Tenho percebido que uma dúvida que assola as mães de crianças com APLV – Alergia à Proteína do Leite de Vaca – é com que especialidade médica tratar esta alergia.

Especialidade médica para o trato da APLV

Através da experiência adquirida com a alergia da minha filha, pude observar que os responsáveis pelas crianças escolhem a especialidade de acordo com o sintoma da APLV, que são urticárias, dificuldade respiratória, angioedema e problemas gastrointestinais.

Normalmente, sintomas como diarreia, vômitos e dores abdominais fazem com que os responsáveis pela criança procurem por gastroenterologistas. Sintomas como placas avermelhadas pelo corpo e inchaço nos lábios e nos olhos, levam os responsáveis pela criança aos alergistas. E falta de ar, sensação de “fechar a garganta” e demais problemas no trato respiratório, dirigem os responsáveis pela criança aos pneumologistas.

No relato da descoberta da APLV da minha filha (leia o relato completo, aqui), contei que seus sintomas foram placas avermelhadas pelo corpo e pneumonia. Ao ter alta do hospital, o médico responsável durante sua internação solicitou que procurássemos um pneumologista para prolongarmos o acompanhamento médico. Foi então que encontrei o Dr. Rubens Tadeu Bonomo, do Centro de Assistência ao “Bebê Chiador” e Prevenção das Doenças Crônicas na Infância e Adolescência.

Até hoje, o Dr. Rubens trata da alergia da minha filha, e ele foi responsável pela sua dieta de restrição ao leite de vaca e recentemente pelo teste de provocação. A cada consulta, que ocorrem há mais de um ano, ainda são muitas as minhas dúvidas, que pacientemente são sempre esclarecidas por ele.

Na clínica são tratados problemas de alergia como asma, bronquite, dermatite atópica, eczema,  estrófulo (picada de insetos), rinite e urticária, além de infecções de repetição como amigdalites, bronquiolites, faringites, furunculose, laringites, otites, pneumonias e sinusites.

Um bom médico, deve ser recomendado!

Saiba mais em: www.provacin.com.br | www.bebechiador.blogspot.com.br

Um abraço,

Mari.

Presunto contém leite de vaca?

Diferente do salame (como por exemplo os salames da marca Sadia) que contém leite de vaca em pó em sua composição, o presunto não contém leite de vaca.

Mas, atenção! O presunto, assim como outros alimentos que não contém leite de vaca em sua composição, podem estar contaminados através do que denomina-se contaminação cruzada.

A contaminação cruzada pode ocorrer através dos equipamentos, utensílios e bancadas, usados durante a manipulação dos alimentos, mas também através dos manipuladores (mãos e vestuário de proteção).

As micro quantidades do leite de vaca, resultantes da contaminação cruzada de produtos que não contém por produtos que contém leite de vaca, chamam-se traços de leite.

Portanto, se você ou seu filho(a) possui alergia à proteína do leite de vaca, não consuma presunto e outros frios fatiados em padarias, restaurantes e hotéis, pois costuma-se dividir a mesma máquina onde são manipulados produtos que contém leite de vaca ou derivados. O presunto deve ser cortado em casa, onde você tem maior controle dos ingredientes que farão parte da alimentação do alérgico.

O Blog Desafio Mamãe também tratou deste assunto aqui e aqui.

Um abraço, Mari.

Desde que descobri  a alergia à proteína do leite de vaca da minha filha, tenho lido artigos que dizem que o leite de cabra é uma alternativa para alérgicos ao leite de vaca. Em contrapartida, muitos profissionais da saúde informam que a proteína do leite da cabra e da ovelha possuem semelhança genética de aproximadamente 90% com a da vaca, sendo comum o desenvolvimento de alergia cruzada a estes alimentos, ou seja, o organismo do alérgico reconhece todos esses leites como se fossem o mesmo.

No site do Dr. Maciel (leia a matéria na íntegra, clicando aqui), por exemplo, encontramos a seguinte informação:

Estima-se que 3% a 8% das crianças do mundo com menos de 3 anos são alérgicas às proteínas do leite de vaca . Já em relação ao leite de cabra esse valor aproxima-se de zero. Como alternativa ao leite de vaca é o uso de fórmulas à base de soja. Entretanto, de 25% a 50% dessas crianças também apresentam sintomas de intolerâncias às fórmulas.

Não confunda intolerância à lactose com alergia às proteínas do leite. A intolerância costuma melhorar com o passar do tempo, por causa do amadurecimento do sistema digestivo. Já a alergia, é causada por uma predisposição genética e tende a acompanhar a pessoa por toda a vida.

O leite de cabra tem sido um substituto satisfatório nos casos de crianças e adultos alérgicos às proteínas do leite de vaca, que são: caseína alfa-s1 e lactoalbumina.

A caseína do leite de cabra tem uma estrutura diferente, ele possui caseína-ß, caseína alfa-s2 e pouca quantidade de caseína alfa-s1. Isto explica a boa tolerância ao leite de cabra pelas pessoas que são sensíveis ao leite de vaca.

O fato é que muitas mães, assim como eu, tem medo das reações alérgicas que seus filhos podem ter ao realizar o teste de introdução do leite de cabra em suas dietas.

Em maio deste ano, recebi a proposta da empresa CCA LATICÍNIOS,  líder e pioneira no mercado de laticínios caprinos no Brasil, para resenha dos produtos da marca CAPRILAT. Confesso que fiquei apreensiva no primeiro momento, mas resolvi enfrentar o medo e experimentar os produtos.

Os produtos chegaram há cerca de 10 dias, e o fato de estarmos fazendo o Teste de Provocação, encorajou-me ainda mais para o teste de introdução do leite de cabra em sua dieta. Como a alergia alimentar da minha filha é  mediadas por IgE, ou seja, que ocorrem de minutos até duas horas após a ingestão do alimento, fica mais fácil de reconhecer o alimento que lhe causou a reação alérgica.

Outro fator relevante para este relato é que o Blog Desafio Mamãe tem compromisso com a verdade, o que significa que a real impressão e reação ao produto serão informados aqui.

Minha filha e eu experimentamos o leite de cabra em duas versões: longa vida (integral e light) e em pó (integral e instantâneo). Assim como a minha filha não vem reagindo ao Teste de Provocação com o leite de vaca, também não reagiu ao leite de cabra. E, assim como não estou oferecendo o leite de vaca no copo para ela, também não o fiz com o leite de cabra. A introdução do alimento ocorreu em forma de ingredientes de outros alimentos, como bolos e batidos em pequenas quantidades com frutas. A oferta do leite de vaca e do leite de cabra é realizada com intervalos de 1 a 2 dias, somente 1 vez por dia, preferencialmente no lanche da tarde.

Em relação aos sabores dos produtos, relatarei a minha opinião, pois ela ainda não sabe fazer este tipo de comparação: o leite de cabra na versão longa vida possui textura, cor e aroma do leite de vaca. O gosto é um pouquinho mais acentuado, mas mais leve do que o leite de soja que a minha filha consome há um ano. E, conforme diz o site da empresa, realmente possui uma digestão mais rápida do que o leite de vaca.

O leite de cabra em pó instantâneo é muito parecido com o leite em pó Ninho em todos os aspectos.  Tente fazer o teste de serví-lo sem mostrar a embalagem, eles serão facilmente confundidos. Ainda não experimentei o leite de cabra em pó integral, pois fiquei com receio de abrir todos eles de uma só vez e não darmos conta de consumirmos antes da validade.

Para mais informações sobre o leite de cabra, receitas e saber onde comprar, acesse o site da empresa clicando aqui.

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Um abraço,