Na última semana, falamos sobre endometriose, que pode dificultar a gravidez ou ainda causar infertilidade, no post Mitos e Verdades da Endometriose, com a palavra do Dr. Domingos Mantelli. Hoje, falaremos de outros 5 fatores que podem prejudicar a fertilidade da mulher, com a palavra do Dr. Alberto Guimarães, o obstetra que assistiu ao parto da Maria Julia, minha caçula.

Quem acompanha o Blog Desafio Mamãe, conheceu o Dr. Alberto Guimarães, ginecologista, obstetra e precursor do Parto sem Medo, através dos posts O profissional defensor do conceito de parto humanizado x planos de saúde e Escolhendo o obstetra para assistência ao parto. Aqui você pode ler um relato de parto natural humanizado hospitalar assistido pelo Dr. Alberto Guimarães e aqui conferir o relato de parto da Maria Julia.

De acordo com o Dr. Alberto Guimarães, muitas pacientes têm dúvidas sobre a dificuldade de engravidar. Assim, conheça agora os cinco fatores que podem prejudicar a fertilidade da mulher:

  1. Cigarro: Conhecido como o vilão da saúde, ele também é prejudicial para quem planeja ter filhos. Segundo estudos, 13% dos casos de infertilidade estão ligados ao fumo. O tabaco deteriora os óvulos e aumenta os riscos de aborto, gravidez ectópica e menopausa precoce;
  2. Idade: Quando a mulher nasce, tem um estoque de óvulos que nunca aumenta, ao contrário disso, ele vai diminuindo em qualidade e quantidade, com o passar do tempo, graças ao envelhecimento. Isto aumenta o risco de abortos, doenças cromossômicas (como a Síndrome de Down) e a infertilidade;
  3. Obesidade: Reconhecida como um dos principais problemas dos países desenvolvidos, a obesidade afeta a fertilidade da mulher. Capaz de influenciar na longevidade e qualidade dos óvulos, ela leva ao desregulamento do ciclo menstrual e a ovulação não efetiva;
  4. Estresse: Se manter distante dele é importante para a qualidade de vida, principalmente de quem está tentando engravidar. Mulheres estressadas apresentam 29% menos chance de engravidar, segundo estudo feito pela Ohio State University College of Medicine, em 2014;
  5. Medicamentos: Apesar de resolverem alguns problemas, os remédios podem causar outros. É importante ficar atenta e informar ao seu médico, sobre os medicamentos que você está tomando, antes de começar a tentar engravidar, pois existem alguns que reduzem as chances de uma gestação. Remédios para depressão, ansiedade e epilepsia, podem alterar o ciclo menstrual.

Dr. Alberto Guimarães: ginecologista, obstetra e precursor do Parto sem Medo. Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

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E você? Está encontrando dificuldade para engravidar? Conte-nos nos comentários.

Um abraço,

Já parou para pensar que hoje é a primeira segunda-feira do primeiro mês de um ano novinho? Assim, reservei um post especial para ser o primeiro de 2020. Vamos falar sobre endometriose!

Já tivemos um post sobre o assunto no Blog Desafio Mamãe, quando relatei a minha primeira experiência com a doença (post aqui). Agora, conto com a ajuda do Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.

Hoje, o Dr. Domingos Mantelli traz alguns mitos e verdades da endometriose:

A endometriose é uma doença complicada que afeta cerca de 10% de pessoas com útero e em idade fértil. Aqui na clínica fazemos acompanhamentos diários de mulheres que sofrem com essa doença e buscam tratamento para aliviar a dor, possibilitar a gravidez, diminuir as lesões endometrióticas e principalmente devolver a qualidade da vida da paciente.

A endometriose é uma cólica menstrual forte?

Mito. A cólica é um dos sintomas da endometriose, muitas mulheres têm cólicas intensas antes, durante e depois da menstruação. Além das cólicas, a endometriose pode causar dor para urinar, dor pélvica crônica, dor nas costas, nas pernas e nos ombros.

A endometriose é uma doença genética.

Talvez. Se a mãe ou a irmã de uma mulher possui a doença, ela tem o risco de desenvolver a doença.

Não é possível reverter a doença.

Mito. A endometriose não tem cura, mas pode ser superada com tratamento clínico, controlando os sintomas com medicamentos, ou cirúrgico, removendo as lesões profundas.

O uso prolongado de anticoncepcionais pode “mascarar” a doença.

Verdade. Quando contínuo, o uso de pílula anticoncepcional pode encobrir a existência da endometriose. Afinal, anticoncepcionais muitas vezes são indicados como tratamento e controle dos sintomas.

Descobri a endometriose em meados de julho de 2015. E, mesmo com o diagnóstico de que a endometriose poderia dificultar uma segunda gravidez ou ainda causar infertilidade, engravidei da minha segunda filha um mês após a descoberta da endometriose, em agosto daquele ano (como contei aqui).

