Faltando apenas 5 dias para o final de semana prolongado de Carnaval, pode ser que você e sua família tenham seguido as dicas de viagens com crianças do Blog Desafio Mamãe e estejam preparando as malas para mais uma aventura. Por isso, contei com a ajuda da pediatra Loretta Campos para trazer hoje quais remédios levar em uma viagem com as crianças.

Dra. Loretta Campos é pediatra pela Universidade de São Paulo (USP), consultora internacional em aleitamento materno (IBCLC), consultora do sono, educadora parental pela Discipline Positive Association e membro das Sociedades Goiana e Brasileira de Pediatria.

Segue a lista da farmacinha:

  • Antitérmicos e analgésicos (Dipirona, Paracetamol) – febre é temperatura maior ou igual à 37,8 graus. Não esqueça o termômetro!
  • Antibióticos: se for viajar para o exterior principalmente, não esqueça de pedir a receita para o seu pediatra.
  • Antialérgicos: nunca viaje sem esse medicamento! Reações alérgicas acontecem sem avisar.
  • Corticoides (Prelone, Predsin, por exemplo): em casos de asma ou alergia severa é sempre bom tê-los por perto.
  • Medicamentos para enjoos (Dramin, Bromoprida, Vonau, por exemplo).
  • Probióticos para o caso de diarreia.
  • Antibiótico tópico para o ouvido no caso de dor no ouvido e colírio oftalmológico para conjuntivite. Principalmente se o local da viagem tem piscina.
  • Hidratante corporal, protetor solar e labial, repelentes e solução nasal.

Acrescento à lista loção pós-sol e pasta d´água, esta última principalmente para o trato da dermatite atópica, muito comum em crianças com APLV.

Se seu pequeno(a) possui APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca), escrevi um post inteiro para você, consulte “Viajar com crianças com APLV”.

Além da farmácia, faça o checklist com o post “O que levar na bagagem de uma criança de 3 anos”, que facilmente pode ser adaptado para crianças de qualquer idade. E, se a viagem for para um local sem farmácias e até mesmo iluminação pública, consulte o post “O que levaria para uma ilha (com criança)?”. E não se esqueça, os Cuidados com o sol são essenciais!

Agora, se a ideia é não fazer as malas, curta o Carnaval com as atrações da sua cidade (tem post sobre bloquinho em São Paulo, aqui) e programe-se para o próximo feriado seguindo as dicas de viagens com crianças do Blog Desafio Mamãe!

Região Sudeste

 Região Nordeste

 Região Sul

Dra. Loretta Campos nas redes sociais:

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Um abraço,

Na última semana, falamos sobre endometriose, que pode dificultar a gravidez ou ainda causar infertilidade, no post Mitos e Verdades da Endometriose, com a palavra do Dr. Domingos Mantelli. Hoje, falaremos de outros 5 fatores que podem prejudicar a fertilidade da mulher, com a palavra do Dr. Alberto Guimarães, o obstetra que assistiu ao parto da Maria Julia, minha caçula.

Quem acompanha o Blog Desafio Mamãe, conheceu o Dr. Alberto Guimarães, ginecologista, obstetra e precursor do Parto sem Medo, através dos posts O profissional defensor do conceito de parto humanizado x planos de saúde e Escolhendo o obstetra para assistência ao parto. Aqui você pode ler um relato de parto natural humanizado hospitalar assistido pelo Dr. Alberto Guimarães e aqui conferir o relato de parto da Maria Julia.

De acordo com o Dr. Alberto Guimarães, muitas pacientes têm dúvidas sobre a dificuldade de engravidar. Assim, conheça agora os cinco fatores que podem prejudicar a fertilidade da mulher:

