, balonismo e orbit ball, estavam fechadas por conta da pandemia da Covid-19. Mas, o número de atrações abertas foi o suficiente para nos divertirmos muito em família.

Nossa primeira atração no Tarundu foi Mini Buggy, onde a Maria Eduarda dirigiu um bugue  pela primeira vez.

Entre tantas atividades, as que mais gostamos foram aquelas que pudemos fazer em família, como o Brinquedão e o Escorrega Bóia.

As tirolesas também são imperdíveis, a Tirolesa Light para as crianças e a Tirolesa High Fly para os mais corajosos. A Tirolesa High Fly possui algumas curiosidades: no site do parque aparece um adulto com duas crianças, mas os três precisam juntos ter 120kg, além disso, é uma tirolesa de ida e volta, ou seja, é preciso ter coragem para saltar de duas torres com 50 metros de altura. Eu fui! (♥)

A atração que gostaríamos de ter ido, mas que não pudemos devido à restrição de altura foi o Paint Ball (altura mínima de 1,40m). Outras atrações só puderam ser realizadas por uma das meninas, como o Bungee Trampolim (até 30kg) e Cama Elástica (de 2 a 5 anos) realizadas pela Maria Julia e o Arco & Flecha (altura mínima de 1,30m) e o Bóia Cross (altura mínima de 1m) , realizadas pela Maria Eduarda (meu marido e eu nos revezávamos para acompanhá-las).

Bungee Trampolim
Bóia Cross

Outras atividades radicais do Tarundu, estão Arborismo Top, que meu marido e eu não sentimos vontade de fazer, e o Arborismo Light, que as crianças fizeram e gostaram.

Arborismo Light

Além do Escorrega Bóia e do Arco & Flecha, realizamos outras atividades indoor por causa do mal tempo. São elas: Imagination, Air Games e Up’nDown e animal de passeio elétrico.

Por se tratar de uma atividade que demanda maior concentração, deixamos o Mini Golf por último, quando as crianças já estavam cansadas, mas ainda não queriam ir embora.

Algumas atrações possuem idade mínima, mas é aconselhável somente para adultos, como o Paint Alvo, atividade que meu marido e eu realizamos, e como o Tiro Esportivo, atividade que dispensamos durante nossa visita. O motivo é que a força do disparo pode machucar ou assustar as crianças.

Devido ao mal tempo e o fato de encontrarmos essas atividades em outros locais, como fazendinhas, também dispensamos o passeio de pônei, o passeio a cavalo e o passeio Cross Country.

Durante a nossa visita, somente uma atração esteve em manutenção pelo tempo em que estivemos no parque, o Tubo Insano.

Por tudo isso, o Tarundu foi uma ótima escolha para o nosso roteiro de 3 dias em Campos do Jordão.

Tarundu

Avenida José Antônio Manso, 1515
Campos dos Jordão – SP

Gosta de parques de aventuras? Confira nossas outras experiências:

Hopi Hari, em Vinhedo – SP

Parque Unipraias, em Balneário Camboriú – SC

Beto Carrero World, em Penha – SC

Um abraço,

Esta é a minha segunda resenha de viagem para Campos do Jordão com crianças, meu primeiro relato foi escrito em 2013, ano da criação do Blog Desafio Mamãe. Nossa primeira estadia aconteceu em setembro de 2012, quando nossa primogênita estava com 2 anos e 7 meses (post aqui).

Embora a cidade seja conhecida como destino de inverno, quando o movimento é intenso em Capivari, o município na Serra da Mantiqueira possui atrações para o ano todo.

Escolhemos novembro para revisitar a cidade, quando esta estava classificada na fase verde na estratégia do Governo do Estado de São Paulo para vencer a COVID-19. E, diferente da nossa última visita, desta vez seguimos um roteiro de viagem. Durante a viagem as crianças estavam, até então, com 4 e 10 anos de idade.

Onde se hospedar?

Nos hospedamos no Hotel e Pousada Alto da Boa Vista, classificado entre os 10 melhoras hotéis de Campos do Jordão, onde o ponto forte é o deck com mesas com fogueira e aquecedores. Contudo, ao chegar na pousada, fomos informados de que o deck é reservado para o restaurante Pontremoli e que ele é aberto de quarta-feira (dia do nosso check-out) a domingo e feriados, somente para o jantar. Ainda assim, pudemos desfrutar da vista deslumbrante e lindo pôr do sol.

Nossa acomodação foi o chalé Deluxe com banheira e lareira, que embora aconchegante e com uma vista privilegiada, possui escadas na entrada, o que não me pareceu apropriado para famílias com crianças. Também não nos sentimos seguros para acendermos a lareira, uma vez que nosso quarto ficou bastante esfumaçado quando outra acomodação fez uso da mesma.

Além das vistas e da beleza dos ambientes do Hotel e Pousada Alto da Boa Vista, um ponto positivo foi recebermos roteiros com atrações para todos os gostos elaborados pelo próprio hotel no momento do check-in, muito embora já tivéssemos escolhido o nosso roteiro. Também recebemos um guia turístico sobre a cidade em revista.

