O Blog Desafio Mamãe não é um diário, mas é natural que eu sempre traga assuntos relacionados aos momentos que estou passando, e é por isso que, às 41 semanas de gestação da Maria Júlia, tenho escrito tantos posts relacionados à gestação e nascimento.

20 Livros para Gestantes (Nascimento)

Hoje, trago para vocês, a dica de 18 livros para gestantes sobre o assunto Parto Humanizado. Vamos à lista?

  1. A Cesariana, de Michel Odent
    • Hoje, em muitas partes do mundo, pelo menos um em cada quatro bebês nasce por cesariana. Este é o primeiro livro que se dedica a todos os temas relacionados no procedimento. Por ter participado de meio século da história da cesariana, Dr Michel Odent está extraordinariamente preparado para levantar questões fundamentais como:
      Como uma operação de salvamento se tornou uma prática de parto tão comum?
      Por que o índice de cesarianas é de 10% em alguns lugares e de 50% em outros?
      Por que procedimentos arriscados, como o parto com fórceps, não foram eliminados pela cesariana?
      Por que devemos adotar uma postura diferente em relação às cesarianas sem trabalho de parto, cesarianas com trabalho de parto e cesarianas de emergência?
  2. A Doula no Parto, de Fadynha
    • Este livro pretende trazer informações sobre a Doula e seu papel de acompanhante de parto. A palavra Doula, em grego, significa aquela que serve outra mulher e refere-se à acompanhante de parto especialmente treinada para oferecer apoio contínuo físico e emocional à parturiente e a seu parceiro durante o trabalho de parto e o parto, no intuito de lhes trasmitir segurança e tranquilidade. A Doula não substitui o acompanhante escolhido pela mulher (seja o seu marido ou a sua mãe) e muito menos o obstetra. Em seu trabalho – realizado sem interferir com a equipe médica -, ela procura utilizar técnicas de respiração, relaxamento, massagem e métodos não-farmacológicos de alívio à dor, buscando auxiliar a mulher na escolha de posições mais confortáveis para o parto.
  3. Dar à Luz, Renascer, de Lívia P.F.Rodrigues
    • Cuidados com o corpo e com a alma são fundamentais para uma boa gravidez, um bom parto e um encontro feliz com o bebê, segundo a autora. Ela é nutricionista, conduz grupos de preparação para gestantes há vários anos e é mãe de cinco filhos. Alimentação, relaxamento, a vida sexual do casal, a comunicação com o bebê são alguns tópicos abordados. O que distingue o trabalho de Lívia é sua postura de vida holística e o modo afetuoso e coloquial com que dialoga com as leitoras, mulheres de qualquer lugar do Brasil.
  4. Gravidez, Parto, Pós-parto e Cuidados com o Recém-nascido, de Organização Mundial da Saúde
    • A Organização Mundial da Saúde preparou este ‘Guia sobre gravidez, parto e cuidados ao recém-nascido’ com o apoio do Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa. Seu principal objetivo é o de fornecer guias e informações para o cuidado das mães e recém-nascidos, com o intuito de reduzir a mortalidade materna e infantil, sem a necessidade de tecnologias caras e altamente especializadas. Este Guia apresenta inúmeras orientações para a tomada de decisões referentes à saúde infantil e materna, programas de treinamento e de cuidado de saúde e a descrição completa das necessidades do binômio mãe-criança para o êxito da gravidez, do parto e do período neonatal.
  5. Humanização do Parto: política pública, comportamento organizacional e ethos profissional, de Mônica Bara Maia
