São conhecidos os pronomes de tratamento. Já fui senhorita, hoje sou senhora, madame (em francês, senhora), dona. E, preferencialmente, você (contração de Vossa Mercê). Eventualmente, quando estou com minha(s) filha(s), me chamam de “mãezinha” (Isso provavelmente acontece com você também, principalmente se seu filho(a) ainda for bebê).

Para mim, vulgo  “mãezinha”, pois assim como não gosto do termo “mãe em tempo integral” (como expliquei neste post), também não gosto de ser chamada de “mãezinha” por pessoas que desconhecem inclusive meu primeiro nome. Minhas filhas podem me chamar de mãe, mamãe, mãezinha, mainha e qualquer variante da palavra mãe. Agora, pessoas que mal me conhecem, por favor, não me chamem de “mãezinha”.

Minha caçula começou com tosse sexta-feira a noite, no entardecer do domingo a tosse piorou. Segunda-feira, às 08 da manhã, ligo para o pediatra informando tal situação. Seguindo as instruções do pediatra há 2 dias e sem melhoras, a levo para o pronto-socorro na quarta-feira. O pediatra mal a examina e receita: “Xarope de 8 em 8 horas, mãezinha”.

Minha filha mais velha chora para voltar para a escola depois das férias e se queixa que determinado coleguinha bate nas outras crianças. Após o retorno às aulas, minha filha volta a se queixar que o mesmo coleguinha bateu em outra criança, bateu em suas costas e a ameaça constantemente com o olhar e fazendo gestos com as mãos. Sem querer esperar pela reunião de pais e professores, envio reclamação via agenda e cobro providências. A professora responde: “Conversamos com o aluno, mãezinha”.

Sábado ensolarado, coloco a mais nova no carrinho e levo minhas filhas para o parque com o propósito de expô-las aos raios solares. Encontro muitas pessoas desconhecidas. Uma delas aproveita a ocasião e faz perguntas: “Quanto tempo ela tem?” – se referindo à caçula. “Qual a idade dela?” – se referindo à mais velha. “E agora, não vai tentar um menino, mãezinha”?

Mãezinha, só para as minhas filhas!

Ao meu ver, ser chamada de “mãezinha” pelos médicos significa que não sei absolutamente nada sobre a ciência médica e que estou exagerando em relação aos sintomas da minha filha. Doutores e enfermeiros, por favor, não se enganem! Uma mãe pode reconhecer os sintomas de uma enfermidade muito mais rápido do que você, pois conhece o seu filho.

Ao meu ver, ser chamada de “mãezinha” pelos professores, significa que não entendo nada de pedagogia e que estou apenas me queixando da escola. Professores, por favor, não se enganem! Uma mãe pode conhecer as dificuldades do seu filho e reconhecer situações mais graves muito mais rápido do que você, pois conhece o seu filho.

Ao meu ver, ser chamada de “mãezinha” por pessoas que não me conhecem muitas vezes não significa empatia, mas julgamento. Ei você, que tem o costume de chamar mulheres acompanhadas de seus filhos de “mãezinhas”, por favor, não se engane! Esta mulher também tem vida própria, pode fazer e ser uma infinidade de coisas, exceto a SUA mãe.

Abraços,

No dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher, e embora hoje a celebração da data tenha perdido parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial, que tal nos permitirmos refletir sobre as lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho?

Principalmente quando nos tornamos mães, vivenciamos um outro lado na vida profissional ainda marcado por preconceito e falta de consciência no mundo empresarial de que somos responsáveis, e portanto a empresa em que trabalhamos co-responsáveis, por nossas crianças, futuros cidadãos.

Seja por consequência do ainda existente preconceito, seja pela falta de consciência desta responsabilidade com o futuro por parte das empresas, ou ainda pela possibilidade de passar mais tempo com os filhos, muitas mulheres tem mergulhado no processo de implementar novos negócios: o empreendedorismo.

Assim, em parceria com o projeto Agora é que São Elas, o Blog Desafio Mamãe vai sortear dois exemplares do livro “Quais de Mim você Procura?”, um livro que surgiu com o intuito de reunir relatos de mulheres que fizeram suas histórias e conquistaram o seu lugar. Não trata-se de um manual de como agir e comportar-se, mas relatos de 50 mulheres que resgataram dentro de si a força para a mudança. Trata-se de uma fonte de inspiração. Quem sabe este não seja o primeiro passo para que as ganhadoras formem suas próprias histórias empreendedoras, melhorando assim suas condições de vida e trabalho?

Quais de Mim você Procura?

Para participar do nono sorteio do blog, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, e concorrer ao livro “Quais de Mim você Procura?”, curta a página do Blog Desafio Mamãe na rede social Facebook, clique no link “Promoções” e clique em “Quero Participar”. O sorteio será realizado no dia 08 de abril de 2016. E atenção, se você deseja clicar para participar do nosso sorteio através do celular, é preciso baixar o app Sortei.me.

Para saber mais sobre o projeto Agora é que São Elas, acesse: agoraquesaoelas.com.br.

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Um abraço,

Da última vez, trouxe para vocês a mensagem à família, por Eugênia Puebla. Hoje, trago a mensagem aos pais, por Içami Tiba, texto que também recebi em reunião de pais e mestres da escola em que minha filha estuda.

Mensagem aos pais, por Içami Tiba

Mensagem aos pais

Içami Tiba

 

Os pais podem dar alegria e

satisfação a um filho,

mas não há como lhe dar felicidade.

Os pais podem aliviar o sofrimento

enchendo-o de presentes,

mas não há como lhe comprar felicidade.

Os pais podem ser muito bem

sucedidos e felizes,

mas não há como lhe emprestar felicidade.

 

Mas os pais podem aos filhos,

dar muito amor, carinho, respeito.

Ensinar tolerância, solidariedade e cidadania.

Exigir reciprocidade, disciplina, religiosidade,

reforçar a ética e a preservação da Terra.

Pois é de tudo isso que se compõe a auto-estima.

É sobre a auto-estima que repousa a alma,

E é nesta paz que reside a felicidade.

 

Um abraço,