Entre a Pousada Jardon, que escolhemos para a nossa primeira viagem para Campos do Jordão, e o Hotel e Pousada Alto da Boa Vista, fico com a primeira opção, embora tenha notado na minha última pesquisa que a Pousada Jardon não aceita mais crianças (confirme esta informação diretamente com a pousada).

Entre as opções de lazer do Hotel e Pousada Alto da Boa Vista estão sessão de fotos com mascotes Bingo e Win, que não requisitamos devido a grave alergia a animais da Maria Eduarda, e playground para crianças com casinha de bonecas (casinha aparentemente esquecida pelo hotel). Não tivemos acesso à área de sinuca, pebolim e carteado, pois não estava claro por onde se dava o acesso à ela e também não perguntamos aos funcionários.

Em nossa primeira viagem visitamos o centro de Capivari, atravessamos a cidade de Maria Fumaça a partir da Estação Emílio Ribas, jantamos no restaurante Krokodillo, visitamos o Parque da Floresta Encantada, o Pico do Itapeva e a Ducha de Prata. Desta vez, o nosso roteiro de 3 dias em Campos do Jordão com crianças incluiu:

Dia 1:

  • Parque Estadual Campos do Jordão (Horto Florestal)
  • Dona Chica Restaurante

A fim de evitarmos aglomerações e consequentemente o risco de contágio da Covid-19, optamos por viajar durante a semana e escolhemos passeios ao ar livre, senão passeios seguindo o protocolo da organização mundial da saúde, para nossos momentos de lazer.

Chegamos em Campos do Jordão numa segunda-feira e nos dirigimos para o Parque Estadual de Campos do Jordão, criado em 1941 e conhecido como Horto Florestal. Durante nossa visita fizemos caminhada, visitamos a capela, respiramos ar puro e demos aquela pausa que tanto estávamos precisando. A Maria Julia pediu para fazer o passeio de Pedalinho, uma das atrações mais procuradas pelas famílias e pelos casais.

O parque possui dois restaurantes, o Prato da Floresta, a esquerda da entrada do parque, com opção de buffet e área de lazer ao envolto do estabelecimento, como parquinho e redes para o descanso. E a Dona Chica Restaurante, a direita da entrada do parque, nossa escolha.

O  picadinho Dona Chica serviu bem toda a família e foi lá que experimentamos o melhor pudim de leite da vida, sobremesa preferida da Maria Julia.

Dona Chica é um restaurante sustentável, que luta pela preservação e uso consciente da biodiversidade. Por isso, o estabelecimento toma medidas para minimizar o impacto ambiental das nossas ações. O espaço segue as características rústicas do local e interferem minimamente no ambiente ao entorno, respeitando as características naturais do Horto Florestal.

Além disso, o restaurante trabalha com um cardápio que prioriza os pequenos produtores locais, não utiliza plásticos descartáveis, não utiliza toalhas (visando diminuir o consumo de água) e os utensílios são de material resistente como travessas de ágata e vidro semi-temperado, que não são descartados quando quebram, mas sim lixados criando diferentes peças. O óleo de cozinha é reciclado e o lixo inorgânico também. O uso de garrafas retornáveis são priorizadas e a água é aquecida por meio do calor do fogão. 

Para uma experiência ainda mais inesquecível, o local possui área de diversão, com brinquedos sustentáveis e atividades para crianças de todas as idades.

Dia 2:

  • Tarundu (o ponto alto da nossa viagem)
  • Spinassi Chocolate Fábrica e Loja
  • Retorno ao Restaurante Krokodillo

Após a escolha da hospedagem, o Tarundu foi incluído no nosso roteiro. E, confesso ter alimentado grande expectativa em relação a nossa visita ao parque. O Tarundu é realmente sensacional e por isso farei um post exclusivo para contar nossa experiência.

Saindo do Tarundu, meu marido e eu decidimos dar uma volta pela cidade e pararmos para jantar sem passar no hotel. Afinal de contas, as crianças estavam tão cansadas que, caso fôssemos para o hotel elas dormiriam após o banho, antes mesmo do jantar. Paramos na Spinassi Chocolate Fábrica e Loja encantados com a fachada, para a compra de chocolates e souvenires. 

Enfim, fizemos a pausa para o jantar. E, assim como na nossa primeira visita a Campos do Jordão com crianças, escolhemos o Krokodillo. Meu marido e eu fizemos questão de voltarmos à mesma unidade do restaurante para relembrarmos a época em que nossa primogênita tinha apenas 2 aninhos e para mostrarmos os crocodilos gigantes para a Maria Julia. Sentimos falta apenas da fonte estar repleta de miniaturas de crocodilos e das crianças receberem um crocodilo de borracha como lembrança da visita ao local (brinquedo que guardamos até hoje).

Dia 3:

  • Parque dos Elefantes
  • Retorno ao centro de Capivari

Para o terceiro e último dia, reservamos o Parque dos Elefantes, localizado ao lado do Morro do Elefante e Teleférico. O Morro do Elefante é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. O visitamos em 2012 e o revisitamos na nossa última viagem.