    • “Parir e nascer, definitivamente, não são processos ‘naturais’ nem meramente fisiológicos. São eventos sociais e culturais complexos, que envolvem interações entre indivíduos, grupos sociais e organizações (hospitais e maternidades), com poderes e legitimidades diferenciados”. A partir desta constatação, a autora faz uma investigação sistemática sobre como disputas em torno do modelo de assistência ao parto tornam-se obstáculos para a implementação de uma política que considere mais o papel da mulher e minimize os impactos negativos de uma excessiva hospitalização do processo. Com base no caso da rede hospitalar de Belo Horizonte – pública, filantrópica, privada contratada e privada não contratada pelo SUS –, verifica em que medida as políticas nacionais de humanização do parto se operacionalizaram, como se portaram profissionais obstetras (médicos e enfermeiras) e quais foram as dificuldades institucionais enfrentadas para colocar em prática essas políticas. Fornece, assim, valiosos indicadores para todos aqueles empenhados na efetiva humanização do parto no Brasil.
  6. Humanizando Nascimentos e Partos, de Daphne Rattner e Belkis Trench
    • Neste livro, diferentes profissionais analisam os partos e nascimentos sob uma ótica pouco comum nos dias atuais, privilegiando o aspecto humano numa sociedade dominada pela técnica. Médicos, psicólogos, pediatras, parteiras e educadores, cada qual à sua maneira, contribuíram para o conceito de humanização, enriquecendo este trabalho e conquistando lugar nas corporações médica e de enfermagem, criando voz na mídia e alcançando aprovação da opinião pública e do Ministério da Saúde, que de maneira efetiva vem adotando medidas no sentido de humanizar os serviços, principalmente nessa área.
  7. Lobas e Grávidas: Guia Prático De Preparação Para O Parto Da Mulher Selvagem, de Lívia Penna Firme Rodrigues
    • As lobas, do título, é uma menção ao famoso best seller Mulheres que correm com os lobos, que inspirou a autora. E a mulher selvagem, do subtítulo, refere-se à capacidade intuitiva de toda mulher para saber como agir em relação à gravidez, ao parto e aos cuidados com o bebê. O livro traz orientação completa para que a gestante tenha uma boa gravidez e um parto natural. Inclui uma série de ilustrações muito claras de exercícios.
  8. Memórias do Homem de Vidro – Reminiscências de um Obstetra Humanizado, de Ricardo Herbert Jones
    • Ao dividir com os leitores suas histórias, suas dúvidas, angústias, alegrias e tragédias, o autor nutre a esperança de que uma nova aurora venha a surgir no horizonte do nascimento humano.
  9. Mulher, Parto e Psicodrama, de Vitória Pamplona
    • Este trabalho pioneiro apresenta a possibilidade de realização de partos criativos, espontâneos e tranqüilos através de uma metodologia de preparação de gestantes que se utiliza de técnicas psicodramáticas. A quebra de tabus como o da dor e do medo do parto coloca uma nova realidade para as mulheres e oferece-lhes uma opção e uma qualidade de vida mais saudáveis.
  10. Nascer Sorrindo, de Frédérick Leboyer
    • O livro ‘Nascer sorrindo’, do Dr. Leboyer, um obstetra francês que usa técnicas inovadoras no parto, defende que, como a criança está envolta por líquido, que abafa o som e a mantém no escuro durante toda a gestação, quentinha, aconchegada, o momento do parto é extremamente traumático para ela. De repente, luz, barulho, frio. Esse choque afeta a pessoa deixando seqüelas irreparáveis em sua personalidade. Por isso ele mantém as salas de parto na penumbra e silêncio. A criança é, depois de ‘expulsa’, imediatamente envolta de modo a manter-lhe o calor e sua adaptação ao meio externo é feita gradual e lentamente. Depois de alguns meses de aplicação da técnica, foi convocada uma reunião para avaliar os resultados e chegou-se à conclusão de que os bebês nasciam sorrindo, pois o parto se dá sem violência.
  11. O Camponês e a Parteira, de Michel Odent
    • Este livro oferece uma contribuição ao universo que liga o camponês e a parteira em oposição à agricultura industrializada e ao obstetra, redimensionando o parto e sua contextualização na vida de cada um de nós e sugerindo uma alternativa ao alcance de nossas mãos.
  12. O Parto na Água, de Cornelia Enning
