Outro dia, li um post cujo título trazia o ditado “Se quiser manter arrumada sua vida, arrume seu guarda-roupas!”. E este título me fez refletir o quanto acredito nesta afirmação! É este o motivo pelo qual tenho me empenhado para arrumar não só meu guarda-roupa, mas todos os ambientes da casa.

É natural que busquemos equilíbrio nos diversos aspectos das nossas vidas: saúde, intelectual, emocional, financeiro, familiar, amoroso, social, motivacional, espiritual, diversão, realização e felicidade. Há cerca de um ano senti necessária uma mudança profissional, o que afetaria diretamente dois aspectos da minha vida: motivacional e financeiro. Por isso, há cerca de um ano comecei organizando o: guarda-roupas.

Na verdade, não organizei apenas os guarda-roupas, mas também as gavetas, as prateleiras e muito mais. Sempre que organizo a casa, sinto renovar não só a minha vida, mas a vida da minha família. Fazendo a seleção das peças e itens que irão ficar e limpando o interior dos móveis, sinto remover energias negativas e estagnadas, abrindo espaço para o novo.

Além dos móveis, criei um cantinho de leitura para o quarto da Maria Julia (post aqui), tenho organizado os brinquedos (post aqui), documentos e lembranças das crianças (convites de aniversário, cartinhas e presentes que trazem da escola). Da mesma forma, tenho organizado as mídias digitais, revelando fotografais e criando fotolivros como já mostrei que faço aqui.

E você, tem arrumado seu guarda-roupas? Bora lá renovar as energias do seu lar?

Um abraço,

Já falei para vocês que para mim a parte mais difícil da maternidade foi a amamentação? Senão, cometi um grande erro. Mas, se ainda não disse, tentei dizer com os posts “Desmame precoce” e “Minha segunda experiência com a amamentação”. Resumidamente, amamentei minha primeira filha por 2 e minha segunda filha por 7 meses, sendo que destes, somente 3 deles foram de amamentação exclusiva, em livre demanda. Há sempre muito o que aprendermos sobre amamentação e muitos tabus a serem quebrados. Por isso, a estreia do filme “De Peito Aberto”.

De Peito Aberto é um filme sobre aleitamento materno, um documentário de Graziela Mantoanelli que conta a história de seis mães de diferentes realidades socioculturais durante os primeiros 180 dias de vida dos seus bebês. Elas vivem o desafio de amamentar os seus filhos durante o período recomendado pela Organização Mundial de Saúde para prover aleitamento materno exclusivo. Da sala de parto, onde ocorrem as primeiras mamadas, até os seis meses de vida do bebê, quando as mães oferecem um depoimento final sobre essa jornada, o filme capta emoções, embates e questões como o papel da mulher na sociedade atual, a família em diversos modelos e configurações, a relação entre maternidade e trabalho, as políticas públicas para amamentação, os interesses privados por trás do desmame precoce, entre muitas outras questões.

Ficaram doidos(as) de vontade de assistir? Eu também! Veja onde e quando:

De 3 a 9 de outubro

​Aracajú:

Cine Vitória

Brasília:

Espaço Itaú Brasília e Cine Brasília

Curitiba:

Espaço Itaú Curitiba

Palmas:

Cine Cultura Palmas

Porto Alegre:

Espaço Itaú Porto Alegre

Rio de Janeiro:

Estação Net Botafogo

Volta Redonda:

Cine Gacemss

Salvador:

Espaço Itaú Salvador

São Paulo:

Espaço Itaú Pompeia, Lasar Seagal e Cinearte (com sessão para professores cadastrados)

​Confira as sessões CineMaterna aqui.

Um abraço,

De acordo com a obra do projeto Semeando valores: cultivando leitores, são considerados pré-leitores crianças de até 3 anos – idade em que começam, na maior parte dos casos, a desenvolver a linguagem oral.

Assim, pensando numa maior aproximação da minha caçula com os livros, foi criado o cantinho de leitura em seu quarto. Seu quarto que foi modificado recentemente, há cerca de 8 meses, como contei para vocês no post O quarto novo da Maria Julia.

Cantinho de leitura, à esquerda.

Ainda de acordo com a obra, um bom canto de leitura precisa apenas de um leitor, livros e um lugar confortável para acomodar o corpo. Mas é possível fazê-lo mais aconchante se partirmos dos mesmos elementos e acrescentarmos alguns. O arquiteto Ricardo Amado, que projeta espaços de leitura do Sesc, brinquedos e exposições, em conjunto com a psicóloga e diretora da Caleidoscópio Brincadeira e Arte, Adriana Klisys, dão as seguintes dicas:

  • O espaço deve ter o necessário para ser agradável, sem enfeites em excesso. É para ser introspectivo, menos é mais.
  • Pode ser no quarto ou fora dele, o importante é estar delimitado, ser um espaço único, reconhecível.
  • Se tiver luz natural, melhor.
  • Uma luminária ou um abajur também podem aumentar o conforto e facilitar a leitura.
  • Tapete no chão, almofadas e redes são ótimas pedidas para os pequenos. Para crianças maiores, que já leem obras de mais fôlego (acima de 6 anos), uma poltrona pode ser mais indicada.
  • É bacana simular uma cabana, um esconderijo, uma “toca”. As crianças adoram ter onde entrar para ler”, diz Ricardo Amado. Em casa, nem sempre é simples, mas ele recomenda tecidos pendurados no teto.
  • Livros sempre à mão das crianças e, se possível, com as capas viradas para a frente, para facilitar a escolha.

Com a minha filha mais velha, tínhamos em nossa rotina a hora da estória, na hora de dormir. Já com a minha caçula esta rotina está sendo implantada com maior dificuldade, pela interferência das necessidades da irmã com as lições de casa. Contudo, sigo firme com o propósito de termos em nossa rotina  momentos de leitura, com tempo para ouvi-la, mostrar as ilustrações, deixar que ela fale, comente e pergunte.

Minha primogênita teve dois cantinhos de leitura antes da reforma do seu quarto. Mostrei para vocês o primeiro canto de leitura aqui e o segundo aqui. Com a reforma do seu quarto, ela passou a ter uma escrivaninha (veja aqui) que facilita a acomodação do seu corpo na execução das atividades escolares, estudar e ler sozinha, passando para a fase de leitora autônoma.

Maria Julia de pijama, pronta para dormir, com o livro escolhido.

Referências

Projeto:

Semenado Valores

Obra:

Semeando valores: cultivando leitores: livo da família: a importância da família na formação do leitor / Equipe FTD Educação – 1 ed. – São Paulo: FTD, 2018.

Onde encontrar:

Prateleiras para livros infantis: Pabimi

Gostaram do canto de leitura da Maria Julia?

Um abraço,