O nome Morro do Elefante tem origem nas curvas que formam a montanha. Quando visto de longe, o morro se assemelha ao contorno de um elefante. Seu cume alcança a altitude de 1.800 metros acima do nível do mar, promovendo uma inesquecível visão panorâmica da cidade.

O acesso ao ponto turístico pode ser feito de duas formas: pela estrada de asfalto ou pelo teleférico. Como a Maria Julia ainda não alcançou a idade mínima para o teleférico, tivemos acesso ao Morro do Elefante e Parque dos Elefantes de carro.

O Parque dos Elefantes é um espaço com cenários e bonecos de elefantes para tirar fotos. Pelo fato do local ser pequeno e estar bastante mal cuidado, superou negativamente a expectativa das crianças. Mas, de todo modo, valeu a pena para sabermos o que é o Parque dos Elefantes de Campos do Jordão.

E, assim como nosso última visita à cidade, em 2012, finalizamos a viagem almoçando no centro de Capivari. Desta vez, não encontramos  fusquinhas de aluguel para as crianças (a Maria Julia adoraria o passeio de fusca).

Notamos que o Parque da Estrada de Ferro de Capivari foi reformado. O parque ganhou novos pedalinhos e em toda a sua margem foi criado um passeio. O parque também ganhou uma arquibancada em conceito aberto, que já está funcionando como um grande lounge de descanso e lazer para os visitantes.

Para tomar nota:

Hotel e Pousada Alto da Boa Vista
Rua das Hortências, 605
Bairro Alto Boa Vista
Campos do Jordão, SP

Parque Estadual Campos do Jordão (Horto Florestal)
Avenida Pedro Paulo, s/n
Campos do Jordão, SP

Dona Chica Restaurante
Avenida Pedro Paulo, S/N
Horto Florestal
Campos do Jordão, SP

Tarundu
Avenida José A. Manso, 1515
Bairro Toriba
Campos do Jordão, SP

Spinassi Chocolate Fábrica e Loja
Avenida Frei Orestes Girardi, 3359
Bairro Jaguaribe
Campos do Jordão, SP

Restaurante Krokodillo II
Avenida Pedro Paulo, 21
Bairro Jardim do Embaixador
Campos do Jordão, SP

Parque dos Elefantes
Rua 5, 97
Bairro Jardim Belvedere
Campos do Jordão, SP

Outras viagens (curtinhas e em família) que fizemos no mês de novembro para comemorarmos nosso aniversário de casamento:

Gostou do relato da nossa experiência?

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Um abraço,

Faltando apenas 5 dias para o final de semana prolongado de Carnaval, pode ser que você e sua família tenham seguido as dicas de viagens com crianças do Blog Desafio Mamãe e estejam preparando as malas para mais uma aventura. Por isso, contei com a ajuda da pediatra Loretta Campos para trazer hoje quais remédios levar em uma viagem com as crianças.

Dra. Loretta Campos é pediatra pela Universidade de São Paulo (USP), consultora internacional em aleitamento materno (IBCLC), consultora do sono, educadora parental pela Discipline Positive Association e membro das Sociedades Goiana e Brasileira de Pediatria.

Segue a lista da farmacinha:

  • Antitérmicos e analgésicos (Dipirona, Paracetamol) – febre é temperatura maior ou igual à 37,8 graus. Não esqueça o termômetro!
  • Antibióticos: se for viajar para o exterior principalmente, não esqueça de pedir a receita para o seu pediatra.
  • Antialérgicos: nunca viaje sem esse medicamento! Reações alérgicas acontecem sem avisar.
  • Corticoides (Prelone, Predsin, por exemplo): em casos de asma ou alergia severa é sempre bom tê-los por perto.
  • Medicamentos para enjoos (Dramin, Bromoprida, Vonau, por exemplo).
  • Probióticos para o caso de diarreia.
  • Antibiótico tópico para o ouvido no caso de dor no ouvido e colírio oftalmológico para conjuntivite. Principalmente se o local da viagem tem piscina.
  • Hidratante corporal, protetor solar e labial, repelentes e solução nasal.

Acrescento à lista loção pós-sol e pasta d´água, esta última principalmente para o trato da dermatite atópica, muito comum em crianças com APLV.

Se seu pequeno(a) possui APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca), escrevi um post inteiro para você, consulte “Viajar com crianças com APLV”.

Além da farmácia, faça o checklist com o post “O que levar na bagagem de uma criança de 3 anos”, que facilmente pode ser adaptado para crianças de qualquer idade. E, se a viagem for para um local sem farmácias e até mesmo iluminação pública, consulte o post “O que levaria para uma ilha (com criança)?”. E não se esqueça, os Cuidados com o sol são essenciais!

Agora, se a ideia é não fazer as malas, curta o Carnaval com as atrações da sua cidade (tem post sobre bloquinho em São Paulo, aqui) e programe-se para o próximo feriado seguindo as dicas de viagens com crianças do Blog Desafio Mamãe!

Região Sudeste

 Região Nordeste

 Região Sul

Dra. Loretta Campos nas redes sociais:

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Um abraço,