Cama Compartilhada

19 de Maio de 2014

Quem é que nunca viu essa imagem nas redes sociais e conhece alguém que a compartilhou dizendo: “Aqui em casa é assim!”? Isso, se não foi você mesma quem compartilhou a imagem.

Cama compartilhada

Algumas mamães abominam a ideia, mas a cama compartilhada acontece até hoje lá em casa. Agora, contarei como a cama compartilhada acabou acontecendo em nossa família.

Quando chegamos da maternidade, a minha filha passou a dormir no nosso quarto em um moisés. E assim dormiu até os seus 40 dias de vida. A partir dos 40 dias até nos mudarmos de residência, quando ela estava com 3 anos e 3 meses, ela dormia em seu próprio quarto. E tudo ocorreu bem, a troca do moisés pelo berço e a troca do berço pela mini cama.

Em maio de 2013 nos mudamos, mas seu quarto ainda não estava pronto para uso. Assim, acomodamos a sua mini cama em nosso quarto e ela dormiu muito bem, durante a noite toda. Porém, durante uma brincadeira, o estrado da mini cama quebrou e tivemos que acomodá-la em nossa cama até que o estrado fosse arrumado, o que coincidiu com o momento em que a reforma do seu quarto terminou.

Pronto, tudo estava perfeito para a sua transição da nossa cama para o seu novo quarto. Mas, como crianças são imprevisíveis, até hoje a minha filha passou a acordar durante a madrugada e correr para a nossa cama. Muitas vezes, estamos tão cansados, que não acordamos durante a madrugada para devolvê-la para o seu quarto e acabamos compartilhando a cama por horas, senão a noite toda.

Sim, e a imagem faz jus à verdade. Com a cama compartilhada o bebê/criança pode dormir muito bem sentindo a segurança física dos pais, mas os pais dormem de mau jeito e acabam por não desfrutarem de uma noite tranquila de sono. Trabalhando em uma jornada de 8 horas, assumo que muitas vezes gosto de dormir próxima da minha filha para sentir a sua presença física por mais tempo. Mas no geral, não é confortável.

Já passamos pelo período de férias e a cama compartilhada prevaleceu, pois com a nossa nova rotina (leia o post completo, aqui!), primeiramente deitamos para dormir só nós duas, e somente durante o início da madrugada é que o papai chega. Assim, deitamos juntas para dormir na minha cama e do papai e quando o papai chega, a coloca em seu quarto.

A princípio, ela despertava pouco tempo depois que estava em sua própria cama. Hoje, o tempo até este despertar tem durado mais, muitas vezes ela corre para a nossa cama faltando apenas uma ou duas horas até o horário de eu acordar.

Acredito que a minha filha decida naturalmente dormir sozinha. Logo ela precisará de mais espaço e sentirá prazer em dormir em seu quarto sem a nossa presença. O passar dos medos mais comuns segundo a sua idade (escuro, figuras animalescas e estar longe dos pais) também a ajudarão a deixar de compartilhar a nossa cama.

E você, divide a cama com o seu filho(a)? Conte-nos a sua história deixando um comentário ou Seja Colaboradora.

Um abraço,

Mari.

Mamãe em tempo integral

Confesso que não gosto da expressão “mamãe em tempo integral”, e não é porque optei por continuar trabalhando após o nascimento da minha filha. Mas, em minha opinião, esta expressão coloca num ringue a quantidade e a qualidade de horas que cada mamãe passa com o seu filho.

Antes mesmo de engravidar da minha filha, planejava colocá-la num berçário para continuar trabalhando após a licença maternidade.  Mas, com o bebê nos braços, o sentimento mudou e passei a me questionar se esta seria a melhor opção a ser tomada. E mesmo optando por continuar trabalhando, ao longo desses 4 anos, venho observando a rotina de quase uma centena de mães e filhos para garantir que, até o momento, esta opção foi acertada.

Na realidade, apenas três mamães que conheço deixaram carreiras promissoras para cuidar dos seus filhos. A primeira o fez porque trabalhava em uma cidade e morava em outra, e teve problemas com a escola do seu primogênito. Assim, optou primeiramente em deixar o seu filho aos cuidados da vovó materna até que decidiu parar de trabalhar para cuidar dele. Em seguida, teve seu segundo bebê e está muito feliz com a opção tomada. A segunda teve uma gravidez de risco do seu primeiro filho, e tomou esta decisão ao descobrir a gravidez (não planejada) do seu segundo bebê. A terceira optou por deixar de trabalhar fora para realizar o sonho de ter dois bebês em um espaço curto de tempo, uma gravidez seguida de outra.

Todas as outras mamães que conheço que deixaram de trabalhar para cuidar dos seus rebentos é porque a opção de continuar trabalhando fora não compensava financeiramente. Ou seja, o gasto com uma escola particular ou com a contratação de uma babá, era maior do que o seu salário mensal.