    • Este guia completo e prático descreve detalhadamente os procedimentos e possibilidades de desenvolver a técnica do parto na água.
  13. O Renascimento do Parto, de Michel Odent
    • Neste livro, o autor fala de sua experiência ao assumir a direção do setor da maternidade do hospital da pequena cidade de Pithiviers, que fica a cerca de 100 km de Paris. Conduzido por seu senso de respeito aos processos naturais e grande observação, Michel Odent mostrou ao mundo como é possível uma maternidade prestar um serviço de atendimento ao parto respeitoso e ao mesmo tempo seguro. Respeitoso sob o ponto de vista da parturiente que tem suas necessidades atendidas, sua individualização preservada em detrimento de condutas padronizadas e a liberdade de assumir posições não habituais no momento do parto, e até mesmo a possibilidade de utilização de água durante o trabalho de parto, para alívio das dores.
  14. Parto Ativo, de Janet Balaskas
    • A preocupação básica deste livro é com o parto normal e suas variações comuns, que normalmente não necessitam de intervenção obstétrica especializada. Mulheres que se prepararam nesse sentido e depois acabaram enfrentando uma complicação inesperada ou tiveram necessidade da ajuda de medicamentos para aliviar a dor, frequentemente encontraram uma maneira de combinar o Parto Ativo com os procedimentos obstétricos.
  15. Parto com Amor, de Luciana Benatti e Marcelo Min
    • Este livro reúne histórias de mulheres para mulheres. O obra busca revelar a trajetória percorrida por nove mães – entre elas a autora – para conquistar o parto desejado. Seus medos, fraquezas e dificuldades estão aqui expostos da mesma forma com que suas alegrias e vitórias são compartilhadas. O instante do nascimento, as horas que o antecederam e os primeiros momentos de vida do bebê são eternizados em fotos.
  16. Parto Natural, mesmo após uma cesárea, de Helene Vadeboncoeur
    • Quais são os riscos? Quais são as vantagens? Qual é a melhor escolha em determinado caso? A autora, Hélène Vadeboncoeur, insere você em sua pesquisa de trinta anos sobre o parto natural após cesárea e lhe dá um vislumbre de experiências de outras mulheres através de relatos em primeira mão. Estudos científicos e experiências vivenciadas por mulheres que tiveram seus bebês pelo parto natural ajudarão a entender os procedimentos. Mesmo que você não opte por este tipo de parto, este livro será muito útil para o seu conhecimento como gestante. Relatos de experiências vivenciadas por algumas mulheres brasileiras enriquecem o conteúdo. Se depois de ler este livro você decidir manter-se longe das salas de operação para o nascimento do seu próximo bebê, você estará preparada para enfrentar um conjunto de emoções completamente diferentes.
  17. Parto Normal ou Cesárea, de Carmen Simone Grilo Diniz e Ana Cristina Duarte
    • Livro elucidativo, de autoria de especialistas no assunto, mostra a possibilidade de partos humanizados, que resultem de segurança e satisfação. Esclarecimentos que abordam os avanços da assistência médica à parturiente, contribuindo para a segurança e a sobrevivência de mães e bebês nos partos, para que não sejam considerados uma tortura às mulheres, mas uma experiência emocional, social e corporal saudável. Trata detalhadamente de temas como o direito à escolha do parto e seu planejamento, as evidências científicas a respeito do parto normal e da cesárea, a vida sexual pós-parto e a participação dos homens nos partos.
  18. Se Me Contassem o Parto, de Frédérick Leboyer
    • Se me Contassem o Parto é uma descrição original, simples, rigorosa, precisa e, ao mesmo tempo, poética, para não dizer espiritual, mística, desse processo tão rico e complexo que é o parto. Este livro em nada se parece com um trabalho de obstetrícia, ainda que nele seja constante a preocupação com a exatidão. Ele se destina tanto às futuras mamães quanto às pessoas que a assistirão (obstetras, parteiras etc.).

