Juntos não Somos Raros

1 de Dezembro de 2014

Foi através do grupo fechado do Facebook chamado Amigas da Alergia do qual participo, que tomei conhecimento sobre a campanha “Juntos não Somos Raros”. Durante apenas 3 dias foi solicitado que mães cujos filhos possuam algum tipo de alergia alimentar, tirassem uma foto com camiseta branca, em fundo branco, com a placa EU SOU RARO. Durante este curto espaço de tempo, 232 mães mobilizaram-se e cederam suas imagens para a campanha.

O intuito da campanha “Juntos não Somos Raros” é conscientizar as pessoas sobre a existência das alergias alimentares na infância.

Assista abaixo o vídeo educacional, sem fins lucrativos, e aproveite para compartilhá-lo. Afinal de contas, estamos todas aqui para provar que a alergia alimentar na infância NÃO é rara.

Um grande abraço,

Mari.

Encontrei no site Pediatra Online, o fluxograma de terapia nutricional na Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV), um artigo do Doutor José Cesar Junqueira, gastroenterologista pediátrica. E, além do fluxograma, dividirei com vocês como foi o fluxo de terapia nutricional da minha filha.

Fluxograma de terapia nutricional na APLV

A primeira suspeita de Alergia Alimentar da minha filha aconteceu quando ela acabara de completar 1 mês de vida  (citada brevemente no post Leite de Soja). Durante a consulta com o pediatra, o mesmo indicou que complementássemos sua amamentação com a fórmula infantil NAN. Logo no início da introdução da fórmula, a minha filha acordou completamente empolada (IgE mediada). Assim, corri para o pediatra e como ela era muito nova para um teste de alergia, o mesmo supôs que ela tivesse intolerância à lactose e indicou que trocássemos o NAN pela fórmula de soja. Usamos a fórmula infantil Aptamil 1, da Danone.

Dúvidas para identificar se o seu bebê possui manifestações mediadas ou não mediadas? São reações mediadas por IgE aquelas que ocorrem de minutos a duas horas após a ingestão do alimento alergênico. Manifestações não IgE-mediadas, ocorrem 48 horas ou até uma semana após o contato.

Analisando o fluxograma de terapia nutricional na APLV, você deve estar se perguntando por que o pediatra indicou a fórmula de soja, quando deveria indicar a fórmula extensamente hidrolisada se a minha filha tinha apenas um mês de vida. Infelizmente esta pergunta eu também não sei responder. É por este motivo que acredito que informação é tudo! Na época, cheguei a questioná-lo sobre o acontecia nos casos dos responsáveis pelo bebê não ter condições de pagar o alto preço da fórmula de soja (sem saber da existência da fórmula extensamente hidrolisada), e ele me respondeu que nesses casos a alimentação da criança passaria a ser complementada com chás(!). Hoje sei que a fórmula extensamente hidrolisada pode ser obtida gratuitamente através de um programa do governo (saiba mais, aqui).

Seguimos a orientação do pediatra de mantermos a fórmula de soja até que ela completasse 1 ano. Após esta idade, foi introduzido o leite de vaca em sua dieta e sem manifestações alérgicas aparentes seguimos assim até que ela completasse pouco mais de 3 anos.

Como contei para vocês no post A descoberta da Alergia à Proteína do Leite de Vaca – APLV, com pouco mais de 3 anos minha filha apresentou tosse e dermatite atópica. Foi tirado raio-X do seu pulmão e foi descoberta uma pneumonia silenciosa. Após a alta da internação, nos foram pedidos diversos exames onde descobrimos sua APLV. Com isso, passamos para o fluxo dieta extensamente hidrolisada que consiste na retirada dos alimentos com proteínas do leite de vaca da sua dieta.

Após um ano em dieta, iniciamos o teste de provocação, que significa a liberação pelo médico dos alimentos antes proibidos para avaliar a reação da minha filha. Graças a Deus, seu organismo não tem manifestado qualquer reação e por isso estamos mantendo a proteína do leite de vaca em sua dieta.

Encontrou muitas siglas neste artigo? Consulte nosso dicionário APLV clicando aqui.

Acesse o artigo do Doutor José Cesar Junqueira, aqui.

Abraços,

Mari.

O Blog Desafio Mamãe é um Blog materno criado após a descoberta da alergia à proteína do leite de vaca (APLV) da minha filha. Muitas pessoas chegam até o Blog buscando na web por assuntos relacionados a esta alergia.

E, embora possamos encontrar muitas informações sobre APLV em páginas da web, Blogs e grupos virtuais do Facebook, este ainda é um mundo desconhecido para as pessoas que não possuem contato com alérgicos.

Quando minha filha foi diagnosticada como APLV, fazia parte deste mundo que nada conhecia sobre o assunto e me desesperei, me perguntando “por quê” e “e agora?”. Foi por este motivo que escrevi o post “Dicionário APLV“, para tentar ajudar mamães na mesma situação. E, de acordo com o número de acessos, tem dado certo! Além disso, o site Põe no Rótulo, campanha de grande notoriedade no Brasil, citou nosso “dicionário”, me deixando ainda mais feliz por agregar informação na web sobre este tipo de alergia alimentar.

Meu filho foi diagnosticado com APLV, e agora?

Para quem ainda conhece, o site da campanha Põe no Rótulo traz notícias, receitas, informações sobre rotulagem de alimentos e outras informações de grande ajuda sobre a APLV, como a cartilha da Alergia Alimentar.

Meu filho foi diagnosticado com APLV, e agora?

Não deixe de acessar e fazer o download da sua cartilha! Clique aqui.

Deseja saber onde mais o Blog Desafio Mamãe apareceu? Acesse o menu Na Mídia.

Um abraço,

Mari.