Além disso, conversando com as mamães que passaram a ficar em casa para dedicar-se aos afazeres domésticos e aos cuidados dos seus filhos, percebi que elas também possuem poucas horas livres para ficar com eles. Os afazeres domésticos são tão corridos e cansativos quanto o trabalho fora, o que me faz concluir que o tempo de dedicação aos pequenos acaba por ser quase os mesmos.

Porém, vale ressaltar que faço esta afirmação em um cenário que considera que a mamãe que deixou de trabalhar fora para cuidar dos seus filhos, possa contar com, no máximo, uma diarista que a ajude em uma ou duas vezes por semana, sobrando para si muitos afazeres domésticos.

Outro ponto importante a ser considerado é que valorizo as brincadeiras infantis lúdicas e considero a atenção dos pais muito importante na criação dos filhos, o que exclui da comparação mamães que consideram que o tempo que passam perto dos filhos por si só é de qualidade, e acabam usando de artifícios que eu particularmente não gosto para terem para si mais tempo livre, como jogos de videogame e computador, por exemplo.

Também estão isentas da comparação as mamães com carga horária de trabalho excessiva, que se ausentam durante tanto tempo que não possuem duas ou três horas livres em companhia dos seus filhos. Além das mamães que não possuem outra fonte de renda que não seja o fruto do seu trabalho.

E afinal, por que não gosto da expressão “mamãe em tempo integral”?

Porque levando em consideração todas as observações acima, porque esta expressão é usada muitas vezes como resposta para uma pergunta preconceituosa relacionada à escolha da mamãe que optou por ser dona de casa, não significa que uma mamãe que trabalha fora também não seja “mamãe em tempo integral”. Ou as pessoas acham que a mamãe que trabalha fora possuem um botão ON/OFF na função “mamãe”?

E mais, associar que uma mamãe é uma “mamãe em tempo integral” porque ela optou por ficar em casa desempenhando tarefas domésticas, significa associar que uma criança não é um ser humano, mas sim mais uma tarefa doméstica. E num mundo machista, tarefas domésticas são destinadas às mamães.

Este é um assunto polêmico, e em minha opinião, assim como as mamães dividem receitas sem julgarem o paladar uma da outra, as mamães também deveriam apoiarem-se quanto à opção trabalhar fora ou não sem julgarem a opção uma das outras. Pois quanto menos julgamento, mais ausência de culpa. Quanto mais ausência de culpa, mais fácil será para nós, mamães de corpo, alma e tempo integrais, tomar e retomar a decisão de trabalhar fora ou não.

Abraços,

Mari.

E ontem foi dia do papai levar a nossa princesa para a vacinação contra gripe! Sim, tínhamos perdido o prazo da campanha de vacinação contra gripe da cidade de São Paulo, mas a boa notícia é que a campanha foi prorrogada e assim pudemos vacinar a nossa filha.

Prorrogada a campanha de vacinação contra gripe

A campanha foi prorrogada até o dia 23 de maio. De acordo com o G1, a vacina está disponível em 450 unidades básicas de saúde (UBS), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

A cidade de São Paulo segue a estratégia nacional, pois o Ministério da Saúde anunciou que a campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada em todo o país. O ministério, no entanto, não fixou uma data a ser seguida em todo o país.

O objetivo é reduzir os casos de complicações e óbitos causados pela doença nas pessoas de 60 anos ou mais de idade, profissionais da saúde, gestantes, população indígena, crianças na faixa etária de 6 meses e menor que 5 anos, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias (puérperas) e quem tem doenças crônicas.

A vacina, além de proteger contra a gripe, reduz o risco de complicações respiratórias e pneumonia. São necessárias duas semanas para que comece a fazer efeito. Por isso, a campanha acontece no outono, para oferecer proteção no inverno, quando ocorre maior circulação do vírus. Adultos, inclusive gestantes, devem tomar uma dose. Ao receberem a vacina pela primeira vez, crianças de 6 meses a 5 anos devem receber duas doses com intervalo de 30 dias entre elas.

O contágio da gripe ocorre através das secreções das vias respiratórias. O vírus também é transmitido da forma indireta, por meio das mãos que podem levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz. Medidas simples como lavar as mãos com frequência ajudam a evitar o contágio.

A relação dos postos de saúde da Prefeitura de São Paulo pode ser consultada pelo telefone 156 ou pelo site.

Sempre que minha filha toma uma vacina aplicada com o uso de agulha ela chora e fica manhosa, mas é importante prevenirmos nossas crianças dos vírus causadores de doenças.

E você? Já vacinou o seu filho(a) contra gripe?

Um abraço,

Mari.