Não tive tempo (infelizmente) de ler metade deles, principalmente pela necessidade de dar atenção à primogênita, uma menina de 6 anos esperta e cheia de energia. Mas, alguns títulos me encantaram como Nascer SorrindoParto com Amor.

Principalmente se for o seu primeiro bebê, reserve um tempo num lugar tranquilo de introspecção e relaxamento para este tipo de leitura.

Um abraço,

No último sábado, entrei na 41ª semana de gravidez, ou seja, estamos hoje no nono dia após a DPP – Data Provável do Parto. De acordo com a Revista Crescer (artigo completo, aqui), a Organização Mundial de Saúde calcula a data provável do parto para 40 semanas após o primeiro dia da última menstruação e considera um bebê que nasce após a 42ª pós-termo. Portanto, a partir da 40ª semana e um dia, os cuidados e o acompanhamento médico devem ser redobrados. Assim, na última quarta-feira, o obstetra solicitou-me os exames Perfil Biofísico Fetal e Cardiotocografia para uma espera “responsável” (avaliação do feto e do líquido amniótico a fim de evitar riscos).

O site Baby Center Brasil explica que a cardiotocografia é um exame que verifica se o bebê está bem e detecta a presença ou não de trabalho de parto. Os cintos elásticos com sensores na barriga captam os batimentos cardíacos do bebê, a frequência e a intensidade das contrações uterinas.

A cardiotocografia é realizada em situações como:

  • Quando a bolsa rompe antes de 37 semanas de gestação.
  • Quando, no último trimestre da gravidez, a mãe acha que o bebê parou de mexer ou está mexendo bem menos.
  • Quando a gestação passa de 40 semanas, para ter certeza de que o bebê continua bem enquanto se espera o início natural do trabalho de parto.
  • Quando a mãe tem alguma doença ou complicação (hipertensão, diabete gestacional, cardiopatias, anemias, doenças reumatológicas, trombofilias).
  • Quando há suspeita de infecção dentro do saco gestacional (corioamnionite).
  • Durante o trabalho de parto, para verificar a frequência e a intensidade das contrações e ao mesmo tempo avaliar as condições do bebê.

A cardiotocografia

Passada a 38ª semana de gravidez, tenho sido bombardeada com a pergunta de para quando é o bebê, principalmente pelo Brasil ainda ser líder mundial em cesáreas e estarmos todos acostumados às gestações de até 38 ou 39 semanas. Contudo, tenho respirado fundo e mantido o foco, uma vez que, desta vez, optei pelo parto normal.

Como minha gravidez é de baixo risco, até então tenho esperado para entrar em trabalho de parto naturalmente, o que envolve menos problemas do que fazer um parto normal induzido ou uma cesárea. Por enquanto, tenho utilizado somente de métodos naturais para indução do trabalho de parto, assunto que prometo trazer em um próximo post.

Um abraço,

Neste ano, a Páscoa cairá no dia 27 de março – próximo domingo, e todos sabemos que os ovos de chocolate são um símbolo pascal. Para chocólatras como eu, uma alegria, para pais ou responsáveis de crianças com alergia à proteína do leite de vaca – APLV – mais um motivo de angústia e preocupação.

Para quem está nos conhecendo agora, descobrimos a APLV da primogênita em 2013 e 2014 foi a primeira Páscoa após a descoberta da  sua alergia. Assim, escrevi um post inteiro contanto como lidamos com as festas de escola na semana de comemoração à Páscoa e com as reuniões de amigos e familiares (post completo, aqui).

Neste post, contei também que em 2014 presenteamos nossa pequena com um coelhinho de verdade (seu primeiro bichinho de estimação), que recebeu o nome de Olaf e está conosco até hoje. E o fato de termos um coelho e sabermos o quanto ele precisa de cuidado e atenção, me inspirou a escrever o post “Não presenteie com coelhos de verdade!“, incentivando a posse responsável. Ou seja, ao adotar ou presentear alguém com um coelho, verifique se quem vai receber o presente tem, de fato, o desejo de ter o animal e condições de cuidar dele de maneira adequada.

Após a descoberta da APLV, este é o segundo ano que minha filha poderá consumir ovos de Páscoa sem nos preocuparmos com a dieta de restrição ao leite de vaca. Contudo, esta ainda é uma época que me faz relembrar de todos os cuidados que tivemos de ter com sua alimentação, seja na escola, no nosso círculo de amigos e em meio à nossa família. Por isso, hoje trago uma lista de 6 fabricantes de ovos de Páscoa sem leite de vaca para ajudá-los na compra.

  1. Olvebra
  2. SOS Alergia
  3. Chocolife
  4. Genevy Chocolates Especiais
  5. Chubby Vegan
  6. VegVida (para retirada em Campinas/SP)
6 Fabricantes de ovos de Páscoa sem Leite de Vaca

Ovo de Páscoa VegVida

Humm! Deu até água na boca, não é mesmo?

Feliz Páscoa!

Atenção: Não compre ovos de Páscoa sem lactose para alérgicos à proteína do leite de vaca, pois estes não contém um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos lácteos. Contudo, indivíduos com APLV reagem à outras proteínas do leite, não somente à lactose. Além disso, certifique-se de que os Ovos de Páscoa sem leite de vaca são produzidos em maquinário exclusivo.

Um abraço,