  1. Cigarro: Conhecido como o vilão da saúde, ele também é prejudicial para quem planeja ter filhos. Segundo estudos, 13% dos casos de infertilidade estão ligados ao fumo. O tabaco deteriora os óvulos e aumenta os riscos de aborto, gravidez ectópica e menopausa precoce;
  2. Idade: Quando a mulher nasce, tem um estoque de óvulos que nunca aumenta, ao contrário disso, ele vai diminuindo em qualidade e quantidade, com o passar do tempo, graças ao envelhecimento. Isto aumenta o risco de abortos, doenças cromossômicas (como a Síndrome de Down) e a infertilidade;
  3. Obesidade: Reconhecida como um dos principais problemas dos países desenvolvidos, a obesidade afeta a fertilidade da mulher. Capaz de influenciar na longevidade e qualidade dos óvulos, ela leva ao desregulamento do ciclo menstrual e a ovulação não efetiva;
  4. Estresse: Se manter distante dele é importante para a qualidade de vida, principalmente de quem está tentando engravidar. Mulheres estressadas apresentam 29% menos chance de engravidar, segundo estudo feito pela Ohio State University College of Medicine, em 2014;
  5. Medicamentos: Apesar de resolverem alguns problemas, os remédios podem causar outros. É importante ficar atenta e informar ao seu médico, sobre os medicamentos que você está tomando, antes de começar a tentar engravidar, pois existem alguns que reduzem as chances de uma gestação. Remédios para depressão, ansiedade e epilepsia, podem alterar o ciclo menstrual.

Dr. Alberto Guimarães: ginecologista, obstetra e precursor do Parto sem Medo. Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

partosemmedo.com.br | @partosemmedo no Instagram | @partosemmedo no Facebook

E você? Está encontrando dificuldade para engravidar? Conte-nos nos comentários.

Um abraço,

Já parou para pensar que hoje é a primeira segunda-feira do primeiro mês de um ano novinho? Assim, reservei um post especial para ser o primeiro de 2020. Vamos falar sobre endometriose!

Já tivemos um post sobre o assunto no Blog Desafio Mamãe, quando relatei a minha primeira experiência com a doença (post aqui). Agora, conto com a ajuda do Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.

Hoje, o Dr. Domingos Mantelli traz alguns mitos e verdades da endometriose:

A endometriose é uma doença complicada que afeta cerca de 10% de pessoas com útero e em idade fértil. Aqui na clínica fazemos acompanhamentos diários de mulheres que sofrem com essa doença e buscam tratamento para aliviar a dor, possibilitar a gravidez, diminuir as lesões endometrióticas e principalmente devolver a qualidade da vida da paciente.

A endometriose é uma cólica menstrual forte?

Mito. A cólica é um dos sintomas da endometriose, muitas mulheres têm cólicas intensas antes, durante e depois da menstruação. Além das cólicas, a endometriose pode causar dor para urinar, dor pélvica crônica, dor nas costas, nas pernas e nos ombros.

A endometriose é uma doença genética.

Talvez. Se a mãe ou a irmã de uma mulher possui a doença, ela tem o risco de desenvolver a doença.

Não é possível reverter a doença.

Mito. A endometriose não tem cura, mas pode ser superada com tratamento clínico, controlando os sintomas com medicamentos, ou cirúrgico, removendo as lesões profundas.

O uso prolongado de anticoncepcionais pode “mascarar” a doença.

Verdade. Quando contínuo, o uso de pílula anticoncepcional pode encobrir a existência da endometriose. Afinal, anticoncepcionais muitas vezes são indicados como tratamento e controle dos sintomas.

Descobri a endometriose em meados de julho de 2015. E, mesmo com o diagnóstico de que a endometriose poderia dificultar uma segunda gravidez ou ainda causar infertilidade, engravidei da minha segunda filha um mês após a descoberta da endometriose, em agosto daquele ano (como contei aqui).

Mesmo sendo comum ouvir pessoas dizendo que a gravidez é uma possibilidade de cura para a doença (o que de fato acreditei que poderia ser), a endometriose não tem cura. Contudo, em 2019, voltei a sentir dores tão fortes quanto àquelas que sentia no ano da descoberta da doença.

Agora, estou realizando os exames preparatórios para a videolaparoscopia, uma cirurgia minimamente invasiva, indicada para mulheres que sofrem de endometriose. Por isso, em breve, trarei mais novidades sobre o assunto.

Dr. Domingos MantelliGinecologista e Obstetra – autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e residência médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Dr. Domingos Mantelli tem pós-graduação em Ultrassonografia Ginecológica e Obstétrica, e em Medicina Legal e Perícias Médicas.

E você? Já passou por uma videolaparoscopia, cirurgia indicada para mulheres que sofrem de endometriose? Comente!

Um abraço,