Mesmo sendo comum ouvir pessoas dizendo que a gravidez é uma possibilidade de cura para a doença (o que de fato acreditei que poderia ser), a endometriose não tem cura. Contudo, em 2019, voltei a sentir dores tão fortes quanto àquelas que sentia no ano da descoberta da doença.

Agora, estou realizando os exames preparatórios para a videolaparoscopia, uma cirurgia minimamente invasiva, indicada para mulheres que sofrem de endometriose. Por isso, em breve, trarei mais novidades sobre o assunto.

Dr. Domingos MantelliGinecologista e Obstetra – autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e residência médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Dr. Domingos Mantelli tem pós-graduação em Ultrassonografia Ginecológica e Obstétrica, e em Medicina Legal e Perícias Médicas.

E você? Já passou por uma videolaparoscopia, cirurgia indicada para mulheres que sofrem de endometriose? Comente!

Um abraço,

Criança brincando de herói

O período da infância é marcado pela descoberta de singularidades sobre o mundo ao redor. É durante essa fase que os valores e as percepções sobre a realidade são construídos. Por isso, investir em atividades que contribuam com o desenvolvimento saudável da criança é essencial para ter um adulto pleno.

Uma prática bem-vinda nesse processo é o desenho manual. Por meio de traços, formas e cores a criança retrata sua visão sobre as coisas e desenvolve habilidades motoras, cognitivas, sensibilidade artística, noção espacial, entre outras.

No entanto, ela também vai ter contato com os desenhos animados televisivos, e você deve ficar atento ao que o seu filho vai assistir, pois a mídia tem papel fundamental na construção da nossa visão de mundo.

Pensando nisso, a equipe Arte Piedosa preparou exclusivamente para o Blog Desafio Mamãe uma lista com 4 desenhos que ajudam no desenvolvimento infantil. Saiba quais são!

1. Go, Diego, Go!

Primo da Dora Aventura, que inclusive participa dos episódios, Diego Márquez é um protagonista aventureiro e bilíngue. O principal aspecto explorado pelo desenho além da língua é o amor ao mundo animal.

Nas cenas, são trabalhadas informações sobre os animais que precisam de resgate, identificação das espécies e detalhes sobre o hábitat. Um fato curioso é que nos episódios são explorados ambientes da América Latina e o protagonista está em uma Floresta Tropical interagindo com animais como iguanas, chinchilas e lhamas.

Uma ótima lição de conservação desde a infância! Os episódios podem ser encontrados na Netflix, e nos canais Nickelodeon e Nick Jr.

2. O Pequeno Francisco

Cena do Pequeno Francisco entre passarinhos

O desenho de São Francisco é produzido pela equipe da Arte Piedosa. O principal objetivo é ensinar princípios de amor ao próximo, generosidade, gentileza e piedade por meio das aventuras do protagonista.

Extremamente delicado, com trilhas sonoras suaves e traços leves, o desenho é uma ótima forma de ensinar valores e empatia para o seu filho desde cedo. Não precisa ser religioso para gostar da sutileza apresentada pela animação, pois várias questões como ética, por exemplo, são universais e trabalhadas nos episódios.

Conheça a história assistindo os episódios disponíveis no Youtube.

3. Miles do Amanhã

Um desenho para incentivar o seu filho a se tornar um cientista! Os pequenos vão embarcar ao lado dos protagonistas Miles e Loretta em uma grande viagem espacial. 

Durante os episódios são trabalhados resoluções de problemas naturais no contexto de astronautas, como questões de física, gravidade e distância. O desenho foi criado por meio de uma parceria entre Google, Nasa e Disney Junior.

Os dois protagonistas vivem no espaço junto com a mãe que pilota a nave. Um dos principais objetivos é despertar o amor pela ciência nas meninas, que terão em Loretta – expert em linguagem de programação – uma referência.

Você pode encontrar o desenho nos canais Disney Junior, SBT e Disney Channel.

4. A Casa do Mickey Mouse  

Mickey Mouse e seus amigos vão ensinar ao seu filho princípios de raciocínio lógico. Mas não preocupe, pois as questões não são tão difíceis e indicadas para crianças em idade pré-escolar.

Muito mais do que assistir os personagens famosos, as crianças são incentivadas as resolverem os enigmas que envolvem cálculo, princípios de geometria e leitura de códigos. Tudo é feito de forma natural e com adaptação para as situações do dia a dia.

Além de ser uma ótima maneira de se divertir, também é uma forma de aprender brincando. Os episódios são disponibilizados no site do Disney Junior.

E você, tem prestado atenção nos desenhos que seu filho assiste? Conhece mais alguma animação que ajuda no desenvolvimento da criança? Compartilhe nos comentários! 

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